Quem sou eu

Terra da Garoa, SP, Brazil
Teresinha de Almeida Ramos Neves, para os familiares e amigos Tê ou Téka, profissional do Direito e da Ciência Política. Casada, mãe de três lindas filhas.De 1987 a 2008 trabalhei na Câmara de São Paulo, passando por todos os cargos de gabinete. Em 2008, um importante projeto político me levou à Câmara Municipal de Guarulhos onde ocupei os cargos de Diretora de Licitações e Contratos e Diretora de Comunicação e TV Câmara. Em 2012 fui candidata a vereadora por São Paulo e agraciada com a confiança de 5.645 cidadãos desta linda cidade. Voltei à Câmara de São Paulo, no gabinete do Vereador Pastor Edemilson Chaves, onde exerço a função de assessora jurídico-legislativo. Sou amante de bons livros, eclética por natureza, sonhadora por decisão e conquistadora pela graça de Deus. Apaixonada pela vida, não me canso de agradecer pelos obstáculos que me permitem crescer. Amo os amigos e busco a conquista dos possíveis inimigos. Não me agrado da inércia (estagnição, inatividade, apatia, preguiça) e nem da indolência (distância, frieza, desleixo, negligência) mas prezo pela excelência e pela dinâmica da vida. Minha família, minha razão; Jesus, minha maior inspiração!

Entrevista com MARINA SILVA: "O Brasil precisa antecipar o futuro"

22/05/2010 - 02:33 - Atualizado em 22/05/2010 - 03:54
Mariana Sanches
Revista Época

A candidata do PV quer encarnar os valores da política do século XXI: ética e desenvolvimento sustentável

Havia apenas duas coisas que Marina Silva desejasse quando era criança. A primeira, diz ela, era andar nos aviões que via sobrevoando a selva acriana onde nasceu. A segunda era ter uma fotografia sua. “Agora o que mais tenho feito é andar de avião e tirar foto”, disse Marina, na tarde da quinta-feira, ao se despedir de um rapaz que posara a seu lado para um retrato feito com celular no corredor do Senado. As viagens e as fotografias são parte do esforço de Marina para viabilizar sua candidatura à Presidência pelo Partido Verde. Ela tem corrido o Brasil tentando convencer os eleitores de que “não há nada mais potente do que uma ideia cujo tempo chegou”, como gosta de repetir, citando o poeta francês Victor Hugo. Marina flerta com o improvável. Na infância sobreviveu a cinco malárias, três hepatites e uma leishmaniose. Agora, com escassos 8% das intenções de voto e o menor tempo de TV entre os três principais candidatos, ela tem pela frente o desafio mais difícil da carreira. Com 52 anos e 51 quilos, se diz preparada. Em seu gabinete, no Senado, Marina falou a ÉPOCA sobre planos para um futuro governo e sobre suas memórias.

ENTREVISTA - MARINA SILVA

QUEM É
Nascida em um seringal no Acre, Marina Silva alfabetizou-se aos 16 anos pelo antigo Mobral. Tem 52 anos

CARREIRA POLÍTICA
Foi vereadora em Rio Branco, deputada estadual no Acre e está no segundo mandato como senadora. Foi ministra do Meio Ambiente entre janeiro de 2003 e maio de 2008

PRÊMIOS
Em 2007, recebeu o prêmio Champions of the Earth, da ONU, por sua luta pela preservação da Floresta Amazônica

ÉPOCA – Por que a senhora deve ser a próxima presidente do Brasil?
Marina Silva – Uma das coisas mais importantes na vida de um país é a capacidade de preservar as conquistas e, ao mesmo tempo, ter uma visão do futuro. Conseguimos algumas conquistas: estabilidade econômica e avanço na política social, mas as pessoas estão tratando isso como se fosse o fim da história, estão perdendo a capacidade de antecipar o futuro. E o momento privilegiado para fazer a integração entre o passado e o futuro é a eleição. Sei que o Brasil está preparado para ter uma mulher na Presidência. Uma mulher capaz de integrar o olhar feminino ao olhar masculino, a intuição e a racionalidade, e de colocar novos valores na política.

ÉPOCA – Há espaço para a defesa da “sustentabilidade” no Brasil, um país em que grande parte das pessoas não tem creche para deixar os filhos?
Marina - A ideia da sustentabilidade é um imperativo. O povo tem uma sabedoria bem maior do que as lideranças políticas. As pessoas podem até não transformar em palavras aquilo que sentem. Mas elas se colocam em movimento para fazer. É assim que as grandes transformações acontecem. Foi assim que aconteceu na África do Sul, foi assim com Martin Luther King nos Estados Unidos.

ÉPOCA – Suas propostas são equivalentes às de Luther King?
Marina - Eu não seria pretensiosa a esse ponto. Falo como uma metáfora histórica. Até porque essas ideias não são minhas. São fruto de 30 anos de luta socioambiental no mundo. Hoje os processos são multidimensionais e as lideranças são multicêntricas.

