Quem sou eu

Terra da Garoa, SP, Brazil
Teresinha de Almeida Ramos Neves, para os familiares e amigos Tê ou Téka, profissional do Direito e da Ciência Política. Casada, mãe de três lindas filhas.De 1987 a 2008 trabalhei na Câmara de São Paulo, passando por todos os cargos de gabinete. Em 2008, um importante projeto político me levou à Câmara Municipal de Guarulhos onde ocupei os cargos de Diretora de Licitações e Contratos e Diretora de Comunicação e TV Câmara. Em 2012 fui candidata a vereadora por São Paulo e agraciada com a confiança de 5.645 cidadãos desta linda cidade. Voltei à Câmara de São Paulo, no gabinete do Vereador Pastor Edemilson Chaves, onde exerço a função de assessora jurídico-legislativo. Sou amante de bons livros, eclética por natureza, sonhadora por decisão e conquistadora pela graça de Deus. Apaixonada pela vida, não me canso de agradecer pelos obstáculos que me permitem crescer. Amo os amigos e busco a conquista dos possíveis inimigos. Não me agrado da inércia (estagnição, inatividade, apatia, preguiça) e nem da indolência (distância, frieza, desleixo, negligência) mas prezo pela excelência e pela dinâmica da vida. Minha família, minha razão; Jesus, minha maior inspiração!

15 DE OUTUBRO - DIA DO PROFESSOR!!!! Como surgiu o Dia do Professor??

Você sabe como surgiu o Dia do Professor?


O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.

Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.

O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Fontes:
www.diadoprofessor.com.br
www.unigente.com

http://www.portaldafamilia.org

O Dia do Professor e a força do magistério

15/10/2011

Por Gabriel Chalita

Na obra-prima “Os Sertões”, Euclides da Cunha presenteou-nos com uma frase que entrou para a história: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte”. Parafraseando o autor, podemos dizer, com convicção, que também “o educador é, antes de tudo, um forte”.

Agente fundamental no processo de formação de gerações, o professor merece, em sua homenagem, a data de hoje. Mas a valorização desse profissional deve ser um exercício diário, que corresponda à complexidade e à nobreza de seu ofício.

Em muitos aspectos, o magistério assemelha-se à geração da vida, à formação e ao desenvolvimento de novos seres. Como as mães e os pais, os mestres orientam, aconselham, ensinam e regam, todos os dias, dezenas de sementes. Sua função é fazer com que as sementes cresçam, floresçam e deem frutos capazes de alimentar os novos tempos com sua beleza multicor e vibrante.

Os educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes, mesmo que não germinem no tempo certo… Mesmo que pareçam frágeis frente às intempéries… Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas. O espírito de um mestre nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis como desafios a serem vencidos.

E uma vez superados esses desafios… como é indescritível o resultado de ver transformada uma planta frágil em uma árvore frondosa! É quando se percebe que cada minuto empregado nessa empreitada vale por uma vida e nos dá a certeza de que é imprescindível continuar exercendo esse ofício gratificante e incomparável.

Para isso, há que se cultivar com os alunos uma relação de troca, em que haja o compartilhar e o aprendizado mútuo. Há que se conquistar o aluno pela paixão com que se leciona esta ou aquela disciplina. É preciso conquistá-lo pelos gestos que fazem o dia a dia da sala de aula.

Gestos singelos que demandam dos professores a visão e a clareza de que têm em mãos as crianças e os jovens que darão continuidade ao processo natural de ocupação deste planeta. Cabe aos educadores dedicar-se ao máximo para que essa juventude seja partidária do progresso com responsabilidade, do exercício da cidadania plena, da política fundamentada no trabalho em prol do bem para a coletividade, do altruísmo, do respeito às diferenças de cor, de credo e de classe social, do diálogo franco e aberto em vez da intolerância, da busca de soluções e de alternativas que viabilizem a cultura da paz…

Contribuir para um novo mundo exige, tão-somente, o amor, a paciência e o respeito pelo aprendiz. Significa começar a olhar os alunos diretamente nos olhos. Olhar com ternura, com apoio, com segurança e com credibilidade.

Acreditamos nisso e ressaltamos a necessidade de os educadores terem de enxergar sempre além. Educar é preparar para a vida, e isso exige o empenho, a dedicação e o trabalho ininterruptos da família, da escola e da sociedade. E a escola deve ser o centro de luz que irradia a energia necessária para que essa educação ocorra da melhor forma possível, em todos os níveis e em todas as esferas sociais.

Temos certeza de que os educadores compactuam com esses ideais e lutam diariamente para colocá-los em prática. Muitos enfrentam, bravamente, jornadas cansativas e rotinas estafantes. Muitos abrem mão de seu lazer para preparar aulas mais interessantes e sedutoras. Muitos têm de conciliar seus horários e suas agendas de forma quase hercúlea, deslocando-se por grandes distâncias e enfrentando o trânsito caótico das metrópoles. Muitos dormem tarde e acordam cedo na esperança de que seu trabalho possa propiciar um mundo melhor.

Em razão de tantos fatores, nada mais justo que dedicarmos esta data a milhões de professores brasileiros, fortes na prática de seu ofício, hábeis na condução de seus aprendizes. Também se faz necessário reconhecer o trabalho e a dedicação desses profissionais dia após dia. Afinal, é na relação cotidiana que o educador ajuda a construir, com dignidade, uma sociedade mais justa e cidadã.

Fonte: www.gabrielchalita.com.br

MINHAS REFLEXÕES:

Todas as profissões são lindas, porque quem a faz tão bela é o profissional que a desenvolve com amor, dedicação,... porém, o professor é único que está presente desde a educação infantil à graduação, pós,... ;ou seja, o médico, o advogado, o contador, o engenheiro,... todos iniciaram sua profissão sob a orientação de um Professor!

