22/09/2010
às 7:30 \ Brasil
Os maiores rolos de petistas no comando da Casa Civil
De tempos em tempos, o governo Lula se vê obrigado a explicar negócios obscuros, lobbies bilionários, maletas de dinheiro voadoras e beneficiamento a grupos privados. Muitas vezes, esses escândalos surgem justamente no coração do Palácio do Planalto: o Ministério da Casa Civil. O mais recente deles envolve a agora ex-ministra Erenice Guerra, que sucedeu Dilma Rousseff no comando da pasta.
Erenice perdeu o cargo pouco após VEJA revelar que o filho dela, Israel Guerra, transformou-se em lobista, intermediando contratos milionários entre o governo e empresas mediante uma ‘taxa de sucesso’. Tudo era feito com a anuência e o apoio da ex-ministra. Essa não foi a primeira vez, porém, que Erenice esteve envolvida em um escândalo político.
Em 2008, quando se descobriu que ministros do governo Lula estavam financiando comprinhas em free shops e jantares em churrascarias com os cartões corporativos do serviço, um grupo de assessores da Casa Civil foi encarregado de escarafunchar os arquivos do Palácio do Planalto em busca de uma revanche: gastos semelhantes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi justamente Erenice quem repassou aos subordinados a ordem para compilar as informações. Na ocasião, ela era secretária executiva da Casa Civil, chefiada por Dilma Rousseff.
Um ano mais tarde, Dilma esteve novamente no olho do furacão. Em agosto de 2009, primeiro numa entrevista e depois em depoimento no Congresso, a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira acusou a então ministra-chefe da Casa Civil de tê-la convocado para uma reunião no Palácio do Planalto. Na conversa, Dilma teria pedido que Lina interferisse no andamento de uma investigação tributária que incomodava a família do presidente do Senado, José Sarney. Se comprovado, o encontro criaria sérios constrangimentos legais à ministra, pré-candidata do PT à Presidência da República. Dilma, porém, sempre negou com veemência a existência da reunião.
O antecessor de Dilma no cargo dia sim, outro também, tinha seu nome envolvido em escândalos. Onde quer que brotasse um caso suspeito incluindo gente do PT e dinheiro alto, cedo ou tarde o nome de José Dirceu aparecia. Foi justamente enquanto Dirceu esteve no comando da Casa Civil que se deu o primeiro grande caso de afastamento na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva motivado por uma denúncia de corrupção, em 2004.
Naquele ano, Waldomiro Diniz, então assessor de José Dirceu, foi filmado pedindo propina a um empresário de jogos. Na época, Waldomiro afirmou que parte do dinheiro recolhido foi repassada à campanha de Geraldo Magela ao governo do Distrito Federal, em 2002, eleição que ele perdeu para Joaquim Roriz. Quando o caso veio à tona, Waldomiro elaborava uma medida provisória para legalizar os bingos no país. Dirceu jura que não sabia desse toma-lá-dá-cá. Se, após muita turbulência, Dirceu foi mantido no cargo, ao próximo escândalo ele não resistiria.
Em 2005, ele foi expurgado do cargo de ministro por causa do escândalo do mensalão – o milionário esquema de desvio de dinheiro público usado para abastecer campanhas eleitorais do PT e corromper parlamentares no Congresso. Mais tarde, Dirceu viria a ter cassado seu mandato de deputado federal e suspensos seus direitos políticos. Desde então, ele tem se esgueirado nas sombras, como intermediador de negócios entre a iniciativa privada e o governo.
Em VEJA de 6/8/2008: Acabou tudo em jogo de palavras
Em VEJA de 14/5/2008: O homem-bomba do Palácio do Planalto
Em VEJA de 6/2/2008: A farra do cartão de crédito
Em VEJA de 28/7/2010: A resposta está com o Planalto
Em VEJA de 21/7/2010: O homem que se diz uma bomba
Em VEJA de 21/10/2009: Foi em 9 de outubro do ano passado
Em VEJA de 3/3/2010: O maior lobista do país
Em VEJA de 5/9/2007: A nebulosa de José Dirceu
Em VEJA de 18/2/2004: No coração do Planalto
Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/acervo-digital/brasil/os-maiores-rolos-de-petistas-no-comando-da-casa-civil/
às 7:30 \ Brasil
Os maiores rolos de petistas no comando da Casa Civil
De tempos em tempos, o governo Lula se vê obrigado a explicar negócios obscuros, lobbies bilionários, maletas de dinheiro voadoras e beneficiamento a grupos privados. Muitas vezes, esses escândalos surgem justamente no coração do Palácio do Planalto: o Ministério da Casa Civil. O mais recente deles envolve a agora ex-ministra Erenice Guerra, que sucedeu Dilma Rousseff no comando da pasta.
Erenice perdeu o cargo pouco após VEJA revelar que o filho dela, Israel Guerra, transformou-se em lobista, intermediando contratos milionários entre o governo e empresas mediante uma ‘taxa de sucesso’. Tudo era feito com a anuência e o apoio da ex-ministra. Essa não foi a primeira vez, porém, que Erenice esteve envolvida em um escândalo político.