ÉPOCA – A senhora fala de modo muito complexo. As pessoas a entendem?
Marina - Entendem. Lá no meio do seringal, com o Chico Mendes, quando começamos a ouvir falar sobre ecologia e meio ambiente, alguém poderia ter dito para o Fernando Gabeira [deputado federal (PV-RJ)]: “Vocês acham que esses seringueiros vão entender isso?”. Nós entendíamos tudo porque nós já fazíamos aquilo que eles diziam em palavras.

ÉPOCA – O economista Eduardo Gianetti está colaborando com seu programa de governo e é conhecido como um liberal. Sua trajetória é de ligação com movimentos sociais. Por que estão juntos agora?
Marina - Ele é um pensador, um economista que elabora para além das questões da economia. Fiquei muito bem impressionada com a forma como ele vê o desafio da sustentabilidade à luz desse esforço de transitarmos para um novo modelo de desenvolvimento. Quem foi que disse que as pessoas têm de pensar da mesma forma em tudo?

ÉPOCA – Seu governo será de esquerda?
Marina - A gente empobrece o debate com essas caracterizações. Não vejo ninguém me cobrando que meu governo seja de esquerda. Aliás, não vejo ninguém cobrando isso nem do presidente Lula. A gente tem de cobrar do governo que ele seja justo, honesto, comprometido com os princípios republicanos.

ÉPOCA – Como vê a reforma agrária e as ações do Movimento dos Sem Terra?
Marina - A gente tem de separar as duas coisas. A luta pela reforma agrária é legítima. No Brasil não se teve o atendimento dessa questão histórica, mas a forma de lutar por ela não pode extrapolar o Estado Democrático de Direito. Aqueles que não extrapolam têm o direito de se expressar. Aqueles que extrapolam não podem ser tolerados. Mas também não dá para generalizar a luta dos sem-terra como se todos estivessem extrapolando. Da mesma forma que não vejo ninguém generalizando em relação aos ruralistas, que muitas vezes usam da jagunçagem para se contrapor à reforma agrária.

ÉPOCA – A senhora teve rusgas com o ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi. Como a senhora vê o agronegócio?
Marina - A agricultura é importante para o nosso país, é responsável por mais de 30% da nossa balança comercial. Ainda temos ruralistas que não se conectaram a duas coisas: o respeito ao meio ambiente e aos direitos sociais conquistados na Constituição de 1988. Mas não se pode demonizar todo o agronegócio. Temos é que combater aquela cultura que, em lugar de passar no teste, fica tentando mudar o teste. Precisamos deixar de ser vistos como aqueles que produzem em prejuízo do meio ambiente e das questões sociais. Isso vai ser uma vantagem na disputa com aqueles que tentam nos prejudicar no mercado externo com barreiras não tarifárias.

ÉPOCA – A escolha do empresário Guilherme Leal para ser seu vice é uma tentativa de conquistar o empresariado?
Marina - Tem uma parte do empresariado que está com a Dilma, uma parte com o Serra. E uma parte do empresariado, de vanguarda, pessoas que já estão atualizando seus negócios, que estão muito próximas a mim e ao Guilherme. A gente não pode ter pretensão de unanimidade e se fechar ao diálogo.
MINHAS REFLEXÕES:
Esta é a minha candidata à presidência da República!
De caráter exemplar, a ponto de assumir seu erros em público, como fez na entrevista à CBN, onde assumiu que errou ao votar contra o Plano Real e a LRF, e vê sua postura como um grande aprendizado! Disse que muda de opinião por convicção e não por conveniência! Pode receber qualquer crítica, mas não é uma candidata mascarada, robotizada, criada (salvo, por Deus rs)!
Acredito na sua capacidade de governar este País,
  • por conhecer "os dois lados da moeda";
  • por ter aproveitado as poucas oportunidades e acreditado que poderia ser um diferencial na nossa Nação e o é;
  • por, efetivamente, representar a continuidade do progresso do Governo Lula;
  • por seu caráter, simplicidade, ousadia, intrepidez, segurança, equilíbrio, convicção e, principalmente, FÉ EM DEUS!
Entender que tudo o que temos e somos vem de Deus é o segredo para o alcance do sucesso!
Marina só está começando, com 12% das intenções de voto mas, certamente, em pouco tempo, quando, efetivamente, iniciarem as campanhas, os debates, o povo vai perceber que ela é a melhor candidata para o Brasil!
Eu acredito em sua campanha! Eu acredito em sua Eleição!
Amigos, seguidores, leitores, se posso lhes fazer um pedido, peço que analise muito bem o perfil dos candidatos e preste muita atenção em Marina Silva; e, verá que vale a pena dar uma chance a esta mulher para a condução do nosso País!

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