Quero, nesta oportunidade, homenagear todos os Professores e, a propósito, todas as Professoras, na pessoa do professor Gabriel Chalita, que exala pedagogia, por onde passa!!!

P A R A B É N S!!!!!!!!!!!!!!


A absolvição do ex-deputado acusado de pedofilia

Blog da Franssinete Florenzano

A Justiça e o Judiciário

Hoje eu fiquei com vergonha alheia. O TJE-PA absolveu o médico, empresário e ex-deputado Luiz Afonso Sefer de ter estuprado uma criancinha de 9 anos, durante quatro anos seguidos, em sua própria casa. Pior: quem assistiu à sessão teve a sensação de que a menina é que foi culpada por todo o horror que sofreu, sozinha, sem amparo da família, de ninguém, muito menos do Estado e do Judiciário. A procuradora de Justiça que representou o MP foi meramente protocolar, sequer se deu ao trabalho de fazer sustentação oral, preferindo dizer que tudo já estava nos autos e entregou todo o tempo para o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos que, a peso de ouro – para ciúme dos defensores locais, correu à boca pequena no Fórum que Sefer pagou-lhe honorários de R$6 milhões – deitou e rolou para a plateia.

Sefer foi condenado pela juíza Maria das Graças Alfaia Fonseca, titular da Vara Penal de Crimes Contra Crianças e Adolescentes de Belém, em 6 de junho de 2010, a 21 anos de prisão, mas hoje o algoz da menor S. B. G. foi absolvido. O relator da apelação penal, desembargador João Maroja, acolheu o argumento da defesa de – vejam só! - insuficiência de provas, apesar do farto material probante, com detalhes medonhos, atrozes, que levam às lágrimas qualquer ser humano com um mínimo de sensibilidade. O revisor, desembargador Raimundo Holanda, acompanhou seu voto. O juiz convocado Altemar da Silva Paes foi o único a divergir, votando pela manutenção da condenação. E fez questão de dizer que não violentaria sua consciência. Bravo, professor! O senhor foi voto vencido mas fez sua parte para a aplicação da Justiça, com “J” maiúsculo.

Segundo a denúncia do Ministério Público, confirmada pela sentença em 1º Grau, em meados de 2005 Sefer trouxe para Belém, do município de Mocajuba, para ser companhia de sua filha - que à época já era adolescente e nem morava com ele (!) - uma criança de 9 anos. E abusou sexualmente dela desde os primeiros dias, além de torturá-la física e psicologicamente.

Hoje, dois dos três membros da a 3ª Câmara Criminal Isolada adotaram a tese da defesa de que a palavra da ofendida seria prova insuficiente para a condenação, que o acusado não tinha perfil psicológico de abusador e que não havia precisão sobre o período e nem a quantidade de vezes em que o abuso teria sido praticado (!).

O relator acolheu todos os argumentos, e ainda destacou que o núcleo das acusações residia apenas no depoimento da vítima. Mais: invocando o princípio do “in dubio pro reo”, preferiu inocentar o acusado, sendo acompanhado pelo desembargador revisor.

A Declaração Universal dos Direitos do Homem e a Constituição Federal – ancoradas em séculos de lutas vitoriosas em busca de seu reconhecimento - preveem que todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção. Esse princípio forçosamente deve ser aplicado com o da proporcionalidade, a fim de que seja eficaz. Assim, têm que ser levadas em conta as diferenças e desproporções da vida e as injustiças que fatalmente resultam do mesmo tratamento a desiguais. Todo homem – e mulher, e criança – tem direito a receber dos tribunais remédio efetivo para os atos que violem direitos fundamentais.

Alguém duvida de que Luiz Afonso Sefer foi presumido inocente até sua culpabilidade ter sido provada de acordo com a lei, em julgamento no qual lhe foram asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa, no devido processo legal?

E à criança violentada e torturada, foi assegurado o pleno acesso à Justiça?

O mestre Norberto Bobbio, com muita propriedade, não raro leciona que fala-se muito de direitos do homem, entre eruditos, filósofos, juristas, sociólogos e políticos, muito mais do que de fato foi feito até agora para que eles sejam efetivamente reconhecidos e protegidos, e deixem de ser aspirações – nobres, mas vagas -, exigências – justas, mas débeis – e virem direitos propriamente ditos (no sentido de sua implementação nos tribunais, como se viu hoje no TJE-PA).

Além de ter que repetir sucessivamente ao longo do inquérito e da ação penal os detalhes sórdidos do estupro continuado a que foi submetida – o que por si só representa novas violências - a vítima de Sefer, sem luzes a não ser aquelas natas, sem apoio familiar, sem poder pagar advogado, foi repetida e publicamente violentada em sua honra, enxovalhada de todos os modos, exposta de modo aviltante, submetida a um circo de horrores que só prolongou e intensificou a grande noite de sua infância roubada.

Essa menina – miseravelmente pobre, maltratada, indefesa, demandando um homem rico e poderoso, com fortes ligações políticas - obteve a prestação jurisdicional imprescindível?

Ora, a palavra da vítima, em sede de crime sexual, é de vital importância, revestida de especial valor probatório, principalmente pelas circunstâncias clandestinas em que é perpetrado, e só pode ser desprestigiada com a produção de provas cabais a demonstrar a falácia de suas declarações. O que absolutamente não aconteceu no caso Sefer.

Quem diz isto não sou eu, é o Supremo Tribunal Federal, cuja orientação expressa é a condenação baseada somente na palavra da vítima ante a inexistência da materialidade da infração e de testemunhas, quase impossível nesses casos.

Muitas mulheres, vítimas de violência sexual, preferem se calar a procurar a autoridade policial ou judiciária em busca de providências. Boa parte delas acredita que, como o estupro não foi presenciado, ou que a violência não deixou marca no corpo, será impossível prender o criminoso. O resultado do julgamento de hoje só confirma esses justos receios.

