Quem sou eu

Terra da Garoa, SP, Brazil
Teresinha de Almeida Ramos Neves, para os familiares e amigos Tê ou Téka, profissional do Direito e da Ciência Política. Casada, mãe de três lindas filhas.De 1987 a 2008 trabalhei na Câmara de São Paulo, passando por todos os cargos de gabinete. Em 2008, um importante projeto político me levou à Câmara Municipal de Guarulhos onde ocupei os cargos de Diretora de Licitações e Contratos e Diretora de Comunicação e TV Câmara. Em 2012 fui candidata a vereadora por São Paulo e agraciada com a confiança de 5.645 cidadãos desta linda cidade. Voltei à Câmara de São Paulo, no gabinete do Vereador Pastor Edemilson Chaves, onde exerço a função de assessora jurídico-legislativo. Sou amante de bons livros, eclética por natureza, sonhadora por decisão e conquistadora pela graça de Deus. Apaixonada pela vida, não me canso de agradecer pelos obstáculos que me permitem crescer. Amo os amigos e busco a conquista dos possíveis inimigos. Não me agrado da inércia (estagnição, inatividade, apatia, preguiça) e nem da indolência (distância, frieza, desleixo, negligência) mas prezo pela excelência e pela dinâmica da vida. Minha família, minha razão; Jesus, minha maior inspiração!

Exame para médicos formados no exterior aprova apenas 2 candidatos

28 de dezembro de 2010 0h 00
Lígia Formenti - O Estado de S.Paulo

O projeto piloto criado pelo governo para validar diplomas de médicos formados no exterior teve uma estreia melancólica. De 628 que se inscreveram no teste, aplicado em outubro, apenas 2 foram aprovados. "Foi um índice muito baixo", admitiu o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Francisco Campos. Os candidatos são, majoritariamente, brasileiros formados em universidades cubanas e bolivianas.

Diante do resultado, integrantes dos Ministérios da Educação e da Saúde, responsáveis pelo projeto, devem rediscutir a prova. "Talvez alguns pontos precisem ser mudados, como a nota mínima para aprovação", adiantou Campos. A secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari, confirmou que critérios deverão ser revistos. "Na nossa avaliação o processo é bom, só precisa de ajustes."

Para atuar no País, médicos formados no exterior, sejam estrangeiros ou brasileiros, precisam ter seu diploma reconhecido por instituições brasileiras. Cada universidade escolhe seu modelo.

Em geral, ele inclui avaliação de currículo, realização de uma prova e cobrança de uma taxa, que varia de R$ 100 a R$ 5 mil.

Com o crescente número de brasileiros formados em universidades cubanas, bolivianas e argentinas, começou um movimento para pressionar o governo para encontrar outras alternativas. A prova para validação foi a solução encontrada.

O formato prevê um teste uniforme, adotado por todas as universidades. A prova é aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do MEC. Antes da prova, um dos requisitos avaliados é a análise do currículo. Nessa peneira, de 628 candidatos, ficaram 506.

"Notamos que houve um comparecimento baixo nas provas. Dos 506 com candidatos liberados para o exame, 268 compareceram", disse Campos. "Tradicionalmente, provas de revalidação são difíceis. Isso é assim em outros países."

Qualidade. Favorável ao novo modelo proposto pelo governo, o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), Renato Azevedo Júnior, não se espanta com resultado. "Ele revela a baixa qualidade de muitas das escolas no exterior." Azevedo Júnior conta que, nos últimos anos, diante da dificuldade em obter uma vaga em escolas do País, uma legião de estudantes brasileiros vai para países próximos, em busca de um diploma de Medicina.

"É uma saída ilusória. Eles solucionam o problema atual, que é o ingresso na universidade, mas criam um outro para o futuro: a dificuldade de ingressar no mercado de trabalho."

Para ele, a baixa aprovação não deveria ser motivo para que Ministérios da Saúde e da Educação alterassem os critérios da prova. "É preciso manter o padrão. São selecionados profissionais para atender pacientes. Os critérios têm de ser firmes."

Maria Paula afirma que a matriz da prova do Inep deverá ser usada em outras avaliações, inclusive de brasileiros. "O formato, em si, é ótimo. Ajustes não significam que o nível de exigência ficará baixo."

MINHAS REFLEXÕES:
Concordo em se manter o padrão da prova, afinal, estamos tratando com profissionais que trabalham com a vida e, qualquer erro, negligência, etc põe fim a história de alguém.
Se para um bacharel em Direito passar no exame da OAB precisa passar por uma prova tão rígida, penso que, ainda mais rígida, ser deve ser a prova a ser submetido o formando em medicina.
Me preocupa o fato de brasileiros procurarem universidades no exterior para cursar medicina, porque o fazem pelo fato de não conseguirem passar nas faculdades daqui do Brasil, justamente, pela exigência e, também, diferença de oportunidades, já que um aluno de baixa condição financeira, que não pode fazer um bom cursinho, certamente, encontrará mais dificuldade que um pretendente de classe média alta.
Penso que, além desta importante prova para reconhecimento no Brasil, é preciso pensar políticas públicas que visem a igualdade de oportunidade para os vestibulandos de medicina da classe média baixa.

Nossos jovens querem cursar medicina no nosso País! Só vão para o exterior pela falta de oportunidade causada pela dificuldade em competir com os alunos de classe média alta. É preciso que se busque esta igualdade de oportunidade!
Por que o MEC não elabora um cursinho preparatório para alunos de baixa renda, que buscam oportunidade de entrar em universidades públicas, principalmente, para estes cursos mais disputados??
Mas que o faça em todo o País, com importantes critérios de fiscalização, a fim de que o aluno de baixa renda seja, também, beneficiado e não precise deixar sua família para cursar em universidade do exterior e, depois, passar por uma prova que só consegue aprovar 2 entre 268 candidatos!
Vale refletir!!!

Chico Mendes - O Preço da Floresta - Parte 5/5

CHICO MENDES - uma história de luta, em defesa da vida!!

Chico Mendes vive!

Neste dia, há 22 anos atrás, Chico Mendes foi morto por fazendeiros que reagiam ao seu ativismo em prol da defesa da floresta e das pessoas do Acre.

Durante os anos 80 Chico Mendes lutou incansavelmente e com muita coragem enquanto seus companheiros eram ameaçados e mortos. Sua liderança tornou-se reconhecida mundialmente e por isso o governo Brasileiro começou a dar respostas retirando algumas terras dos fazendeiros e transformando-as em áreas protegidas. Compreendendo a ameaça que havia se tornado, Chico Mendes fez uma declaração no Rio de Janeiro prevendo o seu assassinato, pouco antes de sua última viagem de volta ao Acre.

"Não quero flores em meu enterro, por que sei que vão arrancá-las da floresta! Quero apenas que meu assassinato sirva para acabar com a impunidade dos jagunços, sob a proteção da Polícia Federal do Acre e que, de 1975 para cá, já mataram mais de 50 pessoas como eu, líderes seringueiros que defendem a Floresta Amazônica e fazem dela um exemplo de que é possível o progresso sem destruição. Vou a Xapuri encontrar com a morte".

E isso foi o que aconteceu em 22 de dezembro de 1988, logo depois que ele chegou em casa para se reunir com sua família.

A semente tem que morrer para germinar. E foi neste dia que iniciou-se um novo ciclo da luta pela causa ambiental no Brasil e no mundo. Sem sombra de dúvidas, estamos num movimento que continua o que Chico começou. Quando agimos por um mundo sustentável, justo e feliz podemos ter a certeza de que Chico Mendes vive em nós como uma semente de esperança e inspiração.

Fonte: Movimento Marina Silva
http://www.movmarina.com.br/profiles/blogs/chico-mendes-vive

Ministra de Dilma apóia Adoção por Casais Gays, confira entrevista:


Por Redação OGalileo
20/12/2010 08:00h

A deputada federal Maria do Rosário (PT), que ocupará o Ministério dos Direitos Humanos no governo da presidente eleita, Dilma Rousseff, afirmou neste sábado que vai defender a adoção de crianças por casais homossexuais quando assumir a pasta.
Maria do Rosário, que também é pedagoga, pode encontrar dificuldades de validar sua opinião no Congresso por conta da ala evangélica. Outra questão polêmica que a deputada defende, é a concessão de aposentadoria e benefícios previdenciários a prostitutas.

"A orientação sexual das pessoas não determina se elas serão bons pais ou mães", diz a futura ministra.

Formada em Pedagogia e com mestrado em educação e violência infantil, ela criticou a forma como o aborto e a união civil entre homossexuais foram tratados nas eleições deste ano.

Confira a entrevista feita pela Folha de São Paulo:

Folha - A sra. defende pontos controversos do programa, como a concessão de benefícios previdenciários a prostitutas e a defesa da adoção por casais gays?

Maria do Rosário- A secretaria irá cumprir o plano. Quando a gente trata, por exemplo, da possibilidade de as famílias homoafetivas fazerem a adoção, nós estamos trabalhando com algo que é muito importante para as crianças em abrigos.

O Brasil deve assegurar o direito à família a essas crianças. A orientação sexual das pessoas não determina se elas serão bons pais ou mães. A superação desse preconceito é importantíssimo.

Diante dos recentes ataques a homossexuais em São Paulo, a secretaria irá elaborar políticas para a comunidade gay?

A secretaria vai intensificar o seu trabalho em relação ao combate à homofobia. Quero tratar dessa questão com a emergência que ela exige. Nós estamos diante de crimes motivados pelo ódio à condição humana dos homossexuais. Quero trabalhar com Estados e municípios para compor uma rede que consiga enfrentar essa violência com mecanismos concretos de responsabilização. Será uma das minhas primeiras medidas.