Em 2008, quando se descobriu que ministros do governo Lula estavam financiando comprinhas em free shops e jantares em churrascarias com os cartões corporativos do serviço, um grupo de assessores da Casa Civil foi encarregado de escarafunchar os arquivos do Palácio do Planalto em busca de uma revanche: gastos semelhantes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi justamente Erenice quem repassou aos subordinados a ordem para compilar as informações. Na ocasião, ela era secretária executiva da Casa Civil, chefiada por Dilma Rousseff.
Um ano mais tarde, Dilma esteve novamente no olho do furacão. Em agosto de 2009, primeiro numa entrevista e depois em depoimento no Congresso, a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira acusou a então ministra-chefe da Casa Civil de tê-la convocado para uma reunião no Palácio do Planalto. Na conversa, Dilma teria pedido que Lina interferisse no andamento de uma investigação tributária que incomodava a família do presidente do Senado, José Sarney. Se comprovado, o encontro criaria sérios constrangimentos legais à ministra, pré-candidata do PT à Presidência da República. Dilma, porém, sempre negou com veemência a existência da reunião.
O antecessor de Dilma no cargo dia sim, outro também, tinha seu nome envolvido em escândalos. Onde quer que brotasse um caso suspeito incluindo gente do PT e dinheiro alto, cedo ou tarde o nome de José Dirceu aparecia. Foi justamente enquanto Dirceu esteve no comando da Casa Civil que se deu o primeiro grande caso de afastamento na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva motivado por uma denúncia de corrupção, em 2004.
Naquele ano, Waldomiro Diniz, então assessor de José Dirceu, foi filmado pedindo propina a um empresário de jogos. Na época, Waldomiro afirmou que parte do dinheiro recolhido foi repassada à campanha de Geraldo Magela ao governo do Distrito Federal, em 2002, eleição que ele perdeu para Joaquim Roriz. Quando o caso veio à tona, Waldomiro elaborava uma medida provisória para legalizar os bingos no país. Dirceu jura que não sabia desse toma-lá-dá-cá. Se, após muita turbulência, Dirceu foi mantido no cargo, ao próximo escândalo ele não resistiria.
Em 2005, ele foi expurgado do cargo de ministro por causa do escândalo do mensalão – o milionário esquema de desvio de dinheiro público usado para abastecer campanhas eleitorais do PT e corromper parlamentares no Congresso. Mais tarde, Dirceu viria a ter cassado seu mandato de deputado federal e suspensos seus direitos políticos. Desde então, ele tem se esgueirado nas sombras, como intermediador de negócios entre a iniciativa privada e o governo.
Em VEJA de 6/8/2008: Acabou tudo em jogo de palavras
Em VEJA de 14/5/2008: O homem-bomba do Palácio do Planalto
Em VEJA de 6/2/2008: A farra do cartão de crédito
Em VEJA de 28/7/2010: A resposta está com o Planalto
Em VEJA de 21/7/2010: O homem que se diz uma bomba
Em VEJA de 21/10/2009: Foi em 9 de outubro do ano passado
Em VEJA de 3/3/2010: O maior lobista do país
Em VEJA de 5/9/2007: A nebulosa de José Dirceu
Em VEJA de 18/2/2004: No coração do Planalto
Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/acervo-digital/brasil/os-maiores-rolos-de-petistas-no-comando-da-casa-civil/
MINHAS REFLEXÕES
As informações colocadas pela Revista Veja foram acompanhadas pelo povo, via imprensa do País, durante o governo Lula que, como sempre, "não sabia de nada"!
O caso mais recente (Erenice - Ministra que sucedeu Dilma) mostra, mais uma vez, que as coisas andam como sempre no coração do Planalto!!!
Erenice pede demissão a bem do governo! Será que a realidade foi: "Pede pra sair, pede pra sair"!!!??
O presidente Lula escolheu Dilma por sua sucessora em razão da falta de opção, principalmente, após o escândalo do mensalão!
Não se pode negar a admiração que tem o brasileiro pelo Presidente Lula: um líder, operário vencedor, um exemplo de mártir; no entanto, não se pode entender que ele é o "salvador da pátria"! Tudo o que foi feito de bom no seu governo, qualquer outro manterá, por motivos óbvios; porém, entender que somente Dilma prosseguirá com seus bons feitos me parece um pouco de ingenuidade! Você acha normal se mexer em time que está ganhando? Claro que não! O que está dando certo permanece e o que for preciso melhorar, assim o será!
Um dos motivos trazidos pelo Presidente Lula para a escolha de uma mulher à sua sucessão foi, justamente, considerando a sensibilidade feminina que está fazendo a diferença, também, no mercado político.
Se o presidente Lula entende que uma mulher teria mais feeling para conduzir o Brasil, penso que ele acertou, mas não na escolha de Dilma e, sim, na opção feminina!
Seguindo o feeling do Presidente Lula, temos a opção de escolhermos MARINA SILVA! Esta sim, seria a legítima sucessora de Lula! Uma mulher simples, do povo para o povo, inteligente, experiente, que leva a principal bandeira apresentada nos planos dos pretensos governos: a sustentabilidade, buscando o equilíbrio entre os avanços tecnológicos,... e o meio ambiente!
Quem pensa em futuro, precisa aprender com MARINA SILVA!!!
Entendo que é possível uma virada e MARINA SILVA ir para o segundo turno! Depende de nós, aqueles que acreditam no futuro!
Vote MARINA SILVA - 43!!!!
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