O Ministério Público tem o dever de recorrer. Espera-se que na próxima vez pelo menos designe representante que conheça o processo (a procuradora do Parquet nem se incomodou de dizer à imprensa que a peça que não sustentou era da lavra de outra colega, e que desconhecia os termos acusatórios!). Uma vergonha para o órgão que tem a obrigação de fazer valer a lei. Ou pelo menos usar de todos os seus meios para esse fim.

E dos membros do Judiciário – a esperança sempre há de existir – que cumpra seu dever constitucional e a finalidade para a qual os princípios foram elaborados e o poder instituído.

Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif
Via, http://www.censura.com.br

MINHAS REFLEXÕES:


Fico indignada com este tipo de decisão: argumentos injustificávéis, representante do MP desinformada, vítima sem defesa à altura de um defensor que pode ter ganho 6 milhões e o "médico", "empresário" e "Deputado" "poderoso" absolvido!!!

É por estes motivos que falo, em palestras "Todos Contra a Pedofilia", que provas são imprescindíveis para colocar um "simples"monstro pedófilo na cadeia! Quiçá um "poderoso"!

É preciso muita calma, muito sangue frio para conseguir um flagrante, mas vale a pena; senão, depois, vai ter de engolir a frieza do agressor que "virou vítima".

Por esta razão que tenho grande admiração pelo Senador Magno Malta, que protocolou e presidiu no Senado Federal a CPI da Pedofilia, que fez o Brasil acordar para estas ocorrências que matam o futuro das nossas crianças!;

É por esta razão que faço palestras orientando o povo no sentido de prevenir o abuso sexual infantil! Sei que, cada um de nós, pode fazer um pouco na defesa das nossas crianças! Algumas orientações constantes em cartilha feita pelo Senado Federal:

Comportamentos que podem indicar abuso sexual

Humor e sono - Apresentar alterações no humor e pesadelos
Urinar na cama - Voltar a urinar na cama
Agressividade - Apresentar comportamento agressivo
Apetite - Resistência em se alimentar
Medo - Resistência em ficar na presença de muitas pessoas e medo
Escola - Baixo índice de aproveitamento escolar
Higiene - Ausência ou excesso de hábitos de higiene com relação ao banho
Fala - Comportamento ou fala muito sexualizado para a idade

Seguimos na luta!


www.todoscontrapedofilia.com.br




O segundo abandono... Tornam-se comuns casos de crianças adotadas e, depois, devolvidas. E a Justiça não sabe como lidar com esse problema

Solange Azevedo

Confira, em vídeo, os depoimentos de três crianças :

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DUPLA DEVOLUÇÃO
Paula, de patinete, e o irmão mais novo viveram 11 meses com um casal paulista

Crianças adotivas não têm um passado feliz. Vão morar com famílias substitutas, em geral, porque viveram tragédias pessoais – foram abandonadas, vítimas de maus-tratos ou da miséria ou porque os pais biológicos morreram. Muitas têm a sorte de encontrar lares afetivos e formar laços sólidos. Uma parcela dessas crianças, porém, passa por outras experiências avassaladoras: o segundo, o terceiro abandono. São “devolvidas” à Justiça pelos pais adotivos ou guardiões e acabam em abrigos. Embora não exista um levantamento nacional, estatísticas regionais revelam que essa questão é grave e não deve ser desprezada. Das 35 crianças e adolescentes disponíveis para adoção na Associação Maria Helen Drexel, na zona sul de São Paulo, 11% já passaram por esse drama. Em apenas uma das varas da infância da cidade do Rio de Janeiro, ocorreram oito devoluções no primeiro semestre deste ano. Três de cada dez crianças e adolescentes que estão em abrigos de Santa Catarina foram devolvidos ao menos uma vez.

Devoluções ocorrem em três situações. Durante o estágio de convivência, em que a adoção definitiva ainda não foi efetivada, depois da adoção formalizada ou quando a família tem a guarda da criança. “Muitas devoluções poderiam ser evitadas. Mas o Judiciário brasileiro não tem estrutura para acompanhar esses casos como deveria”, afirma Mery-Ann Furtado e Silva, secretária-executiva da Comissão Esta­dual Judiciária de Adoção (Ceja) de Santa Catarina. Ela avalia que um dos principais problemas é que há pessoas que sonham com o “filho ideal” e, quando confrontadas com os desafios de educar uma “criança real”, não dão conta de lidar com “imperfeições” que, em filhos biológicos, seriam toleradas. “Estamos engatinhando no processo de preparação dessas famílias”, diz Mery-Ann. “Principalmente quando a criança é adotada mais velha, porque ela traz consigo componentes importantes que devem ser trabalhados.”

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DRAMA
11% das crianças disponíveis para adoção na Associação Maria Helen Drexel já foram devolvidas

Recentemente, a Justiça catarinense não aceitou que um casal devolvesse apenas um dos filhos adotivos – um garoto de 13 anos – e determinou a destituição do pátrio poder também sobre a irmã biológica dele – uma menina de 10 – porque considerou que ambos sofreram abuso emocional. Marcelo* e Tainá* foram adotados em 2004, por integrantes da classe média alta da região de Blumenau. Por uma professora universitária e um estrangeiro. Um homem ausente que, segundo relatos, não se comunica bem em português e vive às voltas com estudos no Exterior. “Eu me apaixonei pela Tainá. Deus a fez para mim. Ela quer ser minha e eu dela”, declarou a mãe adotiva a profissionais do Judiciário local. Como os magistrados raramente separam irmãos, o casal decidiu adotar Marcelo para não perder Tainá. Ele tinha 6 anos. Ela, 3. No abrigo onde morava, Marcelo era descrito como “muito normal” e “carinhoso”. Não havia nos registros algo que o apontasse como garoto-problema. Os irmãos seguiram para a casa da família e se juntaram a Maurício*, filho biológico do casal.