Isso inclui aprovar o projeto que criminaliza a homofobia?

Quem tem urgência não espera a lei ser votada no Congresso. Muitas vezes as legislações demoram nessa área de direitos humanos mais do que deveriam. Não vou começar pela lei, mas pela mobilização nacional.

Como a sra. avalia a forma como foram tratados o aborto e a união civil homossexual durante as eleições?

A motivação pela qual eles entraram no debate, especialmente pelos setores de oposição, foi alimentar o preconceito da sociedade brasileira e tentar com isso estabelecer dividendos eleitorais a partir dos setores conservadores. Não acho que essa é uma boa estratégia. O momento eleitoral foi um momento triste diante disso.

A sra. defende a descriminalização do aborto?

Não pretendo, ao iniciar os trabalhos da secretaria, oferecer posições que sejam mais pessoais do que aquelas de trabalho. Vou seguir plenamente o que o plano de direitos humanos estabeleceu e o que a presidente assumiu durante a campanha. Defendo o tema como uma questão de saúde pública.


(Com informações Folha de São Paulo / SRZD)


MINHAS REFLEXÕES:

Sem muita surpresa, vejo a entrevista da Ministra dos Direitos Humanos do Governo Dilma com muita preocupação. Esta escolha pode demonstrar o que pensa a Presidenta, mas preservando a sua imagem, a princípio!

Espero, sinceramente, que as promessas de campanha sejam cumpridas, ou seja, que não se faça apologia ao homossexualismo e nem haja discriminação contra as opções sexuais, religiosas, etc...

Espero que se encontre o equilíbrio, sob pena de expor a imagem daqueles políticos cristãos evangélicos, católicos,... que "colocaram sua cabeça a prêmio" pela candidatura de Dilma!

Fiquemos atentos!!!!

Duas vidas, três frutos, uma linda família!


Hoje, 17/12/2010, completo 16 (dezesseis) anos de casamento, após 06 (seis) anos de namoro, ou seja, 22 anos de convivência. Ao acordarmos, parabenizei o meu marido por ter me escolhido por sua esposa (rs...) mas, na realidade, eu quem está de parabéns por ter uma marido tão especial!

Minha metade: Celso, presente que Deus preparou, com carinho, pra mim!

Da nossa união, Larissa (15 anos), Laura (8 anos) e Sophia (8 meses de gestação), além de muitos filhos espirituais que Deus nos confiou, no ministério de discipulado.

Somos uma família feliz, alicerçada nos padrões de Deus, buscando melhorar, a cada dia!

Sobre o sacerdote da nossa casa: um marido maravilhoso, um pai exemplar, um grande profissional, um homem de Deus, que está sendo aperfeiçoado diariamente!

Sei que é um privilégio ter uma familia tão linda, um casamento abençoado mas, por certo, nem tudo é um mar de rosas... temos todos os problemas que a maioria das familias têm, mas sempre buscamos em Deus as direções que precisamos para solucioná-los!

Quero deixar, aqui, minha gratidão à Deus pela família que me deu, principalmente, pelo meu maridão Celso e dizer-lhe que TE AMO, que você é único, que não me imagino longe de você!!

Queridos leitores e seguidores, não poderia deixar de compartilhar com vocês este momento tão especial na minha vida! Obrigada pela parceira, por estar por aqui, compartilhando do meu dia a dia!






É hora de legalizar as drogas??? Ficaria, mesmo, barato??? Em que sentido???

Minhas reflexões:
Inicio este post com minhas reflexões, a fim de ressaltar, de pronto, que não concordo com a legalização da maconha, ainda que os argumentos, abaixo, sejam até convincentes, no sentido de se pensar políticas públicas de economia,... o que não consigo visualizar - os vejo, apenas, como teses que querem nos enfiar "guela a baixo".
São tantas viagens, típicas de quem curte maconha,...
A maconha é a porta de entrada de todo dependente, isto é fato!!!
Nosso entendimento é que se deve combatê-la, criminalizando, não abrindo mão do sonho de, um dia, livrar nossos filhos, vizinhos, amigos, deste tipo de viagem!!
Posto estes artigos da "Dinheiro" para manter meus leitores e seguidores informados do que se fala sobre o tema, mas longe de concordar com o que se propõe!
No meu entendimento, vocês sabem: "DROGAS, NÃO"!!!!

É hora de legalizar as drogas?

Nº EDIÇÃO: 687 03.DEZ - 21:00 Atualizado em 12.12 - 18:15
Não adianta apenas combater os traficantes. É preciso também pensar no lado do consumo. O debate sobre a descriminalização das drogas é urgente (por Ralphe Manzoni Jr.)

O tráfico de drogas é um negócio. E dos mais lucrativos, em qualquer parte do mundo. E, como todo negócio, ele é composto de fornecedores e consumidores. A ocupação do complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, pelo Exército brasileiro foi o primeiro passo para o combate do comércio ilícito de maconha ou cocaína, simbolizado pela imagem abaixo, na qual são queimadas as drogas apreendidas na operação. Mas a ação policial, transmitida ao vivo em ritmo do filme Tropa de Elite, atingiu apenas um elo dessa cadeia: a dos traficantes (os fornecedores).
Neste momento, foragidos, desorganizados e sem dinheiro, eles terão dificuldade de entregar a sua “mercadoria”. E, se o bem está escasso, a demanda não se alterou e permanece alta, a lógica de mercado é simples: os preços vão subir. Dessa forma, cria-se um importante incentivo para que mais pessoas entrem neste negócio. Afinal, quanto maior a lucratividade, mais “empreendedores” estarão dispostos a correr o risco. É preciso inverter essa lógica.
Embora o assunto seja polêmico, o momento é mais do que adequado para debater a descriminalização das drogas. Não há sensacionalismo nesta discussão. Em primeiro lugar, não se conhecem sociedades sem drogas. Desde as primeiras civilizações, o homem sempre recorreu a substâncias alucinógenas. Por mais que se criem políticas restritivas, elas serão sempre consumidas, mesmo em países fechados e teocráticos, que a combatem a ferro e fogo.
Políticos sérios também defendem essa tese da descriminalização. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, é um deles. “Se continuarmos usando a lei para colocar usuários ou pequenos traficantes na cadeia, estaremos agravando a situação”, disse recentemente.
O ex-presidente mexicano Vincent Fox também apoiou a legalização, afirmando que a proibição não conseguiu reduzir a crescente onda de violência relacionada com o narcotráfico. Relatório da Comissão Latino-americana sobre Drogas e Democracia recomendou a descriminalização das drogas leves na região. No Brasil, projeto do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) é uma rara oportunidade para colocar a legalização das drogas na pauta do Congresso Nacional.
O fato concreto é que a repressão, até agora, não foi eficaz no combate ao comércio ilegal das drogas. E isso tem significado o uso de grandes recursos do Estado. Esse dinheiro poderia ser investido em outras áreas, como em escolas, na educação e até mesmo no tratamento das pessoas dependentes quimicamente.
É preciso ressaltar que os exemplos de países que seguiram esse caminho são contraditórios. A Holanda, que permite o consumo de drogas em algumas áreas, debate atualmente se deve manter essa política, pois ela atraiu um tipo de turista indesejável ao país.
Em Portugal, estatísticas policiais mostram que, após a descriminalização, houve queda no número de crimes relacionados à ilegalidade da droga. O número de mortes por overdose também caiu de 400 para 290 por ano entre 2001 e 2006. A única certeza é que a sociedade precisa enfrentar a questão do consumo de drogas. E não é apenas prendendo traficantes que resolverá esse problema.


O barato da legalização
Legalizar a maconha pode reduzir os gastos da Segurança Pública e gerar arrecadação, mas transfere o problema para a Saúde (Por Rodolfo Borges)

O governador do Rio de Janeiro reabriu o debate: a solução para o problema do tráfico de drogas passa pela legalização da maconha. “Sou a favor da discussão sobre a legalização em plano internacional”, disse Sérgio Cabral no domingo 5, poucos dias depois da ocupação de vários morros cariocas pelas forças policiais e militares.
Ele prometeu sugerir à presidente eleita, Dilma Rousseff, que encampe um debate mundial sobre o assunto. O tema é tabu e provoca debates acalorados em vários países. Nos Estados Unidos, a proposta de legalização da erva foi vetada na Califórnia no mês passado.
Cabral desce o morro: "Sou a favor da discussão em plano internacional"
No Brasil, o ex-presidente Fernando Henrique era, até a semana passada, o político de maior expressão a tocar o dedo na ferida, defendendo a descriminalização do consumo da droga. Mas Cabral foi além.
A legalização envolve toda a cadeia produtiva desse negócio bilionário. Os defensores pregam que regulamentar a venda e o consumo enfraqueceria os traficantes, liberaria o Estado para gastar menos no combate ao crime organizado e ainda geraria receitas expressivas. “Esse dinheiro não pode mais parar no bolso dos mafiosos.
Tem de virar imposto”, defende o coronel Jorge da Silva, que foi chefe de Estado- Maior da PM do Rio de Janeiro e durante anos defendeu a repressão como melhor forma de combater o tráfico.
"É possível ganhar com a droga descriminalizada”, defende o empresário Ranieri Guimarães, que trouxe para o Brasil neste ano a organização norte-americana NORML, defensora da legalização da maconha.
Nos EUA, 14 Estados permitem o uso medicinal da maconha. Segundo o professor Jeffrey Miron, da Universidade Harvard, o país economizaria US$ 7,7 bilhões anuais no combate ao tráfico e arrecadaria pelo menos US$ 2,4 bilhões em impostos, se todos os 50 Estados liberassem a droga. No Brasil, os defensores da mudança não fizeram os cálculos. “Ainda é preciso construir um consenso em torno do assunto”, disse à DINHEIRO o deputado Paulo Teixeira, (PT-SP).
Para ele, a melhor forma de tratar o caso em nível nacional é estabelecer uma regulação restritiva, que iria descapitalizar o mercado irregular. “Espanha e Portugal permitem o cultivo da planta para uso próprio.
São exemplos a serem seguidos”, considera Rubem César Fernandes, diretor do Viva Rio. Os exemplos não se adequam à realidade do Brasil, ressalva o consultor de segurança pública George Felipe Dantas. “A legalização transforma o uso da droga em questão de saúde pública”, diz. O governo teria de investir em campanhas de prevenção, como já faz com cigarros e álcool.

