Quem sou eu

Terra da Garoa, SP, Brazil
Teresinha de Almeida Ramos Neves, para os familiares e amigos Tê ou Téka, profissional do Direito e da Ciência Política. Casada, mãe de três lindas filhas.De 1987 a 2008 trabalhei na Câmara de São Paulo, passando por todos os cargos de gabinete. Em 2008, um importante projeto político me levou à Câmara Municipal de Guarulhos onde ocupei os cargos de Diretora de Licitações e Contratos e Diretora de Comunicação e TV Câmara. Em 2012 fui candidata a vereadora por São Paulo e agraciada com a confiança de 5.645 cidadãos desta linda cidade. Voltei à Câmara de São Paulo, no gabinete do Vereador Pastor Edemilson Chaves, onde exerço a função de assessora jurídico-legislativo. Sou amante de bons livros, eclética por natureza, sonhadora por decisão e conquistadora pela graça de Deus. Apaixonada pela vida, não me canso de agradecer pelos obstáculos que me permitem crescer. Amo os amigos e busco a conquista dos possíveis inimigos. Não me agrado da inércia (estagnição, inatividade, apatia, preguiça) e nem da indolência (distância, frieza, desleixo, negligência) mas prezo pela excelência e pela dinâmica da vida. Minha família, minha razão; Jesus, minha maior inspiração!

"Direitos iguais ou direitos especiais, muito especialmente o de calar aqueles de que discordam?"

9/04/2012 às 13:01

O combate à homofobia não pode ser “catolicofóbico”, “evangelicofóbico”, “diferentofóbico”. Ou: Movimento gay quer passar de beneficiário da liberdade de expressão à condição de censor?

Escrevi na quinta-feira um post sobre um processo a meu ver absurdo que o Ministério Público move contra o pastor Silas Malafaia. Expliquei ali o contexto. Quando, em junho do ano passado, a passeata gay caracterizou 12 modelos como santos católicos e os levou à avenida para representar situações “homoafetivas”, Malafaia, em seu programa de TV, acusou a agressão à crença de milhões de pessoas e afirmou: “É para a Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras, sabe? Baixar o porrete em cima pra esses caras aprender. É uma vergonha!” Explico naquele texto por que é absurda a afirmação de que se trata de incitamento à violência: 1) católicos, enquanto católicos, não agridem ninguém (ao contrário até: vivem sendo moralmente agredidos); 2) o pastor não é um líder daquela religião, por óbvio, e não teria como incitar aqueles que estão fora de seu campo de influência. Obviamente, falava de modo metafórico, opinava em favor de uma reação da Igreja — que, diga-se, ficou bem murchinha…

O post já tem mais de 700 comentários — e devo ter deixado de publicar outro tanto de pessoas que se manifestam com impressionante rancor. Ou, então, que deixam claro não saber como funciona a democracia. Olhem aqui: eu não dou bola para correntes da Internet, não! Zero! Não me intimido com trabalho organizado de lobbies. Penso o que penso. Se gostarem, bem; se não, a Internet conta com milhões de páginas pessoais. Por que ficar sofrendo na minha? Posso não pensar sobre a homossexualidade o que pensa Malafaia — embora, creio, façamos crítica muito parecida à tal lei que pune a homofobia: é autoritária, fere a liberdade religiosa e cria uma categorias de indivíduos acima da crítica.

Muito bem! E daí que eu não pense o mesmo? Devo silenciar diante de uma óbvia tentativa de calá-lo, ao arrepio, parece-me, da lei? Sim, a Justiça vai decidir, mas posso e devo dizer o que acho. Acho que estão recorrendo a uma óbvia linguagem metafórica com o propósito de se vingar de um notório crítico da dita Lei Anti-Homofobia. Entendo que estamos diante de um caso clássico de uso da lei para intimidar ou calar aquele que pensa de modo diferente.

Os grupos do sindicalismo gay fazem uma enorme pressão para que ele seja punido. Venham cá: que parte da cultura democrática essa gente não entendeu direito? Então eles podem pegar símbolos de uma denominação cristã, que têm valor para mais de um bilhão de pessoas, submetê-los a uma, como posso dizer?, “interpretação livre”, mudando ou mesmo invertendo seu sentido moral, mas um líder religioso deveria ser impedido de dizer o que pensa?

