Quem sou eu

Terra da Garoa, SP, Brazil
Teresinha de Almeida Ramos Neves, para os familiares e amigos Tê ou Téka, profissional do Direito e da Ciência Política. Casada, mãe de três lindas filhas.De 1987 a 2008 trabalhei na Câmara de São Paulo, passando por todos os cargos de gabinete. Em 2008, um importante projeto político me levou à Câmara Municipal de Guarulhos onde ocupei os cargos de Diretora de Licitações e Contratos e Diretora de Comunicação e TV Câmara. Em 2012 fui candidata a vereadora por São Paulo e agraciada com a confiança de 5.645 cidadãos desta linda cidade. Voltei à Câmara de São Paulo, no gabinete do Vereador Pastor Edemilson Chaves, onde exerço a função de assessora jurídico-legislativo. Sou amante de bons livros, eclética por natureza, sonhadora por decisão e conquistadora pela graça de Deus. Apaixonada pela vida, não me canso de agradecer pelos obstáculos que me permitem crescer. Amo os amigos e busco a conquista dos possíveis inimigos. Não me agrado da inércia (estagnição, inatividade, apatia, preguiça) e nem da indolência (distância, frieza, desleixo, negligência) mas prezo pela excelência e pela dinâmica da vida. Minha família, minha razão; Jesus, minha maior inspiração!

"O Papa escondeu meu caso", diz vítima de abuso sexual


Para uma das vítimas de um padre alemão, cujo histórico de abusos sexuais veio à tona recentemente, o papa Bento XVI, que ocupava o cargo de arcebispo de Munique na época dos crimes, sabia sobre os acontecimentos. "Ratzinger escondeu o caso. Ele sabia", afirmou Wilfried Fesselmann em entrevista publicada neste domingo pelo jornal El País.
Fesselmann disse que, aos 38 anos, a dificuldade para dormir o fez procurar ajuda psicológica. Alertado pelo médico que seus problemas vinham de um trauma sofrido na infância, ele resgatou da memória o abuso sexual sofrido aos 11 anos. O autor do crime, segundo ele, é o padre Peter Hullermann, afastado da diocese de Essen na época dos abusos e enviado a Munique.
Fesselmann está entre as quatro pessoas que já denunciaram o antigo sacerdote por abusos no fim da década de 1970. Na época, após as denúncias, o sacerdote foi encaminhado para tratamento psicológico. Joseph Ratzibger, arcebispo de Munique na época, aceitou a transferência de Hullermann, mas pouco depois ele voltou ao trabalho em outra paróquia.

O psiquiatra Werner Huth, responsável pelo tratamento do padre, afirmou ao jornal ter advertido na época que o sacerdote não tinha condições de voltar a se aproximar de crianças. Em 1985, Hullermann voltou a ser acusado de abuso e chegou a ser preso e suspenso de suas funções na Igreja. Voltando a trabalhar no ano seguinte.

Em 2006, Fesselmann disse que procurou o padre pela internet e lhe mandou um e-mail perguntando se lembrava-se dele e se não tinha problemas de consciência pelo que havia feito, mas não obteve resposta. Dois anos depois, voltou a procurar o padre e dessa vez obteve o retorno de uma pessoa que se disse encarregada pelas denúncias de abuso na Igreja. Em 2008, a vítima foi procurada pela polícia e soube de outros três casos semelhantes.

O período dos abusos corresponde à época em que Ratzinger era cardeal arcebispo de Munique (1977-1982). A coincidência envolveu pela primeira vez o Papa de forma direta nos escândalos de pedofilia recentes. Após as constantes denúncias da imprensa europeia, Hullermann foi suspenso de suas funções há duas semanas.

Denúncia
Em meio às crescentes acusações de abuso sexual por padres na Europa e à pressão para que os bispos, em sua maioria na Irlanda, renunciem por não denunciar os casos às autoridades civis, o jornal americano The New York Times publicou uma reportagem sobre o reverendo Lawrence Murphy, acusado de abusar sexualmente de até 200 garotos surdos nos Estados Unidos entre os anos 1950 e 1970.

Entre os 25 documentos internos da Igreja que o jornal divulgou em seu site estava uma carta de 1996 sobre Murphy ao cardeal Joseph Ratzinger, então a principal autoridade doutrinária do Vaticano e agora Papa, mostrando que ele havia sido informado sobre o caso. Segundo o New York Times, ele teria se recusado a punir o padre Murphy. O Vaticano justificou, explicando que Joseph Ratzinger não havia sido informado senão 20 anos depois, quando o padre em questão estava velho e doente.

Em outra edição, o jornal americano acusou Bento XVI, então arcebispo de Munique, de ter deixado um sacerdote pedófilo alemão retomar suas atividades numa paróquia, sob o risco de cometer novos abusos. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, desmentiu.

Fonte: Redação Terra

MINHAS REFLEXÕES
Por não poucas vezes vemos os casos de pedofilia sendo “abafados” por representantes de importantes entidades que optam por não se expor; e, até, por pessoas físicas que se preocupam em ser ver, ainda mais, traumatizados, se o seu caso vir à público. No último caso, é compreensível, já que só a vítima de tamanha brutalidade sabe quais são os traumas causados, no entanto, no primeiro caso penso que proteger uma entidade em detrimento do ser humano, não é uma boa escolha, já que a vida é o nosso maior e mais importante patrimônio.

Este é o grande “trunfo” do pedófilo. Ele se esconde por trás da vergonha das pessoas e, desta forma, as constrange a ficarem caladas.

Ainda bem que as vítimas estão entendendo isto e “colocando a boca no trombone”.

É isso aí, DENUNCIE!! Vamos acabar com esses monstros!!!!


Viver dignamente é princípio fundamental para que se possa ter um futuro promissor! É isto que esperamos para as nossas crianças, não é mesmo?

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