Quem sou eu

Terra da Garoa, SP, Brazil
Teresinha de Almeida Ramos Neves, para os familiares e amigos Tê ou Téka, profissional do Direito e da Ciência Política. Casada, mãe de três lindas filhas.De 1987 a 2008 trabalhei na Câmara de São Paulo, passando por todos os cargos de gabinete. Em 2008, um importante projeto político me levou à Câmara Municipal de Guarulhos onde ocupei os cargos de Diretora de Licitações e Contratos e Diretora de Comunicação e TV Câmara. Em 2012 fui candidata a vereadora por São Paulo e agraciada com a confiança de 5.645 cidadãos desta linda cidade. Voltei à Câmara de São Paulo, no gabinete do Vereador Pastor Edemilson Chaves, onde exerço a função de assessora jurídico-legislativo. Sou amante de bons livros, eclética por natureza, sonhadora por decisão e conquistadora pela graça de Deus. Apaixonada pela vida, não me canso de agradecer pelos obstáculos que me permitem crescer. Amo os amigos e busco a conquista dos possíveis inimigos. Não me agrado da inércia (estagnição, inatividade, apatia, preguiça) e nem da indolência (distância, frieza, desleixo, negligência) mas prezo pela excelência e pela dinâmica da vida. Minha família, minha razão; Jesus, minha maior inspiração!

MARINA SILVA esclarece suas opiniões e deixa para o povo a decisão!

Causou rebuliço a resposta de Marina Silva ao portal UOL, quando perguntada sobre o casamento gay. Marina disse que não era favorável à união homossexual e propôs um plebiscito para tratar do tema. O assunto bombou no twitter. Houve quem dissesse que retirava o apoio dado à candidata depois da resposta.

A decepção com a posição de Marina só pode vir de uma confusão do público entre as convicções da candidata e os princípios de seu partido. Marina não é o Partido Verde. E isso fica claro quando se analisa as posturas públicas de ambos sobre temas polêmicos.

Decidi recuperar o programa de governo do PV e comparar com as declarações de sua candidata à presidência.

Casamento gay
Marina Silva: “Não sou favorável e proponho um plebiscito”
PV: A favor. No tópico 4, de seu programa, entre as missões do partido está: “defender a liberdade sexual, no direito do cidadão dispor do seu próprio corpo e na noção de que qualquer maneira de amor é valida e respeitável”

Aborto
Marina Silva: “Não sou favorável e proponho um plebiscito”
PV: A favor. No tópico 7 de seu programa defende a “legalização da interrupção voluntária da gravidez”.

Legalização das drogas
Marina Silva: “Sou contrária, proponho plebiscito”.
PV: A favor. Em sua plataforma o partido diz que “uma nova política internacional provavelmente passará pela legalização e fornecimento, controlado pelo Estado, como forma de solapar e inviabilizar economicamente os grandes cartéis da droga”.

Pesquisas e uso terapêutico das células-tronco
Marina Silva: “Sou contra o uso de células-tronco embrionárias para pesquisa. Defendo apenas o uso com células-tronco adultas”.
PV: Em cima do muro. Reconhece que o sacrifício do embrião é um dilema ético embora não tenha se colocado publicamente contrário à utilização de células-tronco embrionárias em pesquisas. O partido assume a tarefa de combater, segundo seu programa “a utilização arbitrária do corpo humano no seu todo ou em partes, para a exploração comercial e/ou como objeto de qualquer pesquisa realizada fora dos paradigmas internacionais de ética médica”.

O divórcio entre as posições progressistas e liberais do PV e as opiniões de Marina, inegavelmente construídas sobre alicerces religiosos oriundos de sua história católica e de sua atual devoção evangélica, criam uma estranha situação para o eleitorado. Nesse princípio de campanha, Marina tenta atrair os religiosos, sobretudo as mulheres, e encontra grande simpatia entre o grupo universitário, urbano, de classe média, que enxerga nela uma opção moderna, em parte por seu discurso de sustentabilidade, em parte porque a identificam com as bandeiras do PV. Com o aquecimento da campanha, as posições de Marina ficarão cada vez mais claras e públicas e será possível ver se ela ainda vai ser capaz de juntar dois mundos tão distintos ou se algum dos lados eleitorais vai abandonar a candidata do PV.