Fonte: "Revista Dinheiro".

Fecho "Minhas reflexões":

Ressalta-se que não há nada de barato (no sentido econômico) na legalização das drogas, pelo contrário, custa muito caro as famílias brasileiras!!!!

O "barato" ficaria para os dependentes, que precisam se encontrar!!

Tenho uma sugestão: o "barato" é Jesus!! Ele completa a vida de todo e qualquer ser humano! Quem, verdadeiramente, teve um encontro com Ele, nunca mais precisará procurar outro refugio!

A proposta de descriminalização da maconha seria uma questão/debate de interesse público ou de interesse de determinado público???

Fiquemos atentos!!!!

EM DEBATE: Direito a Vida X Direito a Liberdade Religiosa - "Pais que impediram tranfusão da filha irão a júri popular"


Quinta, 18 de novembro de 2010, 14h39
Por Dayanne Sousa
Portal Terra

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu levar a júri popular os pais de menina que morreu em 1993 após por ter sido impedida uma transfusão de sangue. Os acusados são Testemunhas de Jeová, religião que não aprova a transfusão. Além dos pais, um médico amigo da família também será julgado.

A menina Juliana Bonfim da Silva tinha 13 anos quando faleceu após ter sido detectado que ela tinha anemia. Seus pais Ildelir Bonfim de Souza e Hélio Vitório dos Santos vão responder por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Também responde o médico José Augusto Faleiros Diniz. O TJ-SP não soube informar a relação direta do médico com o caso, mas sabe-se que ele era próximo dos pais da menina. O júri vai avaliar se ele interferiu contra a realização da transfusão. Na época, a menina estava internada em um hospital de São Vicente, no litoral paulista, por anemia.

Na decisão desta quinta-feira (18), três desembargadores votaram para levar o caso a um júri popular, conforme tinha sido decidido pelo juiz de primeira instância, em São Vicente em 2006. Outros dois desembargadores votaram para absolver o casal, mas foram minoria.

MINHAS REFLEXÕES:
Os meus seguidores e amigos sabem que sou uma defensora da liberdade religiosa. Entendo que, além da liberdade religiosa ser uma garantia constitucional, aponta para critérios de foro íntimo que devem ser respeitados.

No entanto, quando o debate fica entre o direito a liberdade religiosa e o direito a vida, aquele fica em segundo plano.
No artigo que trato do caso da Iraniana que foi condenada por apedrejamento, menciono que questões culturais, religiosas e outras não podem ser mais importantes do que a VIDA!
No caso, em análise, sou tentada a entender os critérios adotados pelos pais da menina que faleceu em 1993, vítima de anemia, que poderia ser sanada com transfusão de sangue, porém, os pais não autorizaram por questões religiosas.

Ora, se a religião ensina que não pode haver transfusão de sangue e que deve ser feita a vontade de Deus, enquanto defensora da liberdade religiosa, quase consigo compreender a decisão desses pais;

Pois bem, mas se eu sou, também, uma defensora da vida, como posso compreender a estagnação/inércia destes pais? Parece que falta amor, não é mesmo?Talvez eles entendam que o amor maior deva ser à Deus e Ele faz a sua vontade (é uma tese da liberdade religiosa em análise).

Em que pese os bons argumentos focados na liberdade religiosa, data máxima vênia, não posso concordar com o “deixar de agir” em favor da vida, amparados em conceitos religiosos!

Nossa vida é o nosso Bem Maior! Sobre ela, só Deus, em hipóteses que não dependam, mais, de nós! Assim, até o último segundo, façamos a nossa parte!

Volto a dizer: em conflitos em que se tem o direito a liberdade religiosa X o direito a liberdade vida, escolho a VIDA!

SÃO PAULO DO FUTURO - Por Ailton Barros


São Paulo do Futuro com "minhas reflexões"...


Fazendo uma viagem pelo túnel do tempo em direção ao futuro, projetamos a Cidade de São Paulo no ano de 2110, daqui a exatamente 100 anos...

Entramos na cidade através de uma lancha que percorre o rio Tietê que agora é navegável. (UAU!!)

Não existem mais às avenidas Marginais, que foram substituídas por extenso parque linear devolvendo aos rios Tietê e Pinheiros a sua várzea. (LINDO!!)

Observamos a existência de grandes avenidas expressas paralelas aos
rios e de extensas avenidas de fundo de vales conectando a cidade ao rodoanel. (É MESMO?)

Os poucos automóveis em circulação destinam-se a passeios e à viagens para fora da cidade e são movidos a pilha de hidrogênio. (NÃO TEM POLUIÇÃO??!!!)

O transporte através de Metrô corta toda a cidade sendo usado por toda a população. (DEMAIS!!)

O Pico do Jaraguá contem em seu cume a estátua de um Bandeirante e de lá parte um teleférico ligando o Pico ao Centro de Eventos e Exposições e ao Parque Anhanguera. (MEU PASSEIO DE FINAL DE SEMANA!!)

O Minhocão foi derrubado e em seu lugar corre o Trem Bala que liga São Paulo ao Rio de Janeiro em apenas 2 horas. (CIDADE MARAVILHOSA...)

O Parque do Anhembi foi transformado na “Cidade do Samba”, com a instalação dos “Barracões” das grandes escolas de sambas e dos desfiles. (SEI LÁ...)

O corredor da Avenida Celso Garcia foi revitalizado com a instalação de Metrô de superfície ligando a Penha ao Tatuapé, tornando a região do Anália Franco no maior centro comercial da cidade. (BOA PROPOSTA - CHIQUE ESTE CENTRO COMERCIAL, TIPO RUA OSCAR FREIRE??!!)

As represas Guarapiranga e Bilíngües foram recuperadas com a implantação no seu entorno de grandes Parques Ecológicos. ( PIQUE NIQUE?? BÓRA??!!)

As favelas foram erradicadas e substituídas por conjuntos habitacionais em regime de locação social. (JÁ SEI, TODOS PAGARAM, NINGUÉM INADIMPLENTE!!!)

A avenida Paulista transformou-se em um grande “Boulevard”, sediando eventos ligados à moda e exposições de peças de arte e cultura. (ESPETÁCULO/SHOW...!?!)

A avenida Faria Lima tornou-se no grande centro financeiro e empresarial da cidade sediando sucursais das maiores cidades do mundo. (NEW YORK???UAL!!)

A cidade conseguiu erradicar a miséria reintegrando os moradores de rua tendo com isso reduzido drasticamente a violência. (PAZ, MUUITA PAZ!!!)

Essa é a nossa São Paulo do futuro. Não é sonho. Porém, é preciso desenvolver, desde já, políticas públicas com planejamento e responsabilidade. (UÉ, POR QUE??, NÃO EXISTE??? PUXA, POR QUE ME ACORDARAM???rs...)

Ailton Barros é poeta, escritor, um grande amigo, sonhador, idealizador, apaixonado pela Cidade de São Paulo que, feito eu, fica sonhando com políticas públicas que transforme a nossa cidade, que a faça um referencial para o mundo! Trabalhamos juntos algumas peças orçamentárias da Cidade de São Paulo, buscando pequenas políticas públicas que, se somadas, poderão, um dia, fazer a diferença!

Feito eu, trabalha tal como um grão de areia no oceano, mas é féra, não desiste!Um exemplo a ser seguido! Sou sua fã!!

Fica, aqui, minha homenagem, amigo!!!



CNJ afasta juiz que comparou Lei Maria da Penha a ‘regras diabólicas’

