Quem sou eu

Terra da Garoa, SP, Brazil
Teresinha de Almeida Ramos Neves, para os familiares e amigos Tê ou Téka, profissional do Direito e da Ciência Política. Casada, mãe de três lindas filhas.De 1987 a 2008 trabalhei na Câmara de São Paulo, passando por todos os cargos de gabinete. Em 2008, um importante projeto político me levou à Câmara Municipal de Guarulhos onde ocupei os cargos de Diretora de Licitações e Contratos e Diretora de Comunicação e TV Câmara. Em 2012 fui candidata a vereadora por São Paulo e agraciada com a confiança de 5.645 cidadãos desta linda cidade. Voltei à Câmara de São Paulo, no gabinete do Vereador Pastor Edemilson Chaves, onde exerço a função de assessora jurídico-legislativo. Sou amante de bons livros, eclética por natureza, sonhadora por decisão e conquistadora pela graça de Deus. Apaixonada pela vida, não me canso de agradecer pelos obstáculos que me permitem crescer. Amo os amigos e busco a conquista dos possíveis inimigos. Não me agrado da inércia (estagnição, inatividade, apatia, preguiça) e nem da indolência (distância, frieza, desleixo, negligência) mas prezo pela excelência e pela dinâmica da vida. Minha família, minha razão; Jesus, minha maior inspiração!

Escolas em alerta contra as 'pulseiras do sexo'

27 de março de 2010 • 15h06 • atualizado às 15h11

Escolas do Rio de Janeiro estão fechando o cerco contra as 'pulseiras do sexo', versão bem mais maliciosa da antiga 'salada mista' - febre entre crianças e adolescentes. As instituições começaram a alertar os pais, que estão sendo convocados como aliados na 'queda de braço' contra o que consideram uma perigosa brincadeira. Circular de colégio alerta até para ataques de moradores de rua a meninas na saída da aula para que pratiquem com eles o ato identificado pela cor da pulseira. E, segundo a ONG Safernet, que atua na prevenção de crimes virtuais, o jogo, que já é praticado na Internet, atrai pedófilos, interessados em aliciar menores.

A brincadeira, ainda desconhecida por muitos pais, consiste em usar pulseiras de silicone de cores variadas, cada uma representando uma ação íntima, de simples abraços a posições sexuais. Cada vez que um colega consegue arrebentar uma pulseira, tem direito a consumar a ação correspondente ao que determina o adereço, já no pulso de crianças.

O 'jogo das pulseiras' surgiu em 2006 na Inglaterra, onde recebeu o nome de 'snap' (estouro, em inglês). Nos Estados Unidos, a moda foi banida após casos de coação sexual. A mania chegou ao Brasil no fim do ano passado e já virou caso de polícia em outros estados e cidades. Em Santa Catarina, alguns municípios aprovaram leis proibindo as 'pulseiras do sexo'. O mesmo aconteceu em escolas de Minas Gerais e de São Paulo. No Rio, a febre das pulseiras ganhou força no início do ano e já tomou conta de unidades de ensino públicas e privadas.

Em circular aos responsáveis, o Colégio Franco Brasileiro, em Laranjeiras, alerta para o problema. "Há 'estranhos' na rua que puxam essas pulseiras do braço das meninas, obrigando-as a praticarem com eles ações correspondentes aos ditos prêmios", alerta um trecho do aviso, que está no site do colégio.
O sindicato das escolas particulares do Rio (Sinepe) orienta as unidades a buscarem diálogo com pais e alunos sobre o assunto. "Cada escola, de acordo com sua metodologia, deve conversar com pais e alunos", afirma Victor Notrica, presidente do Sinepe. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, professores já abordam o tema nas salas de aula, dentro da 'Orientação Sexual'.
Pré-adolescentes dominam o código

Uma estudante do Colégio Pedro II de só 12 anos conhece as regras do jogo das pulseiras do sexo de olhos fechados: "A roxa significa beijo de língua, a azul significa sexo oral, a preta é transar mesmo". Os amigos C.F., M.C. e D.G., 16, alunos do Ensino Médio da mesma unidade, também têm as pulseiras, mas dizem que, embora saibam o significado erótico, usam o acessório por acharem bonito. "Eu gosto das cores, acho que fica legal no braço. Ninguém nunca tentou arrancar uma pulseira minha. Isso vai muito da atitude de cada um", diz M.C., com mais de 20 pulseiras, nas mais variadas cores.

Mas pré-adolescentes contam que a brincadeira é, sim, posta em prática. "Uma amiga minha teve que dar um beijo de língua. Quem usa sabe o que pode acontecer", conta A.P., 12 anos, que também usa o adereço. A dona de casa, Ana Cristina Rosário, 46 anos, se assustou ao saber o significado das pulseirinhas no braço da filha. "Não imaginava o que representava. Estou chocada e vou conversar com minha filha para que ela não use mais", alarmou-se.

Vendidas em lojas e camelôs, as pulseiras tem preço que variam de R$ 0,10 a R$ 0,20 a unidade. "Vendo cerca de 500 pulseiras por dia. Nem sei direito o significado das cores, essa garotada de hoje está sabendo mais que a gente", conta Elisabete Mero, 54 anos, que entrou no mercado das pulseiras há duas semanas. "As mais procuradas são as de cor preta (sexo) e roxo (beijo de língua)", revela.
Pais não devem proibir

O psicólogo Julio D'Amato, professor da Universidade Federal Fluminense, acredita que proibir as crianças de usar a pulseira não é o melhor caminho. "O ideal é que os pais monitorem constantemente os filhos e conversem com eles sobre o que está envolvido no uso dessas pulseiras. Muitas vezes, a criança ou adolescente está usando por influência dos colegas, sem saber o quanto está se expondo. A proibição pode fazer com que o jovem use escondido dos pais".

Risco fez jogo virar um caso de polícia
A modalidade virtual do jogo passou a ser usada por pedófilos para aliciar menores. O alerta é da ONG Safernet. Em seu formato online, o jogo é disseminado dentro de sites de relacionamento, em comunidades que tratam exclusivamente do assunto. No Orkut, são três, cada uma com mais de 100 mil membros, maioria criança e adolescente. Nos tópicos, usuários trocam mensagens dizendo que cor de pulseira gostariam de arrebentar no braço do outro.

"Recebemos denúncias de que pedófilos estão utilizando o jogo como canal de aliciamento. Eles trocam mensagens com menores para marcar encontros. Os pais precisam conversar com os filhos e estar sempre atentos", afirma Rodrigo Nejm, diretor da Safernet. O psicólogo Julio D'Amato considera o jogo arriscado. "Expõe a criança a uma situação para a qual ela não está preparada. Esse código pode ser conhecido por indivíduos mais velhos, que serão atraídos pelas pulseiras", afirma.

Fonte: O Dia

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