Todos ouvimos que colhemos o que plantamos, mas será que também colhemos o que não plantamos?
Vamos compartilhar uma linda história Bíblica onde mostramos que é possível colher o que não plantamos:
O Livro 2º Samuel c. 9 nos traz a história de MEFIBOSETE, filho de Jonatas que, no capitulo 19, livra Davi da morte, no cap. 20 faz com ele uma aliança, renovada no cap. 23 v. 15 a 18.
Toda a presteza de Jônatas para com Davi resultou em atos de bondade para com os seus descendentes, no momento em que assumiu o Reinado.
No caso específico de Mefibosete, há ainda algumas peculiaridades que quero, com você, refletir: era ele aleijado de ambos os pés, vivia em situação de miséria, em um local chamado Lo Debar (Deserto), completamente marginalizado, porém, Davi ao perguntar se restava alguém da Casa de Saul para que usasse de bondade com ele, por amor a Jônatas, não impôs condições e nem resistiu ao saber da existência de Mefibosete e suas condições físicas, financeiras..., pelo contrário, mandou trazê-lo e lhe disse: “...usarei eu de bondade para contigo, por amor de Jônatas, teu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, e tu comerás pão sempre à minha mesa”. Por óbvio, Mefibosete se espantou e disse: “Quem é teu servo para teres olhado para um cão morto tal como eu?” ... "Então comeu Mefibosete à mesa como um dos filhos do rei".
Reflexões:
1. O que vivermos aqui na Terra nos será como herança para os nossos descendentes; É muito importante as alianças que firmamos. A princípio, parece que após a nossa morte acabou tudo o que nos diz respeito, mas o que concluímos é que nossos atos, contratos, alianças continuarão – é o nosso legado;
2. Sempre há tempo para honrar aqueles com os quais temos uma aliança, ainda que pareça que a morte lhes tenha tirado esta oportunidade;
3. Precisamos atentar àqueles que nos cercam, sob pena de perdermos a oportunidade de honrar pessoas especiais, membros de uma árvore genealógica que fez toda a diferença na nossa vida;
4. Quando, verdadeiramente, temos um coração grato, honramos as pessoas sem impor condições;
5. É preciso termos sensibilidade espiritual para ouvir, ver e enxergar os sinais de Deus;
6. Sempre há tempo para colhermos os frutos, ainda que não sejamos nós, diretamente, que os plantamos, daí a importância de não desistirmos e semearmos bons frutos!
7. Longe do Rei tudo perde o valor – o que importa é sentarmos à mesa do rei, e desfrutarmos da Sua bondade e do Seu amor - é este o desejo do coração do Pai, que estejamos assentados à mesa do Rei!
Concluímos que é possível colher o que não plantamos, seja semente do bem ou do mal, um dia colheremos o que nossos antecedentes plantaram, daí a razão de valorizarmos a nossa família, os nossos atos, procurando fazer o nosso melhor, a cada dia!
Hoje, 31/12/2009, dia que estamos na expectativa de um Novo Ano, novos sonhos, novos planos, é importante refletirmos:
O que estamos plantando? Que legado deixaremos?
Minha decisão é que: a partir de mim, só bênção! Me esforçarei para não plantar nenhuma semente de maldição. Espero deixar um legado de bênçãos para várias gerações que virão após mim!
Minha decisão é que: a partir de mim, só bênção! Me esforçarei para não plantar nenhuma semente de maldição. Espero deixar um legado de bênçãos para várias gerações que virão após mim!
Feliz 2010,
com semeaduras saudáveis
e grandes colheitas!
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