Débora Santos, Do G1, em Brasília

Edílson Rodrigues ficará afastado por pelo menos 2 anos, recebendo salário.
Em 2009, o juiz foi acusado de preconceito contra a mulher.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou nesta terça-feira (9) o afastamento por pelo menos dois anos do juiz Edilson Rumbelsperger Rodrigues, da comarca de Sete Lagoas (MG). Ele foi acusado de usar linguagem discriminatória e preconceituosa em sentenças nas quais considerou inconstitucional a Lei Maria da Penha e de rejeitar pedidos de medidas contra homens que agrediram e ameaçaram suas companheiras.
Na época, Rodrigues atacou a lei em algumas sentenças, classificando-a como um “conjunto de regras diabólicas”. Ainda segundo o juiz, a “desgraça humana” teria começado por causa da mulher.
"A vingar esse conjunto de regras diabólicas, a família estará em perigo (..) Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher. Todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem", segundo trechos de decisões do juiz.
Rodrigues responde a processo administrativo no CNJ desde setembro do ano passado. Na época, ele negou que tenha havido “excesso de linguagem” e se defendeu da acusação de preconceito.
“Eu não ofendi a parte e nem a quem quer que seja. Eu me insurgi contra uma lei em tese, e mesmo assim, parte dela. Combato um feminismo exagerado, que negligencia a função paterna, que quer igualdade sim, mas fazendo questão de serem mantidas intactas todas as benesses da feminilidade”, afirmou o juiz.
Por 9 votos a 6, os membros do CNJ decidiram colocar o juiz em disponibilidade, sanção pela qual o magistrado é afastado de suas funções por pelo menos 2 anos, recebendo salário proporcional ao tempo de serviço. Só depois desse período ele pode pedir autorização para voltar a atuar.
Julgamento
O relator do caso no CNJ, Marcelo Neves, entendeu que a gravidade das falhas não justificaria a remoção do juiz para outra vara, nem a determinação da aposentadoria compulsória, por não se tratar de crime ou contravenção.
“A visão que o magistrado em causa tem da mulher entra em mortal rota de colisão com a Constituição. O juiz decidiu de costas para a Constituição. A mulher é obra prima da criação. Acho que Deus só chegou à compreensão que era Deus quando chegou ao molde da primeira mulher”, afirmou o presidente em exercício do CNJ, Carlos Ayres Britto.
MINHAS REFLEXÕES:
Um absurdo este juiz se fazer valer de um fato bíblico para fechar um entendimento sobre a Lei Maria da Penha! Sobrou para a Eva! rs...
Também não sou feminista, penso que deve haver o equilíbrio, no entanto, não há como negar, frente a tantos acontecimentos, o fato de que a mulher é bem mais frágil que o homem, tanto no aspecto físico quanto emocional! Muitas acabam apanhando por anos para não prejudicar o marido... dificilmente, o marido faria isto por ela... coisas de gente sentimental, sonhadora, que acredita que, um dia, poderá mudar/melhorar... Sei que após esta escrita, alguns vão, novamente, achar um absurdo, me entender como feminista, mas são fatos que correspondem à criação da mulher - nem melhor, nem pior, mas perfil - não há como negar!.
A "lei Maria da Penha" surgiu das necessidades e demandas de agressões feitas, em regra, pelos companheiros das mulheres! Um avanço que não pode ser desprezado ou comparado com histórias bíblicas com a finalidade de justificar a agressão do homem à mulher!!
O difícil é sabermos que esta "tese" partiu de um juiz!! Fosse de uma pessoa ignorante (no sentido de falta de conhecimento/cultura) até que era possível entender, mas de um magistrado??Ai meu Deus, onde vamos parar?rs... Realmente, este "magistrado" ficou de frente para a Bíblia e de costas para a Constituição Federal! Até ficar de frente para a Bíblia, não vejo tantos problemas, desde que haja bom senso, mas de costas para a Constituição, aí já é demais!!

Feliz o comentário do Ministro Carlos Ayres Brito, quando reconhece a importância da mulher no início da criação! Com certeza, o mundo ficaria incompleto sem a mulher mas, também, o seria sem o homem! Penso que estas duas criações é de uma perfeição...!!rs...
Concluo que é preciso compreendermos que Deus é perfeito, em tudo que faz!! A criação do homem e da mulher é um grande exemplo desta perfeição! Longe de nós ousarmos criticar tão importante criação!!!
Foi mal, Excelência!!! Quem fez o homem e a mulher foi Deus, logo, não é uma "obra diabólica"!! Reveja seus conceitos!!!

JULGAMENTO INJUSTO? APEDREJAMENTO DA IRANIANA SAKINEH - "quem não tiver pecado, atire a primeira pedra"


Dilma condena apedrejamento da iraniana Sakineh

Da BBC, via blog do Noblat

A presidente eleita, Dilma Rousseff, disse nesta quarta-feira ser "radicalmente contra" o apedrejamento da iraniana Sakineh Ashtiani, acusada de adultério e homicídio em seu país.
"Eu não tenho nenhum status oficial para fazer isso, mas (...) acho uma coisa muito bárbara o apedrejamento da Sakineh", afirmou Dilma.
"Mesmo considerando os usos e costumes de outros países, continua sendo muito bárbaro."
Mais cedo, a ativista iraniana Mina Ahadi, porta-voz do Comitê Internacional contra Apedrejamento (Icas, na sigla em inglês), disse esperar que a presidente eleita intervenha para tentar evitar a execução de Sakineh.
"Dilma é mulher e conhece bem os problemas enfrentados por mulheres", disse Mina, por telefone, à BBC Brasil.
A execução de Sakineh estava marcada para esta quarta-feira, mas não ocorreu, segundo o Icas. Com a pressão internacional contra o apedrejamento, a iraniana pode ser executada por enforcamento.
Questionada sobre a relação do Brasil com o Irã, a futura presidente disse que o diálogo continuará com todos os países do mundo.
"Nós não temos nenhuma política de agressão, de violência. Nós defendemos a paz. Aqueles que dialogarem conosco em paz, serão recebidos em paz."
Dilma disse que tem uma "posição intransigente" quanto aos direitos humanos. Ela se disse favorável a manifestações que conduzam a uma melhoria nesta área, "mas não necessariamente estrondosa".
"Muitas vezes, para conseguir melhoras nos direitos humanos, você tem de negociar", afirmou Dilma.
Em uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, Dilma disse que, em relação aos demais países em desenvolvimento, a sua linha de atuação seguirá, "sem sombra de dúvida", idêntica à conduzida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "até porque o Brasil progressivamente está virando uma potência regional".

Saiba mais sobre o caso Sakineh e veja o apelo da equipe da ONG Avaaz:

Caros amigos,

Hoje, Sakineh Ashtiani poderá ser executada pelo Irã.

Nosso protesto mundial impediu que Sakineh fosse apedrejada injustamente em julho. Agora temos 12 horas para salvar a vida dela.
Os aliados do Irã e as principais autoridades da ONU são nossa maior esperança: eles podem convencer o Irã do sério custo político desse assassinato de uma figura com alta exposição na mídia. Clique no link abaixo para enviar a eles um pedido urgente de mobilização e encaminhar este e-mail a todo o mundo. Você só gastará três minutos. A última esperança de Sakineh somos nós

http://www.avaaz.org/po/24h_to_save_sakineh/?vl

O caso de adultério de Sakineh é um trágico embuste cheio de violações de direitos humanos. Primeiro, ela foi condenada à morte por apedrejamento. Porém, o governo iraniano teve de anular a sentença depois que os filhos dela conseguiram gerar um enorme protesto contra aquele julgamento ridículo; Sakineh não domina a linguagem usada nos tribunais e os alegados incidentes de adultério aconteceram após a morte do marido dela.
Em seguida, o advogado dela foi forçado a se exilar e a acusação conseguiu inventar uma nova queixa falsa que justificaria a morte de Sakineh: o assassinato do marido dela. Apesar de isso configurar um caso de “non bis in idem” (dois julgamentos pelo mesmo crime), pois ela já está cumprindo pena por suposta cumplicidade nesse crime, Sakineh foi torturada e exibida em rede de televisão nacional para “confessar” e acabou sendo julgada culpada. O regime já prendeu dois jornalistas alemães, o advogado e o filho de Sakineh, que tem corajosamente liderado a campanha internacional para salvar a mãe. Todos continuam na prisão. O filho e advogado de Sakineh também têm sido torturados e estão sem acesso a advogados.
Agora, ativistas de direitos humanos iranianos afirmam que acaba de ser emitido um mandado de Teerã para executar Sakineh imediatamente. Ela está na lista e hoje é o dia da execução.
Campanhas persistentes fizeram o Irã anular a sentença de apedrejamento de Sakineh e atraíram a atenção de dirigentes de países que exercem influência sobre o Irã, como a Turquia e o Brasil. Agora, vamos todos erguer nossas vozes com urgência para impedir que Sakineh seja executada e sofra tratamento desumano e para libertar a própria Sakineh, seu filho e advogado e os jornalistas alemães. Envie uma mensagem para divulgar este pedido de emergência com amigos e familiares:

http://www.avaaz.org/po/24h_to_save_sakineh/?vl

Um grande protesto público tem a autoridade moral para impedir crimes atrozes. Vamos usar as 12 horas que temos para enviar uma mensagem clara: o mundo está de olho no Irã e todos estamos unidos para salvar a vida de Sakineh e contra a injustiça em qualquer lugar do mundo.

Com esperança e determinação,

Alice, Stephanie, Pascal, Giulia, Benjamin e toda a equipe da Avaaz

MINHAS REFLEXÕES:
É sabido que os Estados/Nação são independentes, cada um tem seus costumes, seu ordenamento jurídico e, em regra, não se pode interferir; no entanto, em se tratando de Direitos Humanos, existe a possibilidade de espernear, com base na Declaração Universal de Direitos Humanos, porém, ressalta-se a necessidade de o País signatário ter ratificado o documento...

Mas, independente de qualquer ratificação – recepção da norma, possíbilidade política de reverter o quadro de Sakineh, é muito difícil, para nós seres humanos, nos calar diante de um julgamento apresentado como injusto. Certo é que não estamos acompanhando esta causa de forma que nos permita opinar com precisão mas, considerando que vivemos em um País onde se preza pela proteção à Vida, não dá para fecharmos os olhos!
Vejo-me lá no texto bíblico de João 8: 1-11, onde a norma em vigor era a “Lei de Moisés”, que tinha regras severas sobre sexualidade. O castigo para o adultério, também, era a morte por apedrejamento, tanto para o homem quanto para a mulher (Levítico 20:11). Eram dignos de pena de morte: o adultério, o incesto, a homossexualidade e a bestialidade – as leis israelitas levavam a santidade do casamento muito a sério (Gênesis 2:24).
Lembrando um pouco a história da “mulher adúltera”, vemos que foi apanhada em flagrante imoralidade sexual e, conforme já dito, a lei mosaica proibia o adultério. Percebemos que podemos ver alguma similaridade entre Sakineh e aquela mulher, no que diz respeito a violação de direitos humanos e a justiça no julgamento. A lei previa que o homem e a mulher deveriam receber a mesma pena, no entanto, a mulher adúltera estava sendo condenada sozinha. Jesus, ao ser confrontado pelos escribas e fariseus, sabia que eles tinham a intenção de fazê-lo decidir entre o cumprimento da lei e o seu amor misericordioso (que lhes incomodavam). Vemos que, na maioria das vezes, este tipo de julgamento envolve interesses alheios a, efetiva, realização da justiça. Sobressaem os interesses ligados a alma, relacionados com a falta de perdão, amargura, orgulho, soberba, manipulação... mas Jesus, o homem mais inteligente que conheci, não deu o seu veredicto, pelo contrário, “passou a bola”, com toda a categoria de um rei, e disse aos escribas e fariseus: “Aqueles que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra”(João 8:7) e aguardou, com a cabeça inclinada. Lembro que a lei judaica determinava que a testemunha atirasse a primeira pedra, em caso de pecado capital. Quando Jesus levantou a cabeça perguntou à mulher adúltera: “onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?” respondeu ela: “Ninguém Senhor!”. Então Jesus lhe disse: “Nem eu tampouco te condeno: vai e não peques mais”.

