Quem sou eu

Terra da Garoa, SP, Brazil
Teresinha de Almeida Ramos Neves, para os familiares e amigos Tê ou Téka, profissional do Direito e da Ciência Política. Casada, mãe de três lindas filhas.De 1987 a 2008 trabalhei na Câmara de São Paulo, passando por todos os cargos de gabinete. Em 2008, um importante projeto político me levou à Câmara Municipal de Guarulhos onde ocupei os cargos de Diretora de Licitações e Contratos e Diretora de Comunicação e TV Câmara. Em 2012 fui candidata a vereadora por São Paulo e agraciada com a confiança de 5.645 cidadãos desta linda cidade. Voltei à Câmara de São Paulo, no gabinete do Vereador Pastor Edemilson Chaves, onde exerço a função de assessora jurídico-legislativo. Sou amante de bons livros, eclética por natureza, sonhadora por decisão e conquistadora pela graça de Deus. Apaixonada pela vida, não me canso de agradecer pelos obstáculos que me permitem crescer. Amo os amigos e busco a conquista dos possíveis inimigos. Não me agrado da inércia (estagnição, inatividade, apatia, preguiça) e nem da indolência (distância, frieza, desleixo, negligência) mas prezo pela excelência e pela dinâmica da vida. Minha família, minha razão; Jesus, minha maior inspiração!

FAZER POLÍTICA É PRA QUEM SABE E NÃO PRA QUEM QUER!!!!

Foto: José Cruz/Agência Brasil


Após telefonema para Serra, Aécio desiste da presidência

Bob Fernandes
Quinta, 17 de dezembro de 2009, 16h04 Atualizada às 16h42

A decisão do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, de não ser candidato à presidência da República em 2010 ganhou contorno de definitiva na terça-feira, 15, depois de um longo telefonema entre o governador de São Paulo, José Serra, que estava em Copenhague, Dinamarca, e Aécio, em Belo Horizonte.
Aécio já dava sinais de desistência há uma semana, mesmo quando uma pesquisa do Instituto Vox Populi indicava intenção de voto de 35% numa hipotética chapa em que o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) seria o seu vice.
A argumentação de Aécio para postular sua candidatura antes da desistência, sobre a qual deve falar nesta quinta à tarde, se baseava no que ele imagina ser sua capacidade de ser "mais amplo". O governador de Minas acredita que teria ao seu lado o PP, presidido por seu tio, o senador Francisco Dornelles (RJ), o PTB e o PDT.
Aécio supunha ainda que conseguiria tirar o PMDB, e os seus preciosos minutos no programa eleitoral gratuito, dos braços de Dilma Rousseff (PT). Ele sabia que não teria o PMDB ao seu lado, mas acreditava que, na convenção de junho, teria força para levar o PMDB a não formalizar uma aliança com a candidata de Lula.
Nesta tarde de quinta, há alguns minutos, tendo o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), ao seu lado, o governador de Minas leu uma nota onde historiou sua tentativa de ser candidato. Falou de sua movimentação pelo país, citou seminários do PSDB como uma busca para sacudir o partido, que agora se voltará para Minas, e anunciou que abria mão da sua candidatura.
Fonte: Terra Magazine

