Participei do 12º Congresso de Casais – Ministério “Casados para Glória de Deus”, que aconteceu nos dias 6, 7 e 8 de novembro/2009, em Águas de Lindóia.
Na noite da sexta-feira e na manhã do sábado, o Ronaldo Bezerra ministrou o louvor e o Pr. Jeremias Pereira palestrou.
Sobre a palestra do Pr. Jeremias Pereira, foi interessante, novamente, ouvir sobre Marta e Maria (ocorre que no mês passado, na minha igreja, falamos sobre elas o mês inteiro). Penso que Deus, ainda, não havia tratado o suficiente, razão pela qual precisei ouvir, refletir, mais uma vez, sobre esta dupla da qual se tem muito a falar. Quero refletir sobre alguns pontos já conhecidos mas que, ainda, me colocaram à pensar :
1. Marta era muito ansiosa, agitada, perfeccionista, circunstancial. Por vezes pensamos que ela não entendeu o que é ter comunhão com Deus; parece tão carnal/material; temos a impressão que Jesus era só mais um amigo importante, que ela precisava receber bem... o que é pior, não deixava Maria sossegada para curtir Jesus do seu jeito! Marta parecia muito chata, detalhista, exigente, a ponto de cobrar do Mestre providências quanto a postura de Maria. Será que essa mulher marcou Jesus?
2. Maria era a espiritual, ligadíssima em Jesus, parava tudo para curtir a sua presença, nem dava atenção à agitação de Marta. Será que ela tinha defeitos? Penso que a falta de discernimento de Maria seja o que posso, neste momento, pontuar como defeito, no entanto, sua postura de verdadeira adoradora sobressai a seus defeitos.
Sob nossa ótica:
• Quando estamos muito agitadas perdemos a comunhão com Jesus, que pode estar em nossa casa e nos passar despercebido – Marta tinha o dom de servir,sabia receber bem as pessoas, mas perdia o “bate-papo”, a presença da visita;
• No entanto, quando não entendemos o espírito de cooperação, falta-nos discernimento e parecemos egoístas – Maria só se preocupava em aproveitar a presença do Mestre, não parecia uma boa anfitriã.
• Penso que o grande defeito de Marta era sua agitação e o de Maria era sua falta de cooperação, em que pese, em muitas pregações, não vermos este lado de Maria pelo conceito de que ela “escolheu a melhor parte”. É sabido que há um propósito no texto de Lucas 10:38 a 42, ademais, quem sou eu para contrapor aquela palavra do Mestre? Mas, hoje, não precisamos fazer uma escolha! Temos o mestre conosco quando quisermos! Por que não conciliar as duas situações e encontrar um equilíbrio? Podemos fazer a seguinte oração: Jesus, dá-nos o coração de Maria e as mãos de Marta.
Já na manhã do sábado, o Pr. Jeremias falou do texto de Rute 1:1-22, esclarecendo que:
• No Capítulo 1, a vida em família é uma sequência de problemas e dores, mas descreve também a boa mão do Senhor;
• No Capítulo 2, a vida em família é uma sequência de pura sorte; no Capítulo 3, a vida em família dá certo para os espertos – Noemi e Rute armaram uma arapuca para Boaz;
• No Capitulo 4, a vida em família é andar em temor e obediência à Deus, porque no final Ele fará tudo dar certo!
• Assim, o livro começa com lágrimas e dor e termina com danças e festas, assim como a nossa vida – temos vários problemas, dificuldades, choros, mas a boa mão do nosso Deus está presente, ainda que invisível, porque Ele nos Ama e cuida da nossa família!
• No Capítulo 1, a vida em família é uma sequência de problemas e dores, mas descreve também a boa mão do Senhor;
• No Capítulo 2, a vida em família é uma sequência de pura sorte; no Capítulo 3, a vida em família dá certo para os espertos – Noemi e Rute armaram uma arapuca para Boaz;
• No Capitulo 4, a vida em família é andar em temor e obediência à Deus, porque no final Ele fará tudo dar certo!
• Assim, o livro começa com lágrimas e dor e termina com danças e festas, assim como a nossa vida – temos vários problemas, dificuldades, choros, mas a boa mão do nosso Deus está presente, ainda que invisível, porque Ele nos Ama e cuida da nossa família!
Na noite do sábado e manhã do domingo, a Dany Grace ministrou o louvor. O palestrante foi o Pr. Silmar Coelho:
Na noite do sábado, ele leu o texto de Filipenses 3:12 que passo a descrever para melhor compreensão:
“Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus”.
Iniciou esclarecendo que a perfeição só pertence à Deus/Jesus – NÃO SOMOS PERFEITOS, mas devemos prosseguir no sentido da perfeição, ou seja, precisamos aprender a conviver com os defeitos dos nossos cônjuges, afinal, eles não são perfeitos, mas devemos procurar melhorar, a cada dia. É importante entendermos que “Não casamos para ter um casamento perfeito, nos casamos para nos amar”. A unidade em família, neste contexto, deve ser o nosso alvo, razão pela qual precisamos compreender que o que fazemos na igreja não é o nosso ministério, mas o nosso chamado, já que o nosso ministério é cuidar da nossa família!
Na manhã do domingo, fomos levados a pensar no memorial que construímos, ou seja, refletimos sobre o fato de a memória ter poder construtivo ou destrutivo, pode produzir alegrias, mas, também, tristezas e daí a pergunta: Que tipo de memória eu estou plantando na minha família? Um dos segredos para a felicidade é preservarmos as boas memórias (Salmo 103). A memória do justo será abençoada (Prov. 10:7). Foram citados vários textos sobre memória: Jó 18:17; Salmos 34:16; Êxodo 17:14; Filipenses 1:3. Esta ministração me fez refletir que eu quero construir um grande memorial na minha família, mas que, a cada recondução, lhes traga alegrias e não tristezas! Ao final da ministração, os casais puderam renovar suas alianças, como ato profético em seus casamentos!
Por fim, o 12º Congresso de Casais foi uma grande bênção para aqueles que puderam separar um final de semana para tratamento, cura, reflexão, comunhão e descanso e, também o será, para aqueles leitores que tiveram a paciência de ler este artigo até o final. Quando somos abençoados, queremos também abençoar! Este é o propósito de eu ter postado este artigo.
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