Jesus fez que os religiosos escribas e fariseus tivessem uma diferente interpretação da lei, esclarecendo que o cerne era não permitir pecados. A postura de Jesus fez-lhes lembrar dos seus próprios pecados e de suas violações à “Lei de Moisés”. Lá no fundo do coração, cada um deles sabia que, em razão de seus pecados, também, mereciam sentença de morte.

Aqui, sim, vemos o equilíbrio, imprescindível para a feitura da justiça, sendo aplicado! Como haveria, ele, de permitir que pecadores julgasse outro pecador, como se estivessem isentos de tal pena? Percebam que Jesus vislumbrou vícios na tramitação do processo de julgamento da mulher adúltera e o sanou, no momento oportuno.

Em outras palavras, Jesus procurou mostrar que é preciso aprender a perdoar, olhar no espelho, avaliar os nossos erros e acusar somente se estivermos “puros de mãos e limpos de coração”. Daí o AMOR INCONDICIONAL DE JESUS, que, por vezes, tanto incomoda a humanidade!!! Esta foi a razão de sua crucificação, Ele confrontou normas, por conta deste amor, e foi condenado pelas trangressões daquele povo que, hoje, simboliza os nossos pecados! Quem teria tal coragem, só por nos amar?? À Ele não importava costumes, normas, mas a vida! Por isso morreu, mas ressuscitou e está entre nós, em espírito, nos conduzindo e ensinando a amar com o seu amor!
Sobre o caso da Iraniana Sakineh, não quero avaliar o mérito porque, conforme já dito no início, não estivemos in loco analisando os autos para ter a certeza dos fatos, mas quero seguir o pensamento de Jesus, no que diz respeito a proteção da dignidade humana, na proteção da vida. Se ela já cumpre pena por suspeita de participar como cúmplice na morte de seu marido, para que mais uma pena que lhe faça pagar com a vida? Não seria melhor deixá-la refletir sobre seus atos (se é que existiram) e rever conceitos? Isto sim seria ensiná-la, tal como Jesus fez aos escribas e fariseus! Após o cumprimento da pena poderá reavaliar seus atos e entender a mensagem de Jesus: “Vai e não peques mais”!!!
Pagar com a vida seria, realmente, uma barbárie, uma agressão imensurável aos Direitos Humanos, um retrocesso irreparável!!!

Oremos por Sakineh, pelas autoridades de seu País, para que Deus tenha misericórdia de suas vidas, para que os livrem de tanto ódio, tanta mágoa, tanta falta de amor!!!

Agradecemos à Deus por morarmos no Brasil, pelo entendimento dos nossos governantes, pela preocupação em respeitar a vida! Sabemos que, ainda, há muito a ser feito, mas lembramos que nosso País está em processo de avanço e não de retrocesso e, neste aspecto, podemos e devemos nos alegrar!

Continuemos orando pelo nosso País!!!

Paulo César Baruk - Flores em Vida (Clipe Oficial)

“FLORES EM VIDA – Um Momento de Reflexão”


Ontem, no dia em que se costuma levar flores pós morte, fizemos um evento em uma de nossas células, localizada em frente ao velório do Cemitério da Saudade, em São Miguel Paulista/SP.

Reunimos a nossa Equipe de Discipulado, ou seja, todos os líderes e líderes em treinamento das outras células para, juntos, realizarmos este evento na célula onde os anfitriões são Mario e Silvia, e líder Ivanildo (bênçãos).

O evento se deu da seguinte forma: No período da manhã distribuímos, em frente ao cemitério, convites para um evento marcado para o mesmo dia, as 18h00.

A proposta do nosso evento era mostrar a importância de oferecer “Flores em Vida”. Assim, nosso tema era: “Flores em Vida – Um Momento de Reflexão”.

Nosso foco não era discordar do costume que se tem de levar flores pós morte, mas de valorizarmos as pessoas que amamos, em vida!
Confesso que fiquei impressionada com o número de pessoas que vão aos cemitérios no dia conhecido como “finados”.

O roteiro do nosso evento foi composto de dinâmicas, músicas, video musical de Paulo Cesar Baruk “Flores em vida”, vídeo “O Trem”, sorteios; e, ao final, oferecemos “flores em vida”! Para fechar com muito carinho, oferecemos pasteis fritinhos na hora, feitos por nós com muito amor que queremos demonstrar “em vida”.

Recebemos 19 visitantes, além dos organizadores que, juntos, somamos mais ou menos 40 pessoas. Nossa proposta não era alcançar multidões – sabíamos que não tínhamos espaço e nem estrutura para tanto, mas pretendíamos, ainda que como “um grão de areia no oceano”, dar a nossa colaboração no sentido de fazê-los pensar sobre a importância de valorizarmos as pessoas e a nós mesmos, enquanto há vida! Quem sabe, no próximo ano, fazemos um evento maior né?

Confesso que fui muita ministrada, principalmente, com o vídeo “Flores em Vida”, do Baruk, já que nos faz pensar em quantas vezes priorizamos o nosso trabalho, o nosso lazer, deixamos de atender a importantes ligações de pessoas amadas, talvez por um desgaste ou outro motivo qualquer... mas, o fato é que, quando percebemos e tentamos reverter o quadro, perdemos a oportunidade de dar “flores em vida”.

É muito triste percebermos um erro e não, mais, termos a oportunidade de repará-lo! Por esta razão, fizemos este evento! Penso que alcançamos o nosso objetivo!

É gratificante poder, juntos, pensarmos em nossa vida e decidirmos rever conceitos, reavaliarmos nossas decisões e alcançarmos uma mudança que nos fará mais felizes!

Agradecemos à TODOS (líderes, líderes em treinamento, liderados...) que somaram para a realização deste evento, em especial, aos anfitriões que abriram não só as portas de sua casa mas, também, de seu coração, para nos receber;

Em, ainda, mais especial, agradecemos à Deus por nos dar esta oportunidade, por levantar pessoas ungidas dispostas a nos abençoar; por nos mostrar importantes caminhos que nos levam a uma vida melhor, por nos capacitar – à Ele toda honra, glória e majestade!!

Da nossa parte, ressaltamos: eis-nos aqui, à disposição do reino, prontos para servir, na condição de, sempre, devedores do amor de Deus!

DEFINIDA EQUIPE DE TRANSIÇÃO PARA O PRÓXIMO GOVERNO: Coordenação de transição será feita por Temer, Dutra, Cardozo e Palocci

Equipe de transição começa a trabalhar a partir de 8 de novembro

A coordenação política da equipe de transição do governo de Dilma Rousseff ficará a cargo do vice-presidente eleito Michel Temer (PMDB), do presidente do PT, José Eduardo Dutra, e dos deputados federais Antonio Palocci (PT-SP) e José Eduardo Cardozo (PT-SP), informou nota divulgada nesta terça-feira (2) pela assessoria da presidente eleita.
Dutra, Palocci e Cardozo atuaram na coordenação da campanha de Dilma. Ao lado de Temer, vão comandar uma equipe de até 50 pessoas durante a transição.
Segundo José Eduardo Dutra, será encaminhada para a Casa Civil uma lista inicial com 30 nomes, todos "eminentemente técnicos", para integrar a equipe de transição. Não foram divulgados os nomes da lista.
Dutra afirmou que o trabalho de coordenação não vai definir a composição de governo.
"Esse é um trabalho técnico, que naturalmente tem uma supervisão política formada por essas pessoas. A questão da composição de governo está sendo feita através de conversas minhas com os diversos partidos, e que depois quem irá definir essa questão será a presidente da República", declarou.
Sobre a relação com Temer, o petista foi perguntado se o vice de Dilma terá papel inferior ao dele. "O Michel Temer é o vice-presidente eleito. Na verdade, se há alguma subordinação aí, é minha a ele", disse.
O presidente do PT afirmou que vai conversar com representantes de todos os partidos da base aliada para recolher sugestões sobre a composição e as diretrizes para o próximo governo. O primeiro partido a ser ouvido é o PMDB. Na noite desta terça (2), está programado um jantar entre Dutra, Michel Temer e líderes do PMDB, na casa do vice-presidente eleito.
"Hoje começa a conversa do ponto de vista que, ao escutar os diversos partidos, vamos saber como eles estão vendo essa composição. A minha intenção é que até a volta da presidente Dilma da viagem que ela vai fazer na semana que vem com o presidente eu já tenha conversado com todos os partidos", disse.
Dutra afirmou que Dilma não irá ao jantar. Segundo ele, a presidente eleita viaja nesta quarta (3) pela manhã e só deve retornar a Brasília no domingo (7). O petista não disse qual será o destino de Dilma. "Eu não sei. Não perguntei, até porque, caso vocês descubram, eu não quero ser suspeito de ter vazado", brincou.
José Eduardo Cardozo, secretário-geral do PT, também falou à imprensa ao sair, e comentou a participação do PMDB e de Michel Temer na transição.
"O PMDB é um partido parceiro, e o vice-presidente estará conosco permanentemente desenvolvendo os trabalhos", declarou.
Antonio Palocci não deu declarações ao sair da reunião.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela assessoria de imprensa da presidente eleita:
"NOTA"
A presidenta eleita Dilma Rousseff encaminhou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em atendimento à legislação em vigor, a relação de nomes que deverão integrar a equipe técnica de transição. Na oportunidade, esclarece que a coordenação política dessa equipe será feita pelo Vice-Presidente eleito Michel Temer, pelo coordenador geral da campanha José Eduardo Dutra, e pelos Deputados Federais Antônio Palocci e José Eduardo Cardozo.
De acordo com o determinado pelo presidente Lula, os trabalhos da equipe técnica de transição serão realizados a partir do dia 8 de novembro.
Brasília, 02 de novembro de 2010

