Quem sou eu

Terra da Garoa, SP, Brazil
Teresinha de Almeida Ramos Neves, para os familiares e amigos Tê ou Téka, profissional do Direito e da Ciência Política. Casada, mãe de três lindas filhas.De 1987 a 2008 trabalhei na Câmara de São Paulo, passando por todos os cargos de gabinete. Em 2008, um importante projeto político me levou à Câmara Municipal de Guarulhos onde ocupei os cargos de Diretora de Licitações e Contratos e Diretora de Comunicação e TV Câmara. Em 2012 fui candidata a vereadora por São Paulo e agraciada com a confiança de 5.645 cidadãos desta linda cidade. Voltei à Câmara de São Paulo, no gabinete do Vereador Pastor Edemilson Chaves, onde exerço a função de assessora jurídico-legislativo. Sou amante de bons livros, eclética por natureza, sonhadora por decisão e conquistadora pela graça de Deus. Apaixonada pela vida, não me canso de agradecer pelos obstáculos que me permitem crescer. Amo os amigos e busco a conquista dos possíveis inimigos. Não me agrado da inércia (estagnição, inatividade, apatia, preguiça) e nem da indolência (distância, frieza, desleixo, negligência) mas prezo pela excelência e pela dinâmica da vida. Minha família, minha razão; Jesus, minha maior inspiração!

EMBAIXADOR DO HAITI PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO FEDERAL PARA DISCUTIR ADOÇÃO, POR FAMÍLIAS BRASILEIRAS, DE CRIANÇAS VÍTIMAS DO TERREMOTO

Foto: Cristina Gallo
COMISSÕES / Direitos Humanos
07/04/2010 - 14h18
Comissão mista poderá visitar Haiti arrasado pelo terremoto

O senador Magno Malta (PR-ES) propôs nesta quarta-feira (7) a criação de uma comissão mista, formada por senadores e deputados, para visitar o Haiti. O objetivo é examinar pessoalmente os problemas enfrentados pelo país, arrasado por um terremoto que vitimou milhares de pessoas em janeiro último. Para ele, a visita poderia abrir caminho para o Brasil ajudar a população haitiana, especialmente crianças que ficaram órfãs.

A sugestão de Magno Malta foi feita durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) para discutir medidas para facilitar a adoção, por famílias brasileiras, de crianças órfãs haitianas. A sugestão foi aceita por senadores e deputados presentes.

O embaixador do Haiti no Brasil, Idalbert Pierre-Jean, que tomou parte da reunião, entende que a adoção de crianças órfãs haitianas em massa "deve ser evitada" e que o melhor caminho seria a permanência dos menores no país, com os seus familiares.

Para o embaixador, retirar uma criança de seu meio social, já traumatizada pelo terremoto e pela perda dos pais, poderia causar novos problemas para ela, incluindo aí dificuldades de adaptação ao novo país, à culinária e à cultura, além da perda de amizades, entre outros. Mas defendeu a chamada adoção à distância de crianças haitianas por estrangeiros.

A vereadora Ana Paula Rossi (PMDB), da cidade paulista de Osasco, concordou com o embaixador e disse que antes da adoção de um menor por qualquer família estrangeira, é necessário esgotar todas as possibilidades para que ele permaneça no país de origem, a exemplo das crianças órfãs do Haiti.

Menos burocracia
A senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) aproveitou a reunião para pedir ao governo federal que faça uma campanha destinada a informar aos brasileiros que o país possui uma nova Lei de Adoção, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ano passado. A seu ver, mais informação poderia abrir caminho para que as famílias adotassem maior número de crianças.

Apesar de apoiar medidas para facilitar a adoção de crianças do Haiti por brasileiros, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) defendeu que o país tenha uma legislação célere e menos burocrática destinada a facilitar a adoção de crianças brasileiras por brasileiros.

O presidente da CDH, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), voltou a defender a criação da Secretaria da Criança, que funcionaria junto à Presidência da República, que, observou, também cuidaria da questão da adoção.

Fonte: Cláudio Bernardo / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

MINHAS REFLEXÕES:

Importante audiência da Comissão de Direitos Humanos, como também importante proposta do Senador Magno Malta.

Entendo a posição do embaixador do Haiti, com a qual concordo, mas me surge uma pergunta: Existem famílias naquela Nação interessadas nas respectivas adoções, que consigam atender a demanda?

Penso que se a resposta for sim, é preciso seja feita uma campanha, por aquele Governo, de conscientização da importância da adoção. Mas quanto tempo seria necessário para que se conseguisse implantar esta política humanitária?;

Se a resposta for não, não há que se falar em evitar adoção por famílias estrangeiras. Aqui caberia a escolha entre “dificuldades de adaptação ao novo país, à culinária e à cultura, além da perda de amizades, entre outros” e o amor.

Neste prisma, sem a pretensão de romantizar esta difícil escolha, penso que o AMOR TRANSPÕE FRONTEIRAS.

Não há nada melhor do que se sentir amada, querida, cuidada, importante... e só o AMOR consegue nos fazer sentir assim!

Ontem eu conversava com o Senador Magno Malta que comentava sobre a decisão da constituição da comissão que irá ao Haiti ver de perto como está a situação e ele disse que é preciso que isto realmente aconteça, porque “o que os olhos não vê o coração não sente”, apesar de ressaltar que, “mesmo sem ver é muito dolorido, imagina vendo”.

Entendo esta postura do Senador como uma ação humanitária importante, que me fez refletir sobre a nossa omissão com relação a outros povos – o problema do mundo é um problema nosso mas, infelizmente, não poucas vezes, nos preocupamos somente com a nossa Nação e esquecemos as demais! Nossa conversa serviu, também, para me fazer refletir sobre o segundo maior mandamento bíblico que é “amar ao próximo como a si mesmo”.

Ainda, refletindo sobre textos bíblicos, fui levada aos textos de Mateus 18:1-5, Lucas 9:46-48 e Marcos 9:33-37, onde consta o debate dos discípulos, que tentavam apontar quem era o maior para Jesus e este, sabiamente, lhes responde:

“Quem receber esta criança em meu nome a mim me recebe; e quem receber a mim recebe aquele que me enviou; porque aquele que entre vós for o menor de todos, esse é que é o grande”

Vejo neste texto uma lição de humildade e submissão que, trazida para as crianças, precisamente, as do Haiti (tão humilhadas, sofridas, sem esperanças, desvalorizadas) poderá significar uma “luz no fim do túnel”, esperança, valorização – serão os homens que reconstruirão aquele País e mudará a sua sorte, conforme já mencionado em outro artigo deste blog: (http://teresinhaneves.blogspot.com/2010/02/criancas-do-haiti-estao-expostas-ao.html);

E, no dizer do mestre, essas crianças são “os GRANDES” que, tendo a oportunidade da adoção, reverterão o sofrimento em experiência, maturidade e garra e farão toda a diferença no mundo!

Fechando a reflexão, entendo pré matura a tese de impossibilidade de adoção das crianças do Haiti por brasileiros. Penso que é preciso ver de perto, analisar com calma, avaliar a demanda e a procura de adoção, para se chegar a qualquer conclusão, razão pela qual aplaudo a sugestão do senador Magno Malta e a decisão da Comissão de Direitos Humanos do Senado de ir ao Haiti para, melhor, opinar sobre o assunto.

No mais, insisto que precisamos orar por aquela Nação, pelas crianças, pelos governantes – são grande problemas que necessitam da direção de Deus para que alcancem a melhor solução!.

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