Quem sou eu

Terra da Garoa, SP, Brazil
Teresinha de Almeida Ramos Neves, para os familiares e amigos Tê ou Téka, profissional do Direito e da Ciência Política. Casada, mãe de três lindas filhas.De 1987 a 2008 trabalhei na Câmara de São Paulo, passando por todos os cargos de gabinete. Em 2008, um importante projeto político me levou à Câmara Municipal de Guarulhos onde ocupei os cargos de Diretora de Licitações e Contratos e Diretora de Comunicação e TV Câmara. Em 2012 fui candidata a vereadora por São Paulo e agraciada com a confiança de 5.645 cidadãos desta linda cidade. Voltei à Câmara de São Paulo, no gabinete do Vereador Pastor Edemilson Chaves, onde exerço a função de assessora jurídico-legislativo. Sou amante de bons livros, eclética por natureza, sonhadora por decisão e conquistadora pela graça de Deus. Apaixonada pela vida, não me canso de agradecer pelos obstáculos que me permitem crescer. Amo os amigos e busco a conquista dos possíveis inimigos. Não me agrado da inércia (estagnição, inatividade, apatia, preguiça) e nem da indolência (distância, frieza, desleixo, negligência) mas prezo pela excelência e pela dinâmica da vida. Minha família, minha razão; Jesus, minha maior inspiração!

SP: vereador tenta impedir Parada Gay na Avenida Paulista

Um projeto de lei do vereador Carlos Apolinário (DEM) ameaça a realização da 14ª Parada Gay de São Paulo, marcada para 6 de junho. O texto entregue por Apolinário nesta terça-feira tenta impedir que o evento ocorra na Avenida Paulista, propondo que a organização seja transferida para o Campo de Marte, localizado na Zona Norte da cidade. A proposta entra na pauta de votações da Câmara dos Vereadores nesta quarta-feira.

Apesar das reclamações de que o evento atingiu dimensões incompatíveis com as condições da via, reunindo mais de 3 milhões de pessoas, o prefeito Gilberto Kassab confirmou a Paulista como trajeto da Parada Gay. A Polícia Militar e o Ministério Público Estadual também se manifestaram contra a repetição do local do evento após a morte de uma pessoa e a explosão de uma bomba que causou ferimentos em 30 pessoas em 2009.
Apolinário argumenta que o desfile pode ocorrer no Campo de Marte a exemplo da Marcha para Jesus e da festa do Dia 1º de Maio. O vereador reforça as críticas de que as forças de segurança mobilizadas para a parada (cerca de 2 mil policiais) são insuficientes para garantir a ordem em uma avenida "cheia de leitos hospitalares".
Em comunicado, a prefeitura informou que a Parada Gay cumpre as exigências previstas em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público Estadual. Kassab nomeou uma comissão para "tomar as medidas pertinentes" para garantir a segurança e ordem no evento.

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Redação Terra

MINHAS REFLEXÕES
Na realidade, a proposta mencionada no artigo acima é o Projeto de Lei nº 98/2010, protocolado na Secretaria Geral Parlamentar da Câmara Muniicpal de São Paulo, na data de ontem (23/03/2010); se tiver quorum, deve ser lido hoje para, após trâmite de praxe, entrar na pauta de votação, mas já está dando o que falar.
É isso aí Apolinário, se a Marcha e as comemorações do dia 01/05 ocorrem na região do Campo de Marte, porque exclusividade da Parada Gay na Paulista?
Será que é por que também reúne um número alto de pessoas que podem expor a candidatura do prefeito Kassab ou seu sucessor? Será?

Não estou discutindo o mérito, o evento em si, mas a discriminação dos demais em face deste.
Penso que o povo de São Paulo, seja por seus representantes ou não, deve se manifestar contra qualquer exclusividade, já que a Paulista é um bem de todos e os eventos que ali acontecem devem ser de interesse da coletividade. É sabido que os moradores, pacientes de vários hospitais, transeuntes e motoristas são prejudicados com o acontecimento de eventos de grande porte naquela região, inclusive houve óbito no último evento da parada gay, o que demonstra que não há como controlar tamanho acúmulo de pessoas. Sendo assim, pergunta-se:
Será que, diante dos fatos, já tão cristalinos, ainda é necessária a formação de uma comissão para estudar se deve ou não acontecer o evento parada gay? Por que o Prefeito Kassab ainda procrastina tanto a decisão de não permitir a ocorrência deste evento?

Realmente, era preciso que o Legislativo de São Paulo se pronunciasse a respeito, a fim de fazer valer o animus da coletividade!!

Parabéns aos Vereador Apolinário, que mesmo sendo do partido do Prefeito, não “amarelou”!!

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