ASSESSORIA DE IMPRENSA DA PRESIDENTA ELEITA
DILMA ROUSSEFF"
Por: Fábio Tito

Fonte: G1

Via: www.guiame.com.br

MINHAS REFLEXÕES:
Oremos para que Deus ilumine a nossa Presidenta Dilma Roussef para que componha uma equipe comprometida com o social, com o coletivo e que esteja disposta a abrir mão de seus próprios interesses em face dos interesses do povo do nosso Pais!!
Parece utopia, mas é possível!!
Da nossa parte, vamos orar e atentar para as suas ações!
"Novo governo", nova expectativa!
Nos resta esperar! Enquanto esperamos, oremos por nosso País!!

DEMOCRACIA PARTICIPATIVA: Eleitores da Califórnia rejeitam a legalização da maconha


03 de novembro de 2010 • 04h38 • atualizado às 05h22

Os californianos votaram nesta terça-feira contra a legalização da maconha no estado, em resultado que põe fim a uma intensa campanha que foi seguida com grande interesse dentro e fora dos Estados Unidos.

O resultado, baseado em projeções oficiais da imprensa americana, coincidiu com o antecipado pelas últimas pesquisas, que mostravam a oposição majoritária à descriminalização da droga, que atualmente é autorizada na Califórnia sob prescrição facultativa e para o tratamento de doenças que vão desde a insônia até o câncer.

Horas antes do fechamento dos colégios eleitorais os promotores do projeto anteciparam a possível derrota da Proposta 19, nome dado a esta proposta legislativa.

"O mundo inteiro está vendo", comentou Dale Sky Jones, um dos responsáveis pelo centro educativo sobre a maconha Oaksterdam University, que foi apoiado por Stephen Gutwillig, diretor da organização Drug Policy Alliance.

"A Proposta 19 teve impacto no debate nacional sobre a maconha e colocou a legalização entre os temas principais da política nos Estados Unidos", afirmou Gutwillig.

Longe de jogarem a toalha, os grupos que integram o movimento que persegue a descriminalização da maconha fizeram o apelo para que as pessoas que apoiaram a Proposta 19 não percam a esperança.

"Como muitas outras coisas pelas quais o povo trabalhou pela Justiça e pelo bom senso, algumas vezes requerem um caminho mais longo do que nós gostaríamos", disse John Russo, promotor da cidade de Oakland, no norte da Califórnia.

A Proposta 19, popular entre os jovens e o eleitorado democrata, tinha o objetivo de equiparar a maconha com o tabaco e o álcool, o que regularia seu cultivo, comércio e consumo para maiores de 21 anos no estado.

Seus defensores, entre os quais o bilionário George Soros, especialistas de Direito e economistas, argumentam que sua aprovação representaria uma importante fonte de receitas para os cofres públicos e a redução substancial dos custos de detenções associadas à maconha.

Os críticos entenderam que as razões econômicas não são suficientes para transformar a droga em um produto de consumo e consideraram que a legalização estimularia a dependência, o maior risco de acidentes associados ao uso em exagero e um acesso mais fácil para os jovens.

Diversos estudos questionaram, além disso, o efeito que a descriminalização da maconha na Califórnia teria sobre o narcotráfico.

Na mesma linha se manifestaram os líderes latino-americanos e sócios dos EUA na luta contra os cartéis da droga no continente, que qualificaram o referendo de legalização da maconha como "incongruente" com os esforços para acabar com o tráfico de entorpecentes.

A aprovação da Proposta 19 teria sido uma dor de cabeça para a administração de Barack Obama, já que a maconha é ilegal em nível federal no país.

Além da proposta da Califórnia, duas iniciativas a favor da regulamentação da maconha, neste caso só sob prescrição facultativa, passaram pelas urnas nesta terça-feira na Dakota do Sul, onde não prosperou, e no Arizona, onde deverá ter o mesmo destino.

Atualmente, 14 estados americanos, além da capital do país, autorizam a maconha como tratamento médico.

Fonte: Portal Terra


MINHAS REFLEXÕES:


Fico feliz em ver o povo californiano, no exercício da democracia participativa - REFERENDO, decidir por não legalizar a maconha naquele Estado - 57% disse NÃO!!!

Sob a ótica política, ficou bom para o presidente Barack Obama já que, no âmbito federal, a maconha não é legalizada. Ressalta-se que os Californianos elegeram, neste final de semana, um governador Democrata - Jerry Brown.

Quanto ao mérito da matéria, concordo com os críticos que afirmam: “razões econômicas não são suficientes para transformar a droga em um produto de consumo”! Claro que não!! Certamente, o resultado seria a dependência por conta do uso exagerado, em razão do fácil acesso!

Não se pode aprovar qualquer medida, sob argumentos econômicos, em detrimento a saúde, a vida, nosso bem maior!!

PARABÉNS ao povo Californiano!!! Que este seja mais um importante exemplo para o Brasil!!!

“Drogas, simplesmente, diga NÃO”!!!!!!!!!!!!!

Eleição de Dilma Roussef - mais um passo na queda do preconceito contra as Mulheres!!!


01 de novembro de 2010 • 09h01 • atualizado às 09h22
FILIPPO CECILIO - Direto de São Paulo

Especialistas dizem que eleição de Dilma ajuda a 'enterrar' preconceito!!

A eleição da petista Dilma Rousseff é um passo importante para que a sociedade brasileira enterre de uma vez por todas o preconceito de gênero. Esta é a opinião de diferentes cientistas políticos, professores universitários e políticos ouvidos pelo Terra sobre o tema após a confirmação da vitória da escolhida do presidente Lula para sucedê-lo. Todos concordam, entretanto, que ainda não se pode falar que o Brasil alcançou a emancipação da mulher e a igualdade de gêneros, e que muito da vitória da ex-ministra da Casa Civil se deve à popularidade de seu padrinho político, independente do fato dela ser mulher.
Para o cientista político da Universidade de São Paulo (USP), Humberto Dantas, o fato da petista ser a candidata de um governo bem avaliado pesa mais do que as questões de gênero. "Mas em termos de uma consolidação do que poderíamos chamar de ruptura de valores, ou de tradições e aspectos conservadores, a eleição dela ajuda", diz ele. "E isso já vinha acontecendo há muito tempo no Brasil. Tivemos mulheres prefeitas em grandes capitais, mulheres governando Estados. É sim importante, e rompe barreiras do que poderia ser resquício de um conservadorismo. Mas ela chega ao poder muito mais pelos méritos de seu principal fiador do que pela questão de gênero".

Ricardo Young, candidato derrotado ao Senado em São Paulo pelo PV e apoiador da candidatura de uma outra mulher, Marina Silva (PV), entende que a eleição de Dilma sinaliza a modernização da política brasileira. "É uma experiência já vivida em outros países da América Latina, e que vai estimular mulheres em geral a participarem da política. Mas, a condição de gênero não é suficiente pra ser uma boa presidente".

A presença de mulheres em cargos máximos de comando está se tornando uma constante no continente. Exemplos recentes são Cristina Fernández Kirchner, que preside a Argentina desde 2007; Michelle Bachelet Jeria, que foi a primeira mulher a governar o Chile, entre 2006 e 2010; e Mireya Moscoso Rodrigez, que atuou como presidente do Panamá de 1999 a 2004. Para Aldo Fornazieri, sociólogo da FESPESP, a eleição de Dilma é representativa para retratar o espaço cada vez maio que as mulheres ocupam na vida política. "Paulatinamente, num processo difícil e intrincado, a mulher vem adquirindo status e importância política, se equiparando aos homens", avalia ele.
Os estudiosos assinalam, entretanto, que uma vez no poder, Dilma não poderá se esconder atrás de sua figura feminina, como sugeriu mais de uma vez o presidente Lula durante a campanha, ao dizer que os ataques e críticas que sua protegida sofria eram motivados por sua condição de gênero. "Terminada a eleição, estas astúcias e manobras que são inerentes a uma campanha eleitoral vão desaparecer. A avaliação dela, no exercício efetivo do cargo deve se pautar pelas questões técnicas e de natureza política", disse Fornazieri.
Dantas segue na mesma toada: "na campanha isso é possível de ser feito, mas no governo não dá; o governo é a vida real. Não dá tempo de ficar dizendo ou usando justificativas desta maneira".


Fonte: Portal Terra

MINHAS REFLEXÕES:
A eleição de Dilma, realmente, deixa as mulheres felizes, principalmente, aquelas que são amantes da política, que sonham com um País diferente, que sabem que podem somar nesta luta, que têm um feeling capaz de enxergar onde o olhar masculino não alcança...