As rusgas com Marcelo começaram logo no primeiro dia. De acordo com a mãe adotiva, o menino levou uma surra porque deu um chute no pai. Diversas pessoas que conviveram com eles contaram, em depoimento, que Marcelo nunca foi aceito como filho e não houve grande esforço do casal para inseri-lo no contexto familiar. Marcelo sempre se sentiu indesejado. Tinha de ir a pé para a escola, num bairro vizinho. Tainá e o filho biológico frequentavam outros colégios e eram levados de carro. Se Marcelo fizesse alguma traquinagem, era punido severamente. Tainá e Maurício, muitas vezes, nem sequer eram repreendidos. Se Marcelo fizesse xixi na cama, tinha de lavar os lençóis. Tainá, não. A mãe adotiva chegou a dizer que no início sentia um carinho pelo menino. Mas, depois, passou a odiá-lo. Quando um oficial de justiça foi buscar as crianças para levá-las para um abrigo, a mulher se desesperou ao ser informada de que a menina também iria embora. Aos gritos, disse: “Isso é coisa do Marcelo, ele está se fingindo de doente para a juíza ficar com pena e levar a Tainá também. Ele não suporta ver que a Tainá é amada. O Marcelo é psicopata, precisa de um psiquiatra.”

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DOR
Raquel foi devolvida depois de 6 anos. A psicóloga Helena diz que a menina entrou em depressão

Na ação de destituição do poder familiar, o desembargador Joel Dias Figueira Júnior escreveu que “a desprezível prática da ‘devolução’ de crianças começa a assumir contornos de normalidade”. E que observa “a tomada de vulto, em todo o território nacional, de situações idênticas ou semelhantes” à vivida por Marcelo e Tainá. No Rio de Janeiro, um levantamento feito pelo Serviço Social e de Psicologia da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca da Capital mostra que esse problema vem crescendo. Entre 2005 e 2010, 20 crianças foram devolvidas àquela vara. E, apenas no primeiro semestre deste ano, ocorreram oito devoluções. “As crianças são trazidas como objetos”, lamenta a psicóloga Patrícia Glycerio R. Pinho. “Quando o vínculo de filiação não se dá, pequenas dificuldades se tornam grandes. Às vezes, os pais adotivos não percebem que estão sendo testados e acham que é ingratidão da criança. Imperfeições num filho adotivo são mais difíceis de ser acolhidas porque os pais pensam: ‘isso não pertence a mim porque não o gerei’.”

Patrícia já viu e ouviu uma porção de absurdos. Certo dia, uma mãe adotiva, de bom nível sociocultural, ficou indignada porque a filha andava vomitando. “Estou dando salmão e ela nunca tinha comido”, reclamou. Outra, depois de um ano e meio, devolveu três irmãos ao conseguir engravidar. As crianças já tinham até trocado de nome. Foi um baque. “Geralmente, os pais vêm com uma posição fechada”, diz a psicóloga Patrícia. “O que é pior: a criança ficar numa casa onde já não tem espaço ou ir para um abrigo e tentarmos recolocá-la numa outra família?” Lidia Levy, psicóloga e professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, uma das autoras do trabalho “Família é muito sofrimento: um estudo de casos de devolução de crianças”, relata que está havendo uma mudança no perfil dos adotados. “Praticamente inexistem bebês disponíveis. Por isso, há quem não queira esperar na fila e acaba aceitando crianças mais velhas”, afirma Lidia. “Mas, se essa mudança não for bem trabalhada, pode não dar certo.”

"O Judiciário brasileiro não tem estrutura para acompanhar esses casos como deveria"
Mery-Ann Furtado e Silva, secretária-executiva da Ceja-SC

A pequena Raquel*, 10 anos, ficou seis anos sob a guarda da madrinha – a quem chamava de mãe – depois que a mãe biológica morreu. Durante muito tempo, a convivência foi pacífica. Mas, nos últimos meses, as desavenças com o filho biológico ficaram frequentes. “Eu e meu irmão brigávamos bastante, um irritava o outro, e o esposo da minha madrinha não me quis mais”, lembra Raquel. A menina vive na Associação Maria Helen Drexel e diz que quando sair do abrigo vai procurar pela guardiã. “A Raquel tem um amor imenso por ela”, analisa Helena Zgierski, psicóloga da associação. “Apresentou depressão e um quadro psiquiátrico complicado quando chegou aqui. Passou dias e noites sem dormir nem comer. Só chorando. Crianças devolvidas se culpam e acham que não são boas o suficiente.” Helena afirma que pessoas que procuram uma criança com a intenção de fazer caridade ou para salvar um casamento, por exemplo, têm enormes chances de fracassar. “O amor tem de ser incondicional, porque a gente não sabe o que a criança traz registrado”, avalia.

"Crianças devolvidas se culpam e acham que não são boas o suficiente"
Helena Zgierski, psicóloga da Associação Maria Helen Drexel

Em todas as histórias de devolução que Helena conhece, havia um filho biológico na família. “Existe uma disputa por amor e espaço. É um outro ser que está chegando. A criança que vai ganhar um irmão também tem de participar desse processo”, diz ela. Foi o que aconteceu com Paula*, 8 anos, e Lauro*, 4. Depois de 11 meses de convivência com um casal de São Paulo, os dois foram devolvidos e estão num abrigo. Paula e o filho biológico do casal, Gustavo*, viviam às turras. Além das brigas constantes, ela e Lauro têm um histórico difícil. Moravam na rua com a mãe biológica e passaram por situações de privação e maus-tratos. “Eu bagunçava muito onde fui adotada. Ficava xingando todo mundo. Batia nas pessoas quando ficava com raiva. Desobedecia minha mãe”, admite Paula. “Meu pai não aguentava meu choro e minha bagunça e me batia.” A menina se culpa pela devolução e pela tristeza do irmão pequeno. Lauro ainda pergunta pelo pai adotivo: “Por que ele não vem me buscar?”