Fonte: Revista Época
Por: Mariana Sanches #ComMarina

MINHAS REFLEXÕES:
Dificilmente, o (a) candidato (a) será, de verdade, a total e real voz do partido, senão teria sua liberdade de pensamento e de expressão cerceados! Muitos optam por abandonar suas convicções para se adequar ao seu partido, outros procuram encontrar o equilíbrio! É assim que vejo Marina Silva - tentando encontrar o equilíbrio quando propõe plebiscito para os temas com os quais não concorda!
Isto significa dizer que ela não é a dona da verdade, mas o povo!!
Na entrevista abaixo, é esclarecedor o seu entendimento no que diz respeito às opiniões contrárias, bem como a opção sexual. Tanto respeita a postura de defesa do seu partido como também esclarece que não vai fazer qualquer proselitismo para ganhar votos!
Quanto bom senso!! É isso aí Marina!
Só quem tem convicção do que quer tem postura corajosa como a sua!!!
Veja a entrevista. hoje, no Terra TV:

A pré-candidata do PV à presidência da República, Marina Silva, disse, em entrevista ao Terra TV na tarde desta terça-feira (1), que quer ser transparente com seus eleitores sobre sua posição quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Não tenho opinião favorável quanto a isso. Tenho profundo respeito pelos homossexuais e no meu partido milita o (Fernando) Gabeira, que sempre defendeu os direitos deles. Nunca desrespeitei ninguém, o estado tem que prover direitos para todos os brasileiros, independente do credo, da cor, da raça. Isso nunca me impediu de conviver com as pessoas", afirmou.

Marina disse que, para este caso, é a favor da união civil de bens, mas não do casamento, de acordo com os preceitos religiosos. "Prefiro que as pessoas falem: 'não voto na Marina, porque ela não concorda com isso', mas que ela vai respeitar meus direitos de cidadão. Porque agora é comum as pessoas dizerem ser contra o aborto e, depois, com a polêmica, falam que são a favor. Não vejo porque não posso ter direito ao meu ponto de vista, mas isso não vai cercear o direito do cidadão".

A ex-senadora ainda afirmou que o Brasil está preparado para ter, pela primeira vez, uma mulher na presidência. "(Me candidato) como uma pessoa que entende tanto a atividade empresarial quanto a atividade pública. Ter clareza de ter uma atuação de liderança. Posição de quem busca mobilizar o melhor do melhor. Estamos prontos para ter a primeira mulher na presidência da República", disse.

Para Marina, os pré-candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) não possuem "sustentabilidade bem desenvolvida" em seus programas de governo. "Eles são muito parecidos neste aspecto. Os partidos não têm essa preocupação", disse.

Questionada por um internauta se valia a pena votar nela, já que corre o risco dela não ir para segundo turno, Marina disse que o primeiro turno é para ter um leque maior de opções, "para que as pessoas possam escolher o melhor. No segundo turno, aí há um funilamento. Não acredito que os brasileiros vão por esse caminho (de não votar nela). No final do processo político, teremos um resultado melhor do que a polarização, do que as pessoas torcendo só pelo azul ou pelo vermelho".

Sobre a reforma da carga tributária, Marina repetiu mais uma vez que "durante as eleições os candidatos fazem a promessa da reforma e, depois, fazem a reforma do compromisso". "Não é fácil de fazer (a reforma). Fico vendo que todos vão pedir mais quatro anos para fazer a reforma e, depois, mais quatro anos. Obviamente que essa questão é pesada. O serviço prestado para o estado deixa a desejar. Os impostos que são pagos não se justificam pelo serviço prestado. É necessário uma justiça tributária. As pessoas mais pobres são as que mais pagam porque elas são tributadas. Não é a empresa que paga mais (impostos), é o cidadão", disse a pré-candidata.

Quanto ao combate à corrupção, a verde defendeu um controle social e não apenas um "discurso moralista". "Mais do que discurso veemente, que já foi feito pelo presidente Collor, temos que ter instituições para o combate à corrupção. Um controle social."

Sobre a declaração do pré-candidato José Serra sobre o tráfico de drogas da Bolívia, Marina disse não ser fácil combatê-la. "A presença do exército na nossa fronteira tem o poder sim de ajudar, mas não é uma atribuição do exército, mas sim da Polícia Federal. Me vem uma dúvida: não sei se essa vêemencia (nas declarações de Serra) existiria se o presidente da Bolívia não fosse um índio".

Questionada sobre o tratamento com Irã e Cuba, se caso for eleita presidente, Marina defendeu a política externa baseada em princípios. "Direitos humanos é muito caro ao Brasil, não tenho duvida que o presidente Lula tem trajetória aliada a esse principio. Em Cuba, nós sabemos que teve uma revolução, sabemos do bloqueio injusto e muito sofrido. Mas temos problema com direitos humanos, liberdade de expressão, a revolução precisa ser completada com a democracia, é o melhor jeito de ajudar".

Recém-incluída nas redes sociais, Marina Silva vê as ferramentas digitais como muito promissores. "As pessoas podem dar audiência e criar sua própria audiência, estamos tentando nos cercar dos melhores profissionais. Mas não adianta só ter as ferramentas. O Obama conseguiu o que conseguiu pela mensagem nova", disse a pré-candidata, que ao chegar ao Terra, publicou no Twitter uma foto sua na redação.

Fonte:Redação Terra

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