Vejo que, neste aspecto, o Brasil tende a avançar muuito! Por outro lado, a opinião do cientista político Humberto Dantas, quando diz que “o governo é vida real”, ou seja, independente da “fragilidade” da mulher presidente, tão ressaltada pelo presidente Lula nas eleições para mostrar que este era o foco da oposição, esta deverá mostrar ao Brasil a sua capacidade técnica e política de governá-lo!! Sem querer "vender meu peixe", sei que a mulher que se dispõe a tal atuação, não será frágil, pelo contrário, surpreenderá!

Achei bastante interessante o primeiro discurso de Dilma. Seu primeiro compromisso é de honrar as mulheres, mostrando que “sim, a mulher pode”. Ela pautou pela reafirmação das principais promessas feitas no período eleitoral, ressaltando as convicções de seu plano de governo, deixou claro que vai fazer um governo de coalisão com os partidos que lhe apoiaram, e que estenderá a mão para aqueles que assim não fizeram. Disse também que vai bater à porta do Presidente Lula, sempre que precisar, e se emocionou ao se referir à ele.

Falou que fará a esperada reforma política, falou sobre o pré-sal, em erradicação da miséria,reafirmou compromissos com a estabilidade da economia,...

Só uma coisa me deixou um pouco triste, ela agradeceu à todos os seus apoiadores, partidos aliados, outros que se achegaram no segundo turno mas não agradeceu à Deus! Mas é compreensível, só não fez isto porque não conhece Deus, não sabe da sua grandeza, da importância de depender d’Ele em tudo – o dia em que ela entender assim, não se preocupará (pré – ocupar = se ocupar antecipadamente) em fazer o melhor governo, será direcionada pelo Espírito Santo e fará o melhor! Neste aspecto, sei que temos parlamentares/políticos comprometidos com Deus que estarão por perto, lhe auxiliando, também, no aspecto espiritual! Ressalto suas palavras, onde reafirmou que governará para todos, independente de credo, cor, raça... Deus tem um propósito em todas as coisas e Dilma foi eleita presidenta porque Ele permitiu, então, nosso papel enquanto cristãos é orarmos pelas nossas autoridades e desejar que seu governo seja assertivo!

Enquanto mulher, sinto-me mais animada a sonhar e trabalhar por minha cidade, São Paulo, certa de que se for a vontade de Deus, poderei iniciar minha carreira política em 2012, no Poder Legislativo, onde trabalhei por 23 anos, iniciando aos 16, no cargo de office girl/ recepcionista, passando por assessoria parlamentar, legislativa, jurídica e chefia de gabinete. Continuo no Legislativo, mas na Cidade de Guarulhos, um lugar que me trouxe a oportunidade de trabalhar com a gestão pública, onde ocupei o cargo de Diretora de Licitações e Contratos e, hoje, ocupo o cargo de Diretora de Comunicação e TV Câmara.

Percebam que amo atuar no Poder Legislativo e sinto-me preparada para sonhar mais alto, mas sei que precisarei lutar muiito, tal como fez a nossa Presidenta! Este exemplo renova as minhas forças! Creio em Deus e em seus propósitos! Farei a minha parte, mas descansarei n’Ele!!!

Por fim, é a mulher conquistando espaços na política, no Judiciário, na economia, mercado internacional, mercado empresarial... São os avanços de um Estado Democrático de Direito, onde vemos cair o preconceito/discriminação e, por conseqüência, o avanço democracia!

Avança BRASIL!!!!!

Resumo de "A HISTÓRIA DAS ELEIÇÕES"

República Viva

30 de outubro de 2010 0h 01
Wilson Tosta, de O Estado de S.Paulo

Com a sexta eleição presidencial desde o fim da ditadura, o Brasil consolida sua mais extensa era democrática, que soma apenas 40 anos ao longo da história do País

A eleição presidencial de amanhã marca o mais longo período democrático da história brasileira - será o sexto pleito direto para presidente desde o fim do regime civil-militar de 1964, o quarto mandato cuja sucessão se dá normalmente. Curiosamente, trata-se de uma história cheia de votações, mas pobre de democracia. Vota-se no Brasil desde a Colônia, com as eleições para Câmaras de Vereadores, nos processos de independência, durante a República Velha - cuja proclamação o Estado saudou em16 de novembro de 1889, com a manchete "Viva a República" - e após as ditaduras do Estado Novo e de 64.

O povo, contudo, foi mantido à margem da maior parte das decisões. Somados os 19 anos de democracia pós-1945 e os 21 posteriores à Constituição de 1988, chega-se a 40 anos, equivalentes a um terço do período republicano, 21,2% da vida independente e menos de 10% da história do Brasil. Com a eleição de 2010, porém, o País supera 1946-64 em duração da democracia.

Nossa maturidade democrática chega, porém, embrulhada em contradição, na campanha presidencial mais dura desde a redemocratização. Nela, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) travam disputa marcada por pouca discussão política, forte polarização e desconstrução da imagem do adversário. Há também a intensa participação do presidente da República como cabo eleitoral - segundo pesquisadores, inédita na República. Ainda assim, historiadores veem com otimismo a história das eleições. "Ainda estamos engatinhando na construção da democracia, mas não é especificidade brasileira", diz Daniel Aarão Reis Filho, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Para Maria Celina D’Araújo, da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-RJ), a elite brasileira resolve suas divergências votando, e a sociedade tem o voto como um de seus valores. A República vive.

Os principais partidos políticos na história brasileira
Partidos Brasileiro, Português: Não eram partidos, mas correntes de opinião pública; atuaram entre 1822 e 1831.

Partidos Liberal, Conservador, Caramuru, Republicano, Católico: Atuaram entre 1831 e 1889.

Partidos Republicano Paulista, Republicano Mineiro, Republicano Histórico do Rio Grande do Sul, Democrático, Comunista do Brasil (PCB), Bloco Operário e Camponês (BOC), Aliança Liberal (AL): ativos na República Velha (1889-1930). O PCB, de 1922, foi tornado ilegal três meses após sua criação.

Liga Eleitoral Católica, Partidos Fascista Brasileiro, Nacional Fascista, Ação Integralista Brasileira, União Democrática Brasileira, Aliança Nacional Libertadora: atuaram na Segunda República (1930-1937); durante a Terceira República, na ditadura do Estado Novo (1937-1945), não havia partidos legalizados.

União Democrática Nacional (UDN), Partidos Social-Democrático (PSD), Trabalhista Brasileiro (PTB), Comunista Brasileiro (PCB), Partido Comunista do Brasil (PC do B), Social Progressista (PSP), de Representação Popular (PRP): atuaram na Quarta República (1945-1964); o PCB foi legal entre 1945 e 1947.

Aliança Renovadora Nacional (Arena) e Movimento Democrático Brasileiro (MDB): únicos legais do primeiro período (1965-1979) da Quinta República.

Partidos Democrático Social (PDS), Popular (PP), do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Trabalhista Brasileiro (PTB), Democrático Trabalhista (PDT), dos Trabalhadores (PT): surgiram no segundo período (1979-1985) da Quinta República

Democratas (DEM), Partido Democrata Cristão (PDC), da Social Democracia Brasileira (PSDB), Trabalhista Cristão (PTC), Social Cristão (PSC), da Mobilização Nacional (PMN), Republicano Progressista (PRP), Popular Socialista (PPS), Verde (PV), Trabalhista do Brasil (PT do B), Progressista (PP), Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Humanista da Solidariedade (PHS), Social Democrata Cristão(PSDC), da Causa Operária(PCO), Trabalhista Nacional (PTN), Social Liberal (PSL), Republicano Brasileiro (PRB), Socialismo e Liberdade (PSOL), República (PR): Há 27 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

A História das Eleições, completa, veja em:
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,republica-viva,631757,0.htm

MINHAS REFLEXÕES:
Nem tudo é um mar de rosas, mas estamos avançando!
Vamos votar Brasil!
Vamos exercer a nossa cidadania!!
Vamos participar da história do nosso País!!!
Vamos, rumo à democracia!!!
"Todo poder emana do povo"!!!
Boa eleição!! Votemos consciente!!!
Que vença o melhor para o Brasil!!

ELEIÇÕES 2010 - sob a ótica da JUSTIÇA SOCIAL









Inicio este artigo com as "MINHAS REFLEXÕES" que, em regra, coloco ao final de cada artigo postado mas, neste, quero compartilhar opiniões que me fizeram refletir, no que diz respeito as eleições 2010 - 2º turno e, posteriormente, dar a opção ao meu leitor de fazer a reflexão do texto abaixo que, dos que encontrei, é o mais próximo ao meu pensamento.

Para decidir o voto é preciso muita reflexão e, não poucas vezes, os motivos que nos levam à esta tão importante decisão são rumores contra o candidato A ou B, colocados nas redes sociais, com a intenção de influenciar o voto do cidadão - é o famoso "disse me disse" que expõe a imagem de homens de bem, que são prejudicados sem, na maioria das vezes, corresponder a verdade.

Entendi que não são só as pessoas menos informadas que "caem" nesta estratégia! Me surpreendi ao me ver pensando e falando coisas que ouvi, até de pessoas idôneas, mas que não tinham provas! É quase que natural, porque são materiais tão bem elaborados que nos convencem como se fosse óbvio! Percebi que era preciso rever alguns conceitos...

Esta semana fui convidada pelo meu amigo Senador Magno Malta a ir em uma reunião com lideranças evangélicas em São Paulo, onde ele pretendia mostrar as "injustiças que estão sendo cometidas contra a candidata à Presidência da República Dilma Roussef". A minha liberdade com ele me fez lhe ser muito sincera e dizer que não gostaria de participar de eventos do PT, até porque penso diferente, em vários pontos... Ele me disse que gostaria que eu lhe ouvisse. Resisti, mas o carinho e respeito que tenho por este Senador me fez transpor esta barreira. Fui ao evento, junto com o meu marido e um casal de amigos (testemunhas -rs).