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* Para preservar a identidade das crianças e adolescentes citados nesta reportagem, seus nomes foram trocados.

Fonte: http://www.istoe.com.br

MINHAS REFLEXÕES:

Como assim, devolvidas????

Se "O Judiciário brasileiro não tem estrutura para acompanhar esses casos como deveria" por que autoriza a adoção?

Meu Deus, sofrer o abandono uma vez já causa tantas rejeições de dificil reparação, imaginem várias vezes??

É óbvio que a criança vai se culpar e se achar ainda menos importante, menos querida e pode, até, perder a esperança de, um dia ter uma família, ser feliz, como as outras crianças... e isto a levará à depressão...

Fico pensando... será que o judiciário tenta ajudar e acaba atrapalhando??

Vejo que a agressão psicológica é tão grande, que seria melhor que a criança continuasse sem família a ter que receber uma família, pensar que, agora, encontrou um lar, será feliz,... e ser devolvida como se fosse objeto!!!

Uma pergunta que não quer calar: Se os nossos filhos biológicos não fossem os filhos que sonhávamos, o que faríamos? Devolveríamos a quem? Ou "melhor", os entregaríamos ao Estado, porque não deu certo??

Sei que o Estado deve proteger a criança e o adolescente, claro, mas penso que se os pais biológicos recebessem uma forte punição por não cumprirem sua obrigação na guarda de seus filhos, seria diferente. Se a legislação em vigor NÃO impõe o respeito a ela devido, não seria o momento de atualizarmos a legislação, adotando medidas mais severas no caso de abandono de incapaz,..?

E, no caso dos pais adotivos, responderiam na mesma proporção, ou seja, como se fossem pais biológicos, afinal, quem busca adotar uma criança, busca um filho, logo, deve lutar por ele até seus ultimos segundos de vida!!!

Concordo que para adotar uma criança, é preciso que haja o amor incondicional, tal como o amor que sentimos por nossos filhos biológicos. Quando já temos um, nasce outro, também, existe o sentimento de disputa, ciúmes,... nestes casos, o que fazemos? Procuramos administrar o conflito, mostrando que amamos os dois da mesma forma, com a mesma intensidade,... logo esta crise passa, ou não passa nunca, mas eles compreenderão o nosso amor!

Assim, sejam pais biológicos ou pais adotivos, o segredo é amar INCONDICIONALMENTE!!!

Aproveito para fazer um apelo ao Poder Judiciário: não permitam adoção sem a certeza de que aquela família está pronta para receber a criança com o mesmo amor de pais biológicos, nem que este processo demore anos, afinal, a demora é melhor do que sofrer a mesma dor várias vezes, tal como "matar aos poucos"; e,

aos nossos Legisladores: que verifiquem a legislação vigente e busquem uma punição mais severa aos "pais" irresponsáveis, sejam aqueles que entregam ou devolvem seus filhos ao Estado!

Criança não é objeto, é ser Humano!! É o futuro do nosso País!!!

Por favor, protejam nossas crianças de tanta dor...

Supremo Tribunal anula sentença de morte para o Pastor Yousef Nadarkhani!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A Suprema Corte do Irã anunciou em um comunicado que o veredito Nadarkhani foi anulado e nenhuma decisão final foi tomada até a presente data.
De acordo com a Agência de Notícias Cristã-Iraniana, relatórios MohabatNews que a Suprema Corte do Irã indicou na sua declaração que seu caso foi enviado ao tribunal local para ser revista e completada em alguns pontos.
O site do Supremo Tribunal do país publicou que: "após a conclusão e eliminação dos defeitos, o veredicto será emitido novamente Se o acusado recorrer então o caso seria enviado para a Suprema Corte de novo e, não seria emitido uma sentença final.
O Procurador-Geral do país Gholamhossein Mohseni Eje'ei, estava dizendo em uma conferência de imprensa na segunda-feira que "Nenhum veredicto foi emitido sobre este caso. O caso ainda está no nível de investigação e está aberto. Claro que o acusado tem o direito de apelo a todos os níveis da investigação, mas o inquérito sobre este caso ainda não foi finalizado".

Líder Supremo irá decidir sobre caso do pastor Yousef Nadarkhani!

Além disso, Mohammad Ali Dadkhah, o advogado de Nadarkhani diz que o caso de seu cliente foi encaminhado para [o líder supremo] Khamenei, para decisão final.
Dadkhah, disse que o ato de encaminhamento de um processo judicial para o Líder Supremo é incomum e ele espera que a sentença de morte para seu cliente seja anulada em consonância com os acordos internacionais feitos pelo Irã.
"Foi dito a alguns dos nossos colegas, na cidade de Rasht que a decisão final depende fortemente da Fatwa (desição) do Líder Supremo Khamenei.", acrescentou.


Apoio de Autoridades Norte-Americanas no caso do Pastor Yousef
11 de outubro de 2011, 11:25
Por Jordan Sekulow

Hoje, foi entregue em mãos uma petição para Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA, em nome de mais de 156 mil assinaturas, pedindo a secretária para encaixar o Irã nos níveis mais altos para assegurar a libertação do pastor Yousef Nadarkhani.
Nós também estamos pedindo a secretária Hillary Clinton para trabalhar com as Nações Unidas, a Organização de Conferência Islâmica e outros líderes estrangeiros para garantir que este último abuso dos direitos humanos - a execução de um homem pela sua fé - não seja realizado.
Agora que o líder supremo do Irã, o Aiatolá Khamenei, decidirá se viverá o Pastor Yousef ou se morrerá. Sua sentença anterior foi anulada e neste exato momento é fundamental que os EUA entrem na prevenção desta atrocidade. O número de assinaturas na petição continua a crescer a cada minuto, e nós informamos a secretária Hillary Clinton de que ela pode esperar que o clamor vai continuar a aumentar (...).
A Secretária Clinton está planejando se encontrar com a Embaixada da Suíça - que lida com as relações dos EUA com o Irã - amanhã para discutir o plano iraniano para realizar ataques contra a embaixada de Israel e outros alvos em Washington. Esse encontro proporcionará a oportunidade perfeita para incitar o Irã à liberação do Pastor Yousef.
Além de petição da ACLJ existe uma carta de mais de quarenta membros do Congresso que também foi enviada à secretária Hillary Clinton (...).
Sua voz está sendo ouvida pelo Departamento de Estado, o Congresso, a mídia internacional, a Organização das Nações Unidas. E, o mais importante, por líderes iranianos!