Calma lá! É a liberdade de expressão como um valor universal que permite hoje a essas ditas minorias, a esses grupos de pressão, falar, reivindicar etc. O que querem? Coibir a dita homofobia metendo na cadeia quem não comunga de seus valores? Já assisti, em vídeos na Internet, a algumas intervenções de Malafaia na TV. Em nenhuma delas incitava a violência — e duvido que o faça. Ninguém pode obrigá-lo a renunciar à sua fé e aos fundamentos de sua crença. Tampouco me parece decente que se recorra ao um truque para tentar condená-lo. Querem lhe atribuir o que não disse - e que, de fato, seria ilegal - para tentarem puni-lo pelo que disse. E que nada tem de ilegal.

Isso, reitero, não quer dizer que eu concorde com ele sobre esse e outros temas. Aliás, ele é evangélico; eu sou católico. Isso significa… divergência!!! Mas não vou condescender com esses que se querem agora policiais do pensamento. Ora, de beneficiário da liberdade de expressão, o sindicalismo gay quer passar agora à condição de repressor, de censor? Não dá!

Também não vale o artifício de fazer eternamente o papel do oprimido para oprimir os outros. Estou entre aqueles que acreditam que há tantos gays hoje (percentualmente falando) como sempre houve. Uma coisa, no entanto, é certa: a cultura gay nunca foi tão forte, e essa minoria nunca foi tão visível e influente. Virou, por exemplo, pauta obrigatória das novelas — ainda que o tratamento dispensado pelos autores varie bastante. Se notarem, são sempre personagens “do bem”. Uma malvadão gay seria “contra a causa”. Ignorando a letra explícita da Constituição, o STF reconheceu a união estável homossexual, o que praticamente garante os demais direitos — agora é só questão de ajuste da legislação infraconstitucional.

E tudo isso se deu sem uma lei para punir opiniões divergentes. A militância gay não conseguirá mudar na base do berro, da imposição e da perseguição jurídica o entendimento das igrejas a respeito do assunto. Recorrer a truques para punir desafetos, que estão amparados pela liberdade de pensamento e pela liberdade religiosa, é coisa de autoritários. O combate à homofobia não pode ser “catolicofóbico”, “evangelicofóbico”, “diferentofóbico”.

Afinal, qual é a pauta? Reivindicam direitos iguais ou direitos especiais, muito especialmente o de calar aqueles de que discordam?

Finalmente, lembro que as igrejas são pessoas jurídicas de direito privado. Isso, evidentemente, não dá a padres, pastores ou a quaisquer outros líderes religiosos o direito de cometer crimes — e entendo que não tenha havido isso no caso de Malafaia. Faço essa lembrança pensando num outro aspecto.

Líderes religiosos, ainda que possam e devam se posicionar sobre temas gerais da sociedade, sabem que falam principalmente para os fiéis de sua igreja. Daí que seja absolutamente ridículo querer impor às igrejas uma crença oficial ou um conjunto de valores definido em alguma outra esfera, que não a religiosa. Atenção! Isso vale até para a ciência. Uma igreja significa isto: um grupo de pessoas decidiu se reunir para cultivar determinados valores e cultuar aspectos do sagrado. Ponto!

Muito bem! Malafaia recorreu àquela metáfora, incorporada, convenham, à fala popular. Mas o que dizer de José Eduardo Dutra, o diretor da Petrobras que mandou um “enfia o dedo e rasga” para a oposição? A Petrobras não é uma igreja. A Petrobras tem uma dimensão pública. Este senhor foi nomeado pelo governo e está lá para atender aos interesses de todos os brasileiros: petistas e não petistas; cristãos, não-cristãos, ateus e agnósticos; corintianos e palmeirenses; botafoguenses e não-botafoguenses…

Sobre a fala de Dutra, até agora, curiosamente, o Ministério Público Federal não se manifestou.

Que regra está valendo? Seria aquela dos estados autoritários, que resumo assim: “Aos inimigos, nada, nem a lei; aos amigos tudo, menos a lei”?

Por Reinaldo Azevedo
veja.abril.com.br

MINHAS REFLEXÕES

Concordo "ipsis literis" com o autor deste artigo.

Não se trata de "ativismo religioso" mas de "escancarada" perseguição religiosa!

Respondo com a pergunta: "
Reivindicam direitos especiais, muito especialmente o de calar aqueles de que discordam".

RESPEITO A DIFERENÇA; RESPEITE A MINHA CRENÇA.

IGUALDADE OU DESIGULDADE JURÍDICA??? RELACIONANDO FATOS COM O ANO DE PLEITO ELEITORAL





Num contexto de revolução cultural, como o que se vê no Brasil, a desconstrução e a ressignificação da igualdade jurídica correspondem a uma degradação do direito e prenunciam um novo totalitarismo.


