Quem sou eu

Terra da Garoa, SP, Brazil
Teresinha de Almeida Ramos Neves, para os familiares e amigos Tê ou Téka, profissional do Direito e da Ciência Política. Casada, mãe de três lindas filhas.De 1987 a 2008 trabalhei na Câmara de São Paulo, passando por todos os cargos de gabinete. Em 2008, um importante projeto político me levou à Câmara Municipal de Guarulhos onde ocupei os cargos de Diretora de Licitações e Contratos e Diretora de Comunicação e TV Câmara. Em 2012 fui candidata a vereadora por São Paulo e agraciada com a confiança de 5.645 cidadãos desta linda cidade. Voltei à Câmara de São Paulo, no gabinete do Vereador Pastor Edemilson Chaves, onde exerço a função de assessora jurídico-legislativo. Sou amante de bons livros, eclética por natureza, sonhadora por decisão e conquistadora pela graça de Deus. Apaixonada pela vida, não me canso de agradecer pelos obstáculos que me permitem crescer. Amo os amigos e busco a conquista dos possíveis inimigos. Não me agrado da inércia (estagnição, inatividade, apatia, preguiça) e nem da indolência (distância, frieza, desleixo, negligência) mas prezo pela excelência e pela dinâmica da vida. Minha família, minha razão; Jesus, minha maior inspiração!

Vaticano e pedofilia. Retratação de cardeal não convence. Europarlamentar quer moção de repúdio

Foto: Blog do Ivanildo


1. As águas no Vaticano estão agitadas. E não só nas duas magníficas fontes da praça São Pedro.

Uma coisa parece certa. O papa Ratzinger está cercado de trapalhões.
Convém recordar os últimos dias:

(I) O padre Cantalamessa, predicador oficial, deu um grande fora na Sexta-feira Santa ao comparar, com base na carta que diz ter recebido de um amigo judeu, o sofrimento do papa com a Shoá-Holocausto.

(II) Decano do colégio de cardeais e ex-secretário do Estado do Vaticano, o cardeal Angelo Sodano, acusado de encobrir os atos de pedofilia do fundador dos Legionários de Cristo, considerou “fuxicos” as acusações de o papa abafar casos de pedofilia.

(III) Por seu turno, o cardeal Tarcisio Bertone, o segundo homem forte do Vaticano, dado como braço direito do papa Ratzinger, sustentou, em viagem ao Chile, a correlação entre homossexualismo e pedofilia. Ou seja, chamou de criminosos todos os homossexuais.

Não bastasse, a revista Avvenire, uma publicação do alto clero romano, veiculou, ontem, um artigo da historiadora Gabriella Sartori. Ela atacou a ambiguidade de intelectuais anticlericais. Isto porque criticam a Igreja quanto ao tema pedofilia, enquanto defendem Roman Polanski, que violentou uma menina de 13 anos de idade.

2. No Parlamento Europeu, sediado em Bruxelas, o líder dos liberais democratas, Guy Verhofstad, pediu uma moção de clara condenação diante do afirmado pelo cardeal Bertone.

Segundo vaticanistas, Bertone despontava como nome certo à sucessão de Ratzinger. Agora, não mais. Como dizem, Bertone “queimou o filme”.

3. O ministro francês de relações Exteriores reagiu e considerou “inaceitável” a conexão estabelecida: “Um amalgáma inaceitável”.

4. Franco Grillini, um dos históricos ativistas do movimento gay europeu, foi mais incisivo.

A explicação do Vaticano para o fora dado pelo cardeal Bertone, segundo Franco Grillini, “é quase pior do que a gafe planetária precedente”.

5. Ontem, depois de uma conversa telefônica entre Bertone (estava no Chile) e o padre Federico Lombardi (porta-voz do Vaticano), foi acertada uma nota de esclarecimento.

Nela o Vaticano pretendeu reduzir o alcance da desinformação e da absurda colocação do cardeal Bertone.

Pela nota, em síntese, Bertone teria referido-se apenas a um levantamento feito pela Igreja sobre efebofilia. Ou seja, os padres pedófilos seriam homossexuais, conforme levantamento realizado pela Igreja e referente a um arco de tempo de cinco anos, com termo inicial em 2001: 3 mil casos analisados.

PANO RÁPIDO. No comunicado, a Santa Sé deu um tiro no pé ao afirmar que o secretário de Estado falava dos abusos da Igreja. E “que não compete às autoridades eclesiásticas fazerem afirmações generalizadas de natureza médico-psicológica”.

Diante da nota, pode-se concluir que, para Bertone, todos os padres homossexuais são pedófilos.

Por: Wálter Fanganiello Maierovitch

MINHAS REFLEXÕES

Primeiro, dizer que este artigo publicado no blog do Maierovitch é o resumo mais completo que vi publicado,com qual concordo "ipsis literis", razão pela qual publico.

Segundo, quero refletir sobre a fala do Cardeal Bertone que sustentou, em viagem ao Chile, a correlação entre homossexualismo e pedofilia, chamando, portanto, de criminosos todos os homossexuais. Achei um absurdo!!

Meus seguidores sabem que eu sou contra qualquer discriminação, luto pela respeito a opção religiosa, sexual,...

Tenho, aqui, vários artigos postados contra o PLC 122 que trata de proteção aos homossexuais e, ao contrário do que se pensa, entendo que qualquer individualização já é forma de discriminação; muito pior se esta se der em detrimento de outro direito, neste caso, liberdade religiosa!

No caso em análise - a declaração do Cardeal Bertone, vejo que aos homossexuais foi imputado um crime bárbaro, sem qualquer pudor! Penso que na intenção de "abafar" a responsabilidade da igreja católica, sobrou para os homossexuais. Discordo!! Acho um absurdo! Não tenho a pretensão de proteger os homossexuais, nem outrem que veja seu direito sendo lesado; só quero refletir e analisar algumas injustiças cometidas em decorrência da imaturidade, egoísmo que, por vezes, nos leva a olhar só o nosso nariz!

Entendo que "se enrolariam" menos se todos assumissem os erros da igreja católica (o que pode acontecer com qualquer entidade religiosa) e pedir desculpas! (mas todos, não só o Papa).

Quero aproveitar para fazer uma crítica à estrutura da igreja católica no que diz respeito a opção pelo celibato. Não sou expert no assunto, mas penso que vai ao encontro da natureza do homem! Sem a pretensão de justificar os atos dos padres (nada justifica o abuso sexual de crianças!!! Terão de responder por seus atos!!!), esta pode ser a raiz do problema!

Eles (padres que aderem ao celibato) tentam, mas não conseguem porque não foi assim que Deus os fez!! Assim, as crianças, que são as mais vulneráveis, acabam sendo vitimadas por uma estrutura que, a princípio, pretende "santificar" o sacerdote! (Eles são santificados mas as crianças que carregam a cruz!)

Em regra, não acho que eles optem, do ponto de vista sexual, pelas crianças, mas são elas que estão mais próximas e são fáceis de serem convencidas e caladas! Na verdade, o animus do agente está na relação sexual e não na opção por crianças!

Agora, certo é que, com a prática habitual, pode ser despertado o desejo direcionado, aí sim o ato será tipificado como pedofilia!

Mas, por que não cortar o mal pela raiz?

Quer mais pecado do que o abuso sexual de crianças??

Vale pensar!!!

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