Por favor, continuem pedindo a Deus pela libertação do pr. Yousef, a divulgar esta atrocidade e a compartilhar essas atualizações.
Ore pela salvação do povo iraniano e de todos que estão diretamente ligados ao caso Yousef Nadarkani.

Fonte: prmaiconefrain.blogspot.com

MINHAS REFLEXÕES:
Ainda não vencemos a guerra, mas esta batalha já está ganha!!!
Glórias à Deus!!!!
Viva a Liberdade Religiosa!!!!
Precisamos orar, mais, pelo povo iraniano!!!
Continuemos na luta!!!!!

DIA 09-10-2011 - DIA INTERNACIONAL DE ORAÇÃO PELO PASTOR YOUSEF NADARKHANI!!!!


URGENTE} 9/10 – Dia Internacional de Oração pelo Pr. Yousef Nadarkhani – O veredicto final deve sair nesta próxima segunda-feira, dia 10 de outubro

out 8

Posted by Sylvia Crivella
Numa iniciativa divulgada pela CSW (Christian Solidary Wolrdwide) foi escolhido este próximo domingo, 9 de outubro, para ser realizado o dia internacional de oração em favor da libertação do Pr. Yousef, sentenciado a morte no Irã por ser cristão.
Na quarta-feira passada, 5 de outubro, o governo iraniano fez sua primeira declaração pública sobre o caso do Pr. Yousef, divulgado pela Fox News. De forma contraditória, o governo do Irã acusa o pastor de ser uma ameaça à segurança nacional e, o absurdo total de que comandaria um bordel. E, que sua acusação não se refere a questões religiosas, como a mídia tem anunciado. Entretanto, a Centro Americano de Direito e Justiça (ACLJ), que está acompanhado o caso, divulgou o veredito com a acusação feita pelo Tribunal Supremo Iraniano (no original persa e traduzido em Inglês) de que o Pr. Yousef seria sentenciado a morte por enforcamento por se converter ao cristianismo.
Um veredicto final será dado na próxima segunda-feira, 10 de outubro. A necessidade de um clamor em favor do Pr. Yousef é urgente. Citando Jordan Sekulow, em seu texto publicado no site da ACLJ:

“Este nível de cobertura da mídia é um resultado direto de seu clamor, que não ficássemos calados quando um homem inocente é condenado à morte por sua fé. Devemos manter a pressão sobre o regime iraniano. Por favor, continue compartilhando nossas atualizações, notícias e vídeo.”

Continue orando e divulgando!

Resposta global ao caso do Nadarkhani
A CSW em conjunto com várias instituições e pessoas no mundo todo, tem lutado por uma ação internacional urgente para impedir a execução do pastor Yousef. À medida que o movimento tem crescido, as declarações contra a sentença tem sido feitas por vários políticos internacionais, entre eles, o secretário do exterior britânico, William Hague; a secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton, o secretário de imprensa da Casa Branca; os governos da França, do Canadá, do Uruguai, Brasil e outros. Incluindo a Representante dos Negócios Estrangeiros Baronesa Ashton em nome da Comunidade Européia – UE.
Personalidades internacionais proeminentes e meios de comunicação em todo mundo têm tornado público o caso, incluindo: The Times, The Guardian, The Telegraph Statesman, Nova, The Washington Post, Voz da América, Skynews, ITN, Business Week, CNN e da BBC, diversos blogs e outros.
Uma semana de campanha já mobilizou mais de 40.000 colaboradores através da mídia social. O grupo de páginas do Facebook em apoio do Pastor Nadarkhani conta com 11.400 membros internacionais. Milhares de pessoas em todo o mundo estão pedindo a Deus em favor do pastor Yousef e protestando às embaixadas iranianas através de passeatas, petições, cartas, e-mails e etc.

Fonte: CSW / 1 MINUTO PELA VIDA

MINHAS REFLEXÕES

Amados e amadas leitores e seguidores do nosso blog:

Vamos nos unir, principalmente, amanha neste clamor em favor do nosso irmão!! Ainda não sabemos quais são os planos de Deus para este caso mas, certamente, podemos clamar ao Nosso Pai, em favor do Nosso Imão!!!

Peço aos pastores que levantem um clamor, no final do culto deste domingo! É o Corpo de Cristo unido!!!
Seja qual for a vontade de Deus, estamos juntos!!

Oremos:


Deus, não sabemos quais são são planos em tudo o que está acontecendo com o nosso irmão pastor Yousef Nadarkhadni, mas sabemos que o Senhor está no controle de tooodas as coisas...
Precisamos da sua misericórdia e graça, na preservação da vida do nosso irmão, se esta for a Sua vontade! Enquanto Corpo de Cristo, nos unimos em fé e pedimos que o Teu Espírito Santo toque o coração daqueles que têm o poder, na Terra, de decidir sobre a vida do Pastor Yousef! Sabemos que o Senhor é o Todo Poderoso e, se esta for a sua vontade, pode livrá-lo desta sentença de morte e mostrar ao mundo que toodas as coisas Te pertence! Mas, seguindo as palavras de Jesus Cristo, à Quem o Pastor Yousef resolver seguir, faça a Tua vontade! Em Nome de Jesus, AMÉM!!!