A atuação seletiva da Defensoria Pública de São Paulo voltada a defender o “casal” gay mostra a aplicação prática de um direito sombrio que está sendo gestado na academia.


A igualdade jurídica fundamenta uma série de dispositivos legais e justifica ações positivas do Estado para garanti-la. Ela é indispensável para a justiça e para a manutenção da democracia representativa.


A Constituição Federal de 1988 consagra no seu art. 5º a igualdade de todos perante a lei e no inciso LIV do mesmo artigo estabelece que “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”. Para garantir que o inciso LIV do art. 5º não se restringisse às pessoas com poder aquisitivo suficiente para pagar advogados para defendê-las, a Constituição prescreveu que “o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (art.5º, LXXIV), criando com isso a obrigação para a União e para os Estados-membros de legislarem sobre essa assistência jurídica gratuita e, na medida do possível, criarem, dentro de suas competências, Defensorias Públicas, para prestar orientação jurídica e defender, em todos os graus, os necessitados (art. 134 da Constituição).


Tendo em vista que a atuação da Defensoria Pública é custeada com dinheiro público, a instituição não pode fazer acepção entre os necessitados que deve orientar e defender. Portanto, convém mostrar e refletir sobre uma estranha atuação dessa instituição...


No dia 07 de março de 2012 o website Band.com.br noticiou que uma criança tinha sido agredida por um casal homossexual. Segue abaixo a notícia:


Uma criança foi agredida por um casal homossexual na zona norte de São Paulo. Quem levou a criança ao hospital foi a faxineira da casa.



De acordo com ela, o casal homossexual dizia que a criança morava com a mãe na Bahia e que ela tinha cedido a guarda do menino para eles.



Na última sexta feira, a trabalhadora percebeu que a criança estava com febre e como o casal não estava, a faxineira o levou para casa. Durante o banho do garoto, ele contou que estava com muita dor.



A mulher levou o menino para o hospital, onde o menino deu entrada com desidratação, desnutrição, broncopneumonia e tinha marcas de agressão pelo corpo.



[...]



A vítima passou por exames de ultrassom e raio-x, mas não tinha nenhuma lesão grave. O garoto contou para a faxineira que sofria maus tratos e abuso sexual.



A ocorrência foi registrada no 13º DP e o Conselho Tutelar foi acionado.


O que aqui se pretende destacar é um detalhe específico mostrado numa reportagem do programa Brasil Urgente do dia 10 de março de 2012, que abordou o mesmo caso, trazendo novas informações, tais como o fato do garoto maltratado ter apenas cinco anos e principalmente a designação de quatro defensores públicos para acompanhar o caso (confira aqui a matéria, a partir dos 02:00). O acompanhamento do caso por quatro defensores públicos, conforme se pode ver na reportagem, chamou a atenção do delegado, que disse:

“Em trinta e quatro anos de polícia, esse é o primeiro caso na minha carreira que eu vejo que a Defensoria Pública vem acompanhar dois indivíduos que estão sendo investigados e...com quatro integrantes [...]”.

Os estudiosos do direito costumam identificar três tipos históricos de sistemas processuais penais, a saber: o inquisitório, o acusatório e o misto. O sistema inquisitório trazia a figura do juiz inquisidor, investigador, produtor de provas, e era marcado por um déficit de contraditório e de ampla defesa. Já o sistema acusatório é caracterizado pelo actum trium personarum, ou seja, pela presença de três pólos envolvidos no processo (o acusador, o defensor e o juiz), e também pelo apego ao contraditório e à ampla defesa. Por fim, os processualistas lembram que há também um sistema misto, no qual se distinguem duas fases: uma inquisitorial e outra acusatória, sendo que a primeira é representada pelo inquérito policial (sem contraditório e ampla defesa) e a segunda pelo processo penal (com contraditório e ampla defesa).

O Código de Processo Penal brasileiro (CPP) adotou o sistema misto. Em que pese alguns juristas sustentarem que com a Constituição o sistema tornou-se plenamente acusatório, o inquérito nunca deixou de ser um procedimento inquisitorial, de natureza administrativa e não processual (1).