Carta de Aécio Neves ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra
***
Presidente Sérgio Guerra,
Companheiros do PSDB,
Há alguns meses, estimulado por inúmeros companheiros e importantes lideranças da nossa sociedade, aceitei colocar meu nome à disposição do nosso partido como pré-candidato à Presidência da República.
Como parte desse processo, defendi a realização de prévias e encontros regionais que pudessem levar o PSDB a fortalecer a sua identidade e integridade partidárias.
Assim o fiz, alimentado pela crença na necessidade e possibilidade de construirmos um novo projeto para o país e um novo projeto de País.
Defendi as prévias como importante processo de revitalização da nossa prática política. Não as realizamos, como propus, seja por dificuldades operacionais de um partido de dimensão nacional, seja pela legítima opção da direção partidária pela busca de outras formas de decisão. Ainda assim, acredito que teria sido uma extraordinária oportunidade de aprofundar o debate interno, criar um sentido novo de solidariedade, comprometimento e mobilização, que nos seriam fundamentais nas circunstâncias políticas que marcarão as eleições do ano que vem.
A realização dos encontros regionais foi uma importante conquista desse processo. O reencontro e a retomada do diálogo com a nossa militância, em diversas cidades e regiões brasileiras, representaram os nossos mais valiosos momentos. A eles se somaram outros encontros, também sinalizadores dos nossos sonhos, com trabalhadores, empresários e outros setores da nossa sociedade.
Ouvindo-os e debatendo, confirmei a percepção de um País maduro para vivenciar um novo ciclo de sua história. Pronto para conquistar uma inédita e necessária convergência nacional em torno dos enormes desafios que distanciam nossas regiões umas das outras, e em torno das grandes tarefas que temos o dever de cumprir e que perpassam governos e diferentes gerações de brasileiros.
Ao apresentar o meu nome, o fiz com a convicção, partilhada por vários companheiros, de que poderia contribuir para uma construção política diferente, com um perfil de alianças mais amplo do que aquele que se insinua no horizonte de 2010. E as declarações de líderes de diversos partidos nacionais demonstraram que esse era um caminho possível, inclusive para algumas importantes legendas fora do nosso campo.
Defendemos um projeto nacional mais amplo, generoso e democrático o suficiente para abrigar diferentes correntes do pensamento nacional. E, assim, oferecer ao país uma proposta reformadora e transformadora da realidade que, inclusive, supere e ultrapasse o antagonismo entre o 'nós e eles', que tanto atraso tem legado ao País.
Devemos estar preparados para responder à autoritária armadilha do confronto plebiscitário e ao discurso que perigosamente tenta dividir o País ao meio, entre bons e maus, entre ricos e pobres. Nossa tarefa não é dividir, é aproximar. E só aproximaremos os brasileiros uns dos outros através da diminuição das diferenças que nos separam.
O que me propunha tentar oferecer de novo ao nosso projeto, no entanto, estava irremediavelmente ligado ao tempo da política, que, como sabemos, tem dinâmica própria. E se não podemos controlá-lo, não podemos, tampouco, ser reféns dele...
Sempre tive consciência de que uma construção com essa dimensão e complexidade não poderia ser realizada às vésperas das eleições. Quando, em 28 de outubro, sinalizei o final do ano como último prazo para algumas decisões, simplesmente constatava que, a partir deste momento, o quadro eleitoral estaria começando a avançar em um ritmo e direção próprios, e a minha participação não poderia mais colaborar para a ampla convergência que buscava construir.
Durante todo esse período, atuei no sentido de buscar o fortalecimento do PSDB.
Deixo a partir deste momento a condição de pré-candidato do PSDB à Presidência da República, mas não abandono minhas convicções e minha disposição para colaborar, com meu esforço e minha lealdade, para a construção das bandeiras da Social Democracia Brasileira.
Busco contribuir, dessa forma, para que o PSDB e nossos aliados possam, da maneira que compreenderem mais apropriada, com serenidade e sem tensões, construir o caminho que nos levará à vitória em 2010.
No curso dessa jornada, mantive intactos e jamais me descuidei dos grandes compromissos que assumi com Minas, razão e causa a que tenho dedicado toda minha vida pública. Ao deixar a condição de pré-candidato à Presidência da República, permito-me novas reflexões, ao lado dos mineiros, sobre o futuro.
Independente de nova missão política que porventura possa vir a receber, continuarei trabalhando para ser merecedor da confiança e das melhores esperanças dos que partilharam conosco, neste período, uma nova visão sobre o Brasil.
É meu compromisso levar adiante a defesa intransigente das reformas e inovações que juntos realizamos em Minas e que entendemos como um caminho possível também para o País.
Continuarei defendendo as reformas constitucionais e da gestão pública, aguardadas há décadas; a refundação do pacto federativo, com justa distribuição de direitos e deveres; e a transformação das políticas públicas essenciais, como saúde, educação e segurança, em políticas de Estado, acima, portanto, do interesse dos governos e dos partidos. Devo aqui muitos agradecimentos públicos.
À direção do meu partido e, em especial, ao senador Sérgio Guerra pelo equilíbrio e firmeza com que vem conduzindo esse processo. Aos companheiros do PSDB, pelas inúmeras demonstrações de apoio e confiança.
Manifesto a minha renovada disposição de estar ao lado de todos e de cada um que julgar que a minha presença política possa contribuir, seja no plano nacional ou nos planos estaduais, para a defesa das nossas bandeiras.
Aos líderes de outras legendas partidárias, pela coragem com que emprestaram substantivo apoio não só ao meu nome, mas às novas propostas e crenças que defendemos nesse período.
Asseguro, nos reencontraremos no futuro.
A tantos brasileiros, pelo respeito com que receberam nossas idéias.
E a Minas, sempre a Minas e aos mineiros, pela incomparável solidariedade.
Aécio Neves

MINHAS REFLEXÕES:

É lamentável esta decisão! Eu torcia pela candidatura do Governador Aécio Neves, pela maturidade e comprometimento que ele tem com a coisa pública.

Essa postura já demonstra o quanto ele teve a percepção do momento político que, infelizmente, não o favorece, do ponto de vista partidário, já que sob o aspecto de possibilidades de ser o Presidente do Brasil, seria o seu momento. Aqui encontra-se o grande mérito da sua desistência: convergir quando se encontra em seu momento, aponta para maturidade e solidariedade partidária.

Certamente, a candidatura de Aécio Neves contribuiria para uma construção política diferente e promissora, no entanto, forçar sua candidatura seria expor o partido às quebras que não lhe beneficiaram num passado, não tão distante!

Penso que buscar o equilíbrio e compreender o momento político é imprescindível para que se sobreviva na política, com a moral e idoneidade desse que é, na minha opinião, um dos melhores políticos do nosso País, independente de ideologia partidária.

Não tenho dúvida, Governador, que nos encontraremos em um futuro, bem próximo!!!

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