Todos os diários e manuscritos conservados de Anne Frank voltaram à casa onde a adolescente judia viveu em Amsterdã, na Holanda. Ela e a família ficaram escondidas em um sótão entre 1942 e 1945, antes de ser presa pelos nazistas. O retorno do material é em comemoração aos 50 anos de seu museu, no próximo dia 3 de maio.
A rainha Beatriz da Holanda inaugurou nesta quarta-feira (28) uma nova sala de exposição permanente que apresenta pela primeira vez todos os textos originais de Anne Frank, 65 anos após sua morte.
O diretor do museu, Hans Westra, disse que todos os escritos dos diários de Anne voltaram à casa onde foram redigidos e poderão ser vistos pelos visitantes a partir desta quarta-feira (28).
A Casa de Anne Frank, que recebeu nove mil pessoas no primeiro ano de sua abertura, em 1960, conta, atualmente, com uma visitação de um milhão por ano.
Apenas o primeiro diário, vermelho e verde, que Anne recebeu de presente quando completou 13 anos, está no museu. Seus outros cadernos e escritos estavam no Instituto Holandês de Documentação sobre a Guerra.
Publicado pela primeira vez em 1947, o Diário de Anne Frank, relato simbólico da perseguição dos judeus pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Foi traduzido desde então para 70 idiomas. Mais de 35 milhões de exemplares foram vendidos no mundo.
Anne e sua irmã Margot morreram em março de 1945, de tifo, aos 15 e 19 anos, respectivamente, no campo de concentração de Bergen-Belsen, poucas semanas antes de sua libertação pelo Exército britânico.
A mãe Edith morreu em Auschwitz. O pai, Otto Frank, o único dos oito ocupantes do sótão a sobreviver ao Holocausto, morreu em 1980, aos 91 anos.
MINHAS REFLEXÕES
Lembro-me que li "O Diário de Anne Frank" quando tinha, aproximadamente, 15 anos, quando comecei a trabalhar na Câmara Municipal de São Paulo e descobrir como poderia usufruir da biblioteca rs.... Não sei ao certo, mas penso que esta tenha sido a primeira obra que emprestei daquela biblioteca.
Esta importante obra me incentivou à leitura. Eu tinha muita dificuldade em parar para dormir, comer, ir a escola,... Era impressionante o quanto este livro me prendia. Chorava, imaginava uma forma de ajudar a Anne,....
Quem bom lembrar desta fase, desta obra, apesar da tristeza em pensar em tudo que ela e os seus passaram.
Um clássico! Não poderia deixar de postar esta notícia!
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