No ordenamento jurídico pátrio uma pessoa só poderá ser condenada se for devidamente processada. Acontece que, em regra, antes de se iniciar uma ação penal contra uma pessoa, é realizado um inquérito policial, no qual, reitere-se, não há contraditório nem ampla defesa. Isso não significa dizer que um advogado nada pode fazer pelo seu cliente nessa fase. A atuação de um advogado no inquérito pode ser significativa. No entanto, o acompanhamento do inquérito por um advogado só efetivamente ocorre quando esse é pago para isso. Defensores públicos não costumam atuar durante o inquérito. Um sujeito investigado pela polícia ser acompanhado por um defensor público é um fenômeno raro. Embora a Defensoria Pública, hipoteticamente, sempre tenha podido acompanhar investigados pela polícia, a realidade é que a instituição só costuma aparecer em cena na ação penal (processo).

No entanto, a Lei Complementar nº 132/2009 (LC 132), transformou a possibilidade de uma atuação mais ampla da Defensoria Pública durante o inquérito policial numa verdadeira função institucional.

A LC 132 informou diretamente a elaboração da Lei nº 12.403/2011, que trouxe mudanças ao CPP, dentre as quais o §4o do art. 289-A, que diz que se o preso autuado não informar o nome de seu advogado, a Defensoria Pública deverá ser comunicada. Cumpre destacar que o § 4º do art. 289-A traz somente o vocábulo “preso”, sem distinguir o tipo de prisão que deve ser comunicada à Defensoria Pública. Assim, a função de acompanhar inquéritos é reforçada quando se trata de investigado preso.

Mas quais foram e quais serão as consequências da função de acompanhar inquéritos atribuída à Defensoria Pública pela LC 132 e pela Lei nº 12.403/2011? Passou a ser comum a presença de defensores públicos nas delegacias para acompanhar a investigação de suspeitos? As inovações não esbarram na falta de estrutura e de recursos? Embora faltem estudos sobre os efeitos concretos da formalização dessa nova função da Defensoria Pública, o fato é que o simples espanto do delegado diante da presença de defensores públicos acompanhando um inquérito policial permite dizer que, na prática, ainda é incomum ver defensores públicos frequentando delegacias.

É previsível que para o caso em tela as inovações legislativas supramencionadas venham a ser invocadas para dizer que a Defensoria Pública do Estado de São Paulo está apenas cumprindo suas funções institucionais, mormente pelo fato de os suspeitos terem sido presos preventivamente, mas o que justifica tanto cuidado para com esse “casal”?

Apesar da raridade, não deve ter sido a primeira vez que a Defensoria Pública atua num inquérito policial, mas será que alguma outra vez a instituição demonstrou tamanho zelo?

A presença de quatro defensores públicos para acompanhar a investigação dos suspeitos homossexuais é um fruto tardio dos “avanços” (2) institucionais e legislativos verificados no Brasil e no Estado de São Paulo.

Paralelamente à elaboração do PNDH-II (3) (mas antes da implementação do mesmo), o Estado de São Paulo, sob a gestão do então governador Geraldo Alckmin (PSDB), tornou-se o primeiro Estado da federação a promulgar uma lei destinada especificamente a penalizar administrativamente a prática de discriminação em razão de orientação sexual: a Lei Estadual nº 10.948/2001. Com o objetivo de implementar essa lei, firmou-se, em 24 de outubro de 2007, um acordo entre a Defensoria Pública de São Paulo, a Secretaria de Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado e a Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual da Prefeitura de São Paulo.

Dessa forma, no Estado de São Paulo, dois gays investigados serem assistidos por um defensor público é algo absolutamente previsível e potencialmente justo, pois tal assistência pode ser destinada a todos os suspeitos que não possam pagar por um advogado. Entretanto, quando se vê quatro defensores acompanhando um inquérito policial não há como não sentir um estranhamento e não sentir a necessidade de refletir sobre o caso.

O acompanhamento dos gays por quatro defensores transcende o exercício das funções da Defensoria Pública e vai além até mesmo do acordo que a instituição firmou com a Secretaria de Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado e a Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual da Prefeitura de São Paulo. Trata-se de uma atuação voltada a proteger não os gays investigados pelo fato de serem investigados, mas sim a proteger os investigados pelo fato de serem gays. Não obstante, é lícito cogitar que a atuação da Defensoria Pública de São Paulo destina-se também proteger a agenda do movimento gay dos impactos negativos que a eventual condenação de um “casal” gay pode trazer. Ademais, a atuação da Defensoria Pública de São Paulo se mostra assentada num amplo programa de resignificação dos direitos humanos e de modificação e esvaziamento do campo semântico que lastreia a democracia brasileira.

