Quem sou eu

Terra da Garoa, SP, Brazil
Teresinha de Almeida Ramos Neves, para os familiares e amigos Tê ou Téka, profissional do Direito e da Ciência Política. Casada, mãe de três lindas filhas.De 1987 a 2008 trabalhei na Câmara de São Paulo, passando por todos os cargos de gabinete. Em 2008, um importante projeto político me levou à Câmara Municipal de Guarulhos onde ocupei os cargos de Diretora de Licitações e Contratos e Diretora de Comunicação e TV Câmara. Em 2012 fui candidata a vereadora por São Paulo e agraciada com a confiança de 5.645 cidadãos desta linda cidade. Voltei à Câmara de São Paulo, no gabinete do Vereador Pastor Edemilson Chaves, onde exerço a função de assessora jurídico-legislativo. Sou amante de bons livros, eclética por natureza, sonhadora por decisão e conquistadora pela graça de Deus. Apaixonada pela vida, não me canso de agradecer pelos obstáculos que me permitem crescer. Amo os amigos e busco a conquista dos possíveis inimigos. Não me agrado da inércia (estagnição, inatividade, apatia, preguiça) e nem da indolência (distância, frieza, desleixo, negligência) mas prezo pela excelência e pela dinâmica da vida. Minha família, minha razão; Jesus, minha maior inspiração!

Entenda o problema das sacolas plásticas e quais as alternativas ambientalmente corretas para transportar suas compras

