"Todas as crianças precisam ter a mesma chance. Elas não podem ser discriminadas só porque nasceram em uma cidade muito pequena ou porque os pais são pobres e vivem em uma área de periferia. Elas devem ter a chance de estudar em escolas que são iguais às melhores escolas do país. Todas as escolas devem ter o mesmo padrão. Todos os professores e professoras devem ser formados(as) em universidades e cursos com a mesma qualidade. Isso é possível. Se você vai em uma agência do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal, em qualquer cidade do Brasil, o padrão de atendimento e de serviço é o mesmo; são instituições que mostram que o Estado brasileiro tem capacidade de gerar organizações que funcionam. Assim deveria ser também com as escolas. Professores e professoras bem remunerados(as), com meios de trabalho e ambiente adequados. Livros, currículo, computadores, tudo para ajudar a ter o mesmo padrão e a formar as crianças oferecendo-lhes a mesma chance. Os(as) professores(as) devem ter seus salários pagos pelo governo federal, seguindo um plano nacional de educação de qualidade e a escola gerenciada pela prefeitura e pela comunidade, aberta à participação dos pais, das mães e de toda a comunidade." Cristovam Buarque, em debate no plenário do Senado Federal, 10/8/2007.
Fonte: http://www.cristovao.org.br/
MINHAS REFLEXÕES:
Postei este trecho de uma fala do Senador Cristovão Buarque, no plenário do Senado, não para criticar a escrita "mães" seguida de "pais" (até porque ele pode ter optado por frisar a figura feminina, por tamanha importância), mas para compartilhar de um pensamento que nos parece ultrapassado, utópico, sei lá....
A analogia feita por este brilhante Senador, quando paralela a instituição bancária com a instituição de ensino é muito pertinente, apesar de parecer o contrário! Se dá certo com os bancos, por que não dá com o governo?
Por que é tão difícil implantar políticas públicas voltadas à educação se, este, é um direito e garantia fundamental/constitucional??
Educação é a base, alicerce, sem ela não dá para pensar em outras políticas públicas, sob pena de "colocar a carroça na frente dos bois", começar pelo fim,...e o que é pior, perder toda a construção!!!
Quando a alfabetização é cerceada, não seria uma forma de censura??
Será que alguém poderia responder à estas perguntas???
Deixo aqui, o espaço aberto às opiniões!
O Brasil precisa desta resposta!!!
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