Qual a função do Polícial Militar??? Será que póde tudo??? Qual a relação Polícia - Cidadão???

Este artigo foi gerado em decorrência de uma situação muito desagradável que vivenciei, ontem, pela manhã, em minha residência:

Por volta das 08h00, toca o interfone. Ao atender, pergunto "quem é?" Um rapaz, de aproximadamente, 23 anos, diz que é o Alexander. E o perguntei; "de onde"? Ele disse: "De onde vc chamou"... eu disse que não havia chamado ninguém e lhe perguntei: "O que voce faz? Ele respondeu muitas coisas... "nem te digo"... Eu lhe disse: O que você quer? Ele respondeu: "Vocês que me chamaram"... Novamente, lhe disse que não chamamos... ai percebei que ele poderia ter ou estar com algum problema, então lhe disse: "Nao sei qual é a sua intenção, mas seja qual for, saiba que Deus sonda e conhece os nossos corações,.. se você está precisando hoje de uma palavra de conforto, de paz, eu abençôo a sua vida, declaro a paz do Senhor Jesus inundando o seu coração, neste momento, peço que o anjos do Senhor que, neste momento, encontram-se ao redor desta casa, lhe guarde de todo mal, em Nome de Jesus, Amém". Ele ficou parada, olhando e nada respondeu... ai eu lhe perguntei: Tudo bem? Agora que você já sabe que não lhe chamamos e já orei por você, você ainda tem mais alguma coisa a dizer? Ele disse: "Vou ficar aqui, vcs me chamaram".

Ele ficou parado por longo período. Fiquei observando pela câmera... Ele olhava para cima... parecia que queria encontrar uma forma de entrar na minha casa... Comecei a ficar preocupada! Meu marido optou por chamarmos a polícia, porque a situação estava saindo do controle... não achávamos que ele era bandido, mas um doente, talvez um psicopata... Estava no horário da nossa secretária chegar... pensamos que seria perigoso ela chegar perto dele e abrir o portão...

Chamamos a polícia e ficamos esperando, atentos na câmera. Os policiais chegaram,... descemos e nos aproximamo do portão, pelo lado de dentro. Escutamos o policial falar para ele: "Você conhece os donos da casa?" Ele dizia: "conheço sim, eles me chamaram". O policial lhe disse: "Não, eles não chamaram, por isso estamos aqui"... pediram o RG dele, fizeram o levantamento e apareceu uma ocorrência - perguntaram a ele: Vc tem passagem pelo que? Ele disse "171" (ué, quem garante que era isso mesmo? o policial disse que o COPOM não informa o artigo!). O policial olhou para ele e disse - vc esta perturbando as pessoas - sai andando, de boa, vai... ele encarou o policial, sem medo, atavessou a rua, e sentou no muro de frente, como quem quer dizer: "vou ficar aqui"... um policial olhou para o outro, um deles atravessou a rua e ficou conversando com o rapaz por + ou _ 15minutos... voltou e disse que ele parece ser doente... ai eu lhe perguntei: "então, mas e agora, o que vamos fazer?" O "tenente" chamou mais uma viatura, de onde desceu um "cabo", ele contou o que estava acontecendo, o "cabo" atravessou a rua e pediu para o rapaz tirar tudo da mochila e da bolsa para ele ver o que ele portava... o rapaz tirou tudo, roupas, pertences de higiene,... o "cabo" perguntou a um rapaz que vinha se achegando se o conhecia? O rapaz disse que sim, que ele morava por ali - o cabo pediu para ele chamar a mãe do rapaz, que não se encontrava em casa, segundo este moço... o "cabo" voltou e nos disse que ele tinha problema e que morava na região e nos perguntou: "Vocês conhecem este rapaz?" Dissemos: "não". Ele perguntou: Quanto tempo vocês moram por aqui? Respondemos: "4 anos", ele disse: "e não conhecem este rapaz?". Dissemos, mais uma vez: "não" (meu Deus, sou obrigada a conhecer todos os moradores no meu bairro??). Ele disse, mas o outro moço disse que ele mora por aqui, foi chamar a mae, mas ela não esta em casa... Eu disse: "mas será, mesmo, que este rapaz o conhece?" "Ele disse que sim"...

Então, o "cabo Pereira" disse ao "tenente": "o rapaz tem problema, não ha o que fazer, vamos embora!". Eu lhe perguntei: "Mas este rapaz vai ficar aqui, em frente da minha casa, olhando deste jeito?". o "cabo" me respondeu: "ele tem o direito de ir e vir, senhora!!". Eu lhe disse: "eu sei, eu também tenho o direito de ir e vir, mas eu, minha família e minha empregada não estamos podendo exercer este direito porque estamos preocupados com a presença dele aqui". O "cabo" respondeu: Eu não posso ficar com a viatura aqui parada, em frente a sua casa, fazendo segurança para a senhora? Eu lhe disse: "Eu sei, nem quero isto! Só quero que vocês que trabalham todos os dias nas ruas e sabem como conduzir este tipo de problema, o resolva da melhor maneira possível, ou seja, que todos possam ver garantidos os seus direitos...; e se minha empregada chegar e este rapaz a abordar quando estiver abrindo o portão?" Ele me respondeu: "a senhora nos chama novamente". Eu lhe disse: "mas já poderá ter acontecido algo mais preocupante!" Ele disse: "mas é isso que podemos fazer pela senhora!"... olhou para o tenente e perguntou: o senhor vai ficar ai parado na frente da casa, chefe?? (que tom irônico!!! Me segurei!! "Morra" Teresinha!!! rs) eu estou indo... e me deixou falando sozinha, entrou no carro e foi embora... Olhei para o "tenente" e perguntei: "está certo este tipo de postura? Como ficaremos, então?" Ele disse: "estamos à disposição, se precisar de algo mais, a senhora nos chama novamente!" (até que ele foi educado, né??? Mas não resolveu o nosso problema). O "tenente" entrou no carro e foi embora. Fiquei parada, sem saber o que fazer... olhei para o outro lado da rua e o rapaz me olhou com aquela cara de satisfação, tipo assim: a senhora chamou a polícia, eles não fizeram nada, e eu continuo aqui - o que adiantou?? Fiquei muuito nervosa, entrei, bati o portão e subi indignada com a nossa polícia!! (estragou meu dia!!!). Uma hora depois, o rapaz sumiu, como chegou... sem eu saber quem era!!!