Ouvi, atentamente, suas palavras e percebi que muitas injustiças estão sendo cometidas, também, nestas eleições! Não estou dizendo que o discurso deste importante Senador, no todo, me convenceu, mas que é preciso muito cuidado ao "caluniar" alguém sem provas.

As escritas e os videos elaborados por importantes lideres, que circulam na internet contra a candidata Dilma Roussef, a princípio, nos convencem, principalmente, àqueles que têm resistência ao seu partido. Mas não se pode perder a visão crítica e o bom senso, deixando de apurar a veracidade dos fatos.

Não estou dizendo que tudo o que circula é mentira ou verdade, mas chamando a atenção para a nossa consciência - será que eu devo acreditar e retransmitir mensagens que não sei se, efetivamente, são verdadeiras?

Este mundo da política é tão perigoso que pessoas que aparentam serem providas de idoneidade podem estar envolvidas em acordos estranhos ao que pregam, buscando a sua comodidade em detrimento do interesse coletivo ou de seu público. São pessoas que se utilizam da boa fé de seu público para a conquistas de seus interesses pessoais.

Nesta campanha, vivi um pouco deste clima de informações que pretendiam, apenas, expor o descontentamento de algumas lideranças que não tiveram os seus pedidos atendidos, o que as fez denegrir a imagem de determinado candidato. Fazem isto sem a preocupação da exposição da imagem de pessoas que podem ser inocentes, a expondo inverdades que, dificilmente, em tempo hábil, poderão ser contrapostas e reparadas! Algo do tipo "palhas jogadas ao vento" que, dificilmente, serão recolhidas na sua totalidade.

Não estou dizendo que devemos ignorar as informações recebidas, pelo contrário, estou dizendo que devemos investigá-las e, quando tivermos provas cabais, podemos fechar uma opinião e retransmti-las. Na hipótese da ausência de provas cabais, podemos, até, formar nosso convencimento, a depender do que nos diz a nossa consciência; no entanto, o que não podemos é retransmitir informações sem provas, porque incorremos em calunia contra pessoas que podem ser inocentes.

A visão crítica é resultado da audição da nossa consciência!Precisamos parar para ouvirmos a nossa consciência, refletir, avaliar, buscar provas, e, ainda assim, pensarmos se devemos ou não denegrir a imagem de alguém. Se optarmos por fazê-la, nosso fóco tem de ser o interesse público e não o interesse de determinado público. Isto significa dizer que interesses pessoais não podem ser a nossa motivação! Vivemos em comunidade, onde o interesse geral deve prevalecer!

Enquanto cristã evangélica, entendo que devo me preocupar em seguir os exemplos de Jesus, plantando, somente, sementes de bênçãos e não de maldições, porque creio que o que plantamos, certamente, colhemos, independente de quanto tempo demorará! O fato é que colheremos!!

Sai da reunião mais preocupada com o que falo, preocupada com as lideranças evangélicas que exageraram em algumas falas, preocupada com o perigo da nossa lingua, preocupada com as calunias,.... desejando atentar para não me deixar levar por "rumores eleitoreiros" que circulam com o fóco de se ganhar eleições a qualquer preço! Posso e devo decidir por A ou por B, mas minhas convicções têm de ser motivadas por modelo de gestão pública e, se possível, por alguém que pense muito próximo a mim, mas NUNCA por calunias infundadas. Já disse em outro artigo que não me deixo levar por fala de A ou B, ou por estratégia de marketeiro político! Procuro ouvir minha consciência e, assim, tentar acertar!

Não pretendo, aqui, influenciar o meu leitor a votar em A ou B, mas refletir sobre o perigo dos "rumores eleitorais", buscando a justiça social, cerne de um Estado Democrático de Direito.

Esta é a razão de eu escolher postar o texto, abaixo, onde possibilito ao meu leitor entender a diferença entre "Justiça Social e Justiça Individual", texto que reflete o meu pensamento sobre o Brasil que eu quero para a minha família, para as minhas filhas, meus amigos, meus leitores, meus colegas, meus vizinhos, meus concidadãos!

Justiça Social e Justiça individual

Um povo só se torna realmente justo quando conhece, de forma clara e objetiva, o real significado da palavra justiça.

Infelizmente, o princípio de justiça ainda não é muito bem compreendido pelo povo brasileiro. Uma das causas é que, na Língua Portuguesa, a palavra justiça também é utilizada para referir-se a órgãos do Setor Judiciário, (Justiça do Trabalho, Justiça Federal, Justiça Internacional, etc...). Essa duplicidade na linguagem ajuda a confundir os cidadãos menos esclarecidos.

Já é hora de os brasileiros se conscientizarem de que a palavra justiça refere-se, antes de tudo, a um princípio de eqüidade, de igualdade proporcional; um princípio de sabedoria que deveria ser utilizado pelo Governo em todas as áreas e, principalmente, pelo Poder Judiciário.
Os brasileiros ainda não entenderam a importância sócio-econômica de se levar a sério o princípio de justiça. A maioria dos cidadãos conhece apenas duas situações: ser beneficiado ou ser prejudicado. Infelizmente, a Educação brasileira não nos ensinou a discernir estes extremos e a adotar situações intermediárias. É no ponto médio, entre o benefício e o malefício, que encontramos o que é justo para todos.
Em linhas gerais, ser justo é não oprimir nem privilegiar, não menosprezar nem endeusar, não subvalorizar e tampouco supervalorizar. Ser justo é saber dividir corretamente sem subtrair e sem adicionar (sem roubar ou subornar). Ser justo é não se apropriar de pertences alheios e dar o correto valor a cada coisa e a cada pessoa. Ser justo é estabelecer regras claras sem dar vantagem para uns e desvantagem para outros. Ser justo é encontrar o equilíbrio que satisfaz ou sacrifica, por igual, sem deixar resíduos de insatisfação que possam resultar em desforras posteriores.

A ausência de uma boa educação, nesse sentido, tem propiciado comportamentos extremistas (ora omisso, ora violento) por parte da maioria dos cidadãos. Observe que até pouco tempo a maioria dos brasileiros preferia se calar mesmo diante das inúmeras explorações do nosso dia-a-dia. O maior problema, conseqüente desse tipo de comportamento surge com o decorrer do tempo. A falta de diálogo, para se estabelecer o que é justo e correto, faz o cidadão prejudicado se cansar de ser omisso e partir pra violência (ir direto ao outro extremo). Essas reações têm acontecido até mesmo entre parentes e vizinhos. Por isso, precisamos nos reeducar. Os cristãos, em especial, precisam ensinar ao povo o que é justo e correto para que os cidadãos não se tornem omissos e saibam estabelecer o diálogo ao perceber toda e qualquer injustiça. Se cultivarmos um padrão de comportamento realmente justo, ninguém acumulará motivos para se tornar infeliz, desleal, subornável ou violento.

Em todos os casos de injustiças (profissionais, comerciais, de relacionamento etc.) a pessoa prejudicada deve primeiramente ir até a pessoa injusta lhe pedir que corrija a injustiça. Se não surtir efeito deve levar pelo menos uma outra pessoa para que também dê testemunho (reclame) daquela injustiça. Se, apesar disso, a pessoa injusta não se corrigir, aí então deve levar o caso ao conhecimento das autoridades competentes para que elas determinem a solução. É muito importante entendermos que primeiramente deve haver duas tentativas de diálogo, só depois destas tentativas é que o caso deve ser entregue às autoridades.1

Por outro lado, as autoridades precisam agir de maneira totalmente imparcial (sem se inclinar para nenhum dos lados), em respeito aos ensinamentos bíblicos que ordenam que: nem mesmo para favorecer ao pobre se distorça o que é justo,2 e que sempre se use o mesmo padrão de peso e de medida para qualquer pessoa, seja pobre, rico, analfabeto, doutor, mendigo, autoridade, etc... A sociedade precisa entender que é a prática correta do princípio de justiça que produz a paz social viabilizando a prosperidade de forma ordeira e bem distribuída.

A esperteza, a exploração e a má fé, são técnicas ilusórias que têm vida curta e acidentada. As instituições governamentais, empresas privadas e negócios pessoais, estabelecidos com injustiças, com espertezas, com explorações e má fé, são comparáveis a construções sobre areia porque desmoronam nos dias de tempestades (crises, pragas, acidentes, novas concorrências, etc.). Mas, os negócios estabelecidos de forma justa, com justiça nos preços, nos salários, nos serviços e nos relacionamentos em geral, são comparáveis a construções sobre rocha porque permanecem de pé mesmo depois de grandes tempestades.

Portanto, precisamos abandonar a mania subdesenvolvida de gostar de levar vantagem em tudo, e cultivar a mania desenvolvida de gostar de fazer e receber justiça em tudo. Já é hora de entendermos que a vantagem que se leva hoje se transforma no prejuízo de amanhã, enquanto a justiça que se pratica hoje se transformará no lucro de amanhã.

Comportar-se de forma realmente justa, tanto na hora de dar ou de vender, quanto na hora de cobrar ou de receber, é condição primordial para um povo se tornar pacífico e bem-sucedido.

Notas___________________________
1 Ensinamentos de Jesus Cristo em S. Mateus, cap. 18, versículo 15 a 17.
2 Bíblia Sagrada, Levítico, cap. 19, versículo 15. (Frase sintetizada).

Valvim M Dutra
Extraído do capítulo 3 do livro Renasce Brasil.


Fonte: http://www.renascebrasil.com.br/f_justica.htm