Por:Maria Fernanda Ziegler, iG São Paulo

O governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral, assinou decreto no dia 16 de julho que proibiu a distribuição de sacolas plásticas em supermercados. De acordo com a nova legislação, os itens comprados em supermercados de médio e grande porte não poderão ser embalados em sacolas feitas de plástico. O intuito da medida é diminuir o impacto ambiental causado pelas sacolas.
De acordo com dados do Pró-teste, as sacolas plásticas duram 200 anos quando soterradas no lixo. Caso sofram radiação solar, somem em um ano. A demora na deterioração deste material é, sem dúvida, um grande problema ambiental, mas a principal questão está no processo de fabricação destas sacolas. Feitas de polietileno (oriundo do petróleo e do etileno), sua produção é altamente poluente ao meio ambiente.
Para amenizar os danos ambientais, muitos supermercados têm usado as chamadas sacolas de plástico oxi-biodegradável, produzida a partir do etanol, e que levam cerca de 18 meses para se decompor. Porém, esta alternativa não resolve todos os problemas, pois este material não é reciclado -- por causa de seu baixo custo, o valor no mercado de reciclagem é muito baixo.
Outro problema é que este material, assim como o papel, tem número de reciclagens limitado, porque ocorre redução da resistência a cada reciclagem.
”Seja do petróleo ou de recursos renováveis, a extração da matéria-prima das sacolinhas plásticas tem impactos ambientais. A vantagem de utilizarmos o recurso renovável é a de que, além de não se esgotar, a fixação do carbono no meio ambiente acontece em menor prazo do que de um recurso considerado não-renovável, porque a sua escala de tempo de recuperação ou formação no meio ambiente é muito maior”, explica a pesquisadora do laboratório de Embalagens do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Mara Lucia Dantas.
De acordo com dados da campanha “Saco é um saco”, do Ministério do Meio Ambiente, estima-se que o mundo consuma até um trilhão de sacolas plásticas por ano. Segundo a campanha, uma pessoa consuma 66 sacolas por mês no país.
O bom e velho papel pode não ser tão bom assim
As sacolas de papel são bonitas, mas não são as ideais. Elas têm pouca resistência: rasgam-se com facilidade e estragam quando molhadas. Outro problema é a sua fabricação. “A obtenção da celulose para a fabricação do papel é feita por meio de processos de "cozimento" da madeira com produtos químicos que geram resíduos e que precisam ser tratados para não poluírem os rios”, salienta Mara.
O papel pardo (kraft) é o mais amigo do meio ambiente, pois não precisou ser branqueado ou tingido. Ele tem a cor natural da celulose, seu processo de fabricação tem menor impacto ambiental, em comparação aos papéis branqueados ou impermeabilizados.
O que conta é a durabilidade
Mara Lucia Dantas explica que o consumidor deve se preocupar com a durabilidade das sacolas, pois quanto menor a produção de sacolas, menor será a poluição ambiental. Seguindo esta lógica, as sacolas de pano, ecobags (feitas com polietileno, porém mais resistentes) e as sacolas de ráfia, aquelas de feira, se tornaram as queridinhas do consumidor consciente.
É verdade que o processo de fabricação de todas elas é poluente ao meio ambiente - algumas mais, como é o caso da ecobag e da sacola de feira, outras menos, como a sacola de pano. O que conta aí é que todas elas podem ser usada por anos.
Apesar de não ter entrado na moda com a onda ecológica, o carrinho de feira é também uma boa alternativa às sacolinhas plásticas.
Dica de especialista
Para quem vai ao supermercado de carro , Mara faz a seguinte recomendação: “A alternativa mais ecológica e barata é reutilizar caixas de papelão que alguns supermercados tomaram a iniciativa de disponibilizar para seus clientes levarem os produtos. Dessa forma, o cliente poderá proteger bem suas compras utos até o destino no porta-malas do carro e, ao descartar as caixas, disponibilizá-las adequadamente para a reciclagem”.
Já quem faz compras a pé ou de ônibus, segundo Mara, a alternativa são mesmos as ecobags e sacolas reutizilizáveis: “A alternativa mais ecológica e barata é levar sacolas resistentes (fabricadas em lona ou ráfia, por exemplo) para acondicionar os produtos. Pode ser utilizado um carrinho de feira em vez de sacola, dependendo do volume da compra”.
Fonte: G1 / Portal do meio ambiente
MINHAS REFLEXÕES:
Esta é uma medida super importante na defesa do meio ambiente, no entanto, não é de fácil aplicação, por conta de todas as explicações trazidas neste importante artigo; e, não se pode desprezar o forte lobby dos donos de super/hipermercados por conta das adaptações à serem feitas.
A aplicação desta norma nos levará ao nosso passado, em que levávamos aos supermercados as nossas sacolas (de couro, borracha), e os estabelecimentos tinham um espaço que as guardavam, nos davam um número e, ao sairmos, as retirávamos. Vocês se lembram? Esta não é, mais, a nossa realidade! Parece que se voltarmos a esses costumes, estaremos regredindo... mas são posturas necessárias à proteção do meio ambiente, logo, do nosso futuro!
Sou a favor, aliás, sou a favor de tudo que possa garantir o nosso meio ambiente/o nosso futuro!
Certo é que, não é uma norma sem impacto social, pelo contrário, mas é uma importante norma de impacto ambiental!
Assim, vale o nosso sacrifício, não é?

Um comentário:

  1. Oi, Teresinha. Meu nome é Leonardo, sou pós graduando em Gestão Ambiental pela faculdade Cândido Mendes em Niterói.
    Gostei muito do seu artigo. Minha monografia de fim de curso será sobre o Impacto das Sacolas Plásticas no Meio Ambiente.
    A questão das sacolas plásticas dos supermercados, se analisarmos pelo ponto de vista do "ciclo de vida", cerca de 90% delas são destinadas ao lixo. A partir do momento que os supermercados não disponibilizam sacolas plásticas aos consumidores, estes terão que adquirí-las para acondicionar seu lixo doméstico, pois as empresas de coleta de lixo urbano não estão preparadas para recolher o lixo fora das sacolas plásticas.
    As sacolas plásticas continuariam a ser produzidas, poluindo desde sua fabricação até o descarte final. O ideal é que houvesse uma readequação das empresas coletoras para assim evitar que os sacos plásticos cheguem aos lixões e aterros sanitários.
    Abraço.
    Leo.
    leo.bobtom@gmail.com

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