Dai, me surgiram tantas perguntas:

Se dizem que a nossa polícia (PM/SP) é terceira mais preparada do Brasil ou do mundo, sei la... imagino como serão as despreparadas, né??

Meu Deus, fora tanta falta de respeito conosco, munícipes, cidadãos, pagadores de impostos, povo, sujeito passivo da política pública estabelecida como "segurança" ...; por outro lado... Foi tanto diálogo, atenção, com uma pessoa que estava perturbando o nosso sossego, que os desrespeitou, que os desobedeceu,...

Não queríamos nenhum tipo de agressão mas, no mínimo, que aquela palavra inicial: "sai andando,..." ou seja, pedindo para ele nos deixar em paz, fosse atendida!!! Sabemos que a polícia não está para resolver problemas sociais, relacionados a moradores em situação de rua, falta de moradia, dependência química, falta de amor em família,... mas está para garantir o nosso sossego, a nossa segurança... ou, no mínimo, nos respeitar na condição de pagadores dos respectivos salários, afinal, o servidor público serve ao público, não é mesmo?

Eu não sei se o que me preocupa, mais, é a ação de um psicopata que não atende o policial, ou de um bandido assumido! Eu não sei se me indigna mais ser perturbada por uma pessoa estranha, doente ou por aquele que deveria me resguardar deste tipo de conduta!

Aquela pessoa que nos perturbou viu seu direito de ir e vir garantido, enquanto não tivemos nem o direito de "ficar' em paz, quiçá, de ir e vir!!!

Meu Deus, os valores estão trocados!

Fica aqui meu desabafo, meu repúdio a estes policiais que acabam por denegrir a polícia do nosso Estado; Por certo, não estou generalizando - toda Instituição tem os bons e maus profissionais,.... mas é preciso que falemos das nossas experiências boas mas, também, das ruins, péssimas, como esta vivida na manhã de ontem!!!

LAMENTO!!!!!!!!

Senado aprova Projeto de Lei que obriga as escolas a manterem os alunos, em caso de falta de professores

Senado aprova lei que obriga escolas a manterem alunos caso professor falte
Clipping - 29/09/11

Jovens alunos usam computador durante aula em escola pública.

As escolas do ensino fundamental e médio (antigo primeiro e segundo graus) não poderão mandar os alunos menores de idade de volta para casa, no caso de um ou mais professores faltarem, independentemente do horário em que estudam.

A medida consta em um projeto de lei aprovado na terça-feira (27) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, em decisão terminativa.

O texto aprovado pela comissão prevê que, no caso de ausência de professores, os estudantes deverão receber atividades de ensino complementares, respeitando-se a faixa etária e a grade de disciplinas previstas na proposta pedagógica da escola.
Para os alunos maiores de idade, a permanência na escola é opcional – mas a oferta de atividades complementares é obrigatória para o colégio.

O relator do projeto de lei, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), afirmou que é errado mandar os alunos para suas casas quando há falta de professores, em entrevista à Agência Senado.

“É imprudente, indevido e equivocado que alunos de educação básica sejam encaminhados para suas casas quando há falta de professores, muitas vezes sem que os pais ou responsáveis sejam comunicados.”

A senadora Ana Rita (PT-ES), autora de uma das emendas ao texto original, enviado pela Câmara dos Deputados, disse concordar com a redação do projeto substitutivo.
Por sua vez, a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) alertou para a necessidade de se debater como será feita a ocupação do tempo na escola quando houver falta de professores.

O projeto será submetido, ainda, a uma votação suplementar na próxima reunião da Comissão de Educação do Senado.

Fonte: portal.aprendiz.uol.com.br
*Com informações da Agência Senado

MINHAS REFLEXÕES

Este projeto é importante. Era preciso uma legislação que obrigasse alunos a permanecerem na escola, em hipótese de falta de professor... mas tenho uma pergunta para fazer:

Por que no momento em que a Comissão de Educação analisou este projeto, já não discutiu o que fariam os alunos neste tempo que ficariam na escola??? O instituto "emenda" ou substitutivo está para este tipo de reforma!!!

A Comissão de Educação analisa o mérito do projeto; para decidir sobre o mérito, é preciso analisar quais os impactos que acontecerão em decorrencia daquela lei...

De que adianta decidir por alunos ficarem na escola, em falta de professor, se não disseram o que este aluno fará neste período???

Se a idéia é não permitir que o aluno vá embora por questão de planejamento de horários de ida e vinda do aluno, questões relacionadas segurança, ... a norma seria importante mas incompleta!

Penso que se o aluno vai permancer na escola, é preciso que se determine, ainda que de forma genérica, atividades a serem realizadas neste período.

É sabido que as escolas se adaptarão ao respectivo quadro funcional, entre outras situações... mas este projeto não trazer, em seu bojo, como será ocupado este tempo, me parece "chover no molhado"!!

Não vi o inteiro teor do projeto! Baseio esta reflexão na fala da Senadora Marinor Brito (PSOL - PA).

Espero que as comissões de mérito das nossas Casas Legislativas não percam tempo e analisem todos os prós e contras da cada projeto, seguindo a idéia do Judiciário - princípio da economia processual!!

Não podemos perder tempo!!! Avança Brasil!!!!!!!!!!!!!!!1