Ser assistido por um defensor público quando não se tem recursos para custear um advogado é um direito de todo cidadão, seja ele heterossexual, homossexual, bissexual, etc. Ser assistido por quatro defensores públicos já é ser beneficiado por um desvio de finalidade; é ter para si um privilégio; é ser favorecido por uma afronta à igualdade jurídica.

Por meio do PNDH-II tucano, do PNDH-III petista, do PLC 122/2006 e da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) elaborada pela Comissão Especial de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), os GLBTT[...] estão paulatinamente se tornando uma classe de pessoas diferenciadas, uma espécie de supercasta de sujeitos que não podem ser simplesmente protegidos pelas leis em vigor no país - que já preveem punição aos que cometem homicídio, agressão física, ou ofendem a honra de alguém (arts. 121, 129, 138 e ss. do Código Penal) -, mas devem ter uma proteção especial, ainda que às expensas dos direitos e liberdades civis dos demais cidadãos.

A simples existência de projetos como o PLC 122/2006 já evidencia a desconstrução da noção histórica de igualdade jurídica. A atuação da Defensoria Pública de São Paulo no presente caso do “casal” gay só vem a mostrar que uma nova perspectiva de igualdade jurídica, já ressignificada pela revolução cultural, está sendo implementada.

No atual cenário acadêmico, a igualdade jurídica é vista com um desdém pedantesco. Há até quem diga que ela é uma mera formalidade destinada a ocultar as desigualdades reais e que, portanto, não vale muita coisa. Apesar disso, os engenheiros sociais sabem que não é possível acabar com a igualdade jurídica. Pega mal tirá-la do papel. É mais fácil ressignificá-la.

O caso que aqui se abordou significa muita coisa para ideia de igualdade jurídica no âmbito do sistema penal, pois ele indica uma preferência da Defensoria Pública de São Paulo pelo público gay, pois mesmo sendo raríssimo se ver defensores públicos cuidando de sujeitos investigados pela polícia, foram mobilizados nada menos que quatro defensores para orientar e defender o “casal”. Contudo, o caso não pode ser visto apenas dentro âmbito penal. Quando inserido num contexto marcado pelo surgimento de programas que constroem novos direitos humanos sob novas perspectivas e pela criação de leis que visam cercear a liberdade de expressão e a liberdade religiosa dos cristãos, o caso assume uma importância ímpar para a manutenção do que resta de liberdade e democracia no Brasil.

Mexer com a igualdade jurídica implica subverter o campo semântico (4) que define a democracia representativa contemporânea.

Na lição de Robert Alan Dahl, uma democracia só existe e se desenvolve se há uma lógica da igualdade que permita que os membros de uma comunidade se reconheçam como iguais (5). A lógica da igualdade não versa de outra igualdade senão a jurídica. Sem a igualdade jurídica, a titularidade do poder, o fundamento da democracia, resta distorcido.

Num contexto de revolução cultural, como o que se vê no Brasil, a desconstrução e a ressignificação da igualdade jurídica correspondem a uma degradação do direito e prenunciam um novo totalitarismo, no qual só os grupos escolhidos pelo Estado terão representação política, amparo legal, participação no espaço público e, doravante, quem sabe, assistência jurídica gratuita em mutirão.

A atuação seletiva da Defensoria Pública de São Paulo voltada a defender o “casal” gay mostra a aplicação prática de um direito sombrio que está sendo gestado na academia. Por ser uma atuação muito escandalosa, talvez a instituição não se arrisque a repeti-la. Se a defesa seletiva em mutirão se tornará ou não uma tendência só o tempo poderá dizer.

De qualquer forma, é preciso que todos fiquem vigilantes para que esse tipo de atuação da Defensoria Pública seja denunciada e criticada publicamente.

Uma das funções implícitas da Defensoria Pública é assegurar a igualdade jurídica aos mais desfavorecidos. Dar suporte à revolução cultural não é exercício de função destinado a promover a igualdade; é desserviço à justiça e à democracia.

Fonte: http://www.midiasemmascara.org

Um ano atrás, um pastor foi preso por muito menos. Aliás, ele foi injustiçado por obedecer à Bíblia. O Pr. Jeremias Albuquerque Rocha, de 25 anos, foi preso depois que uma agente do conselho tutelar o denunciou por bater em suas filhas, pelo que ele foi acusado de “tortura”.

Apesar de que nenhuma evidência física tivesse sido apresentada ao juiz, Rocha foi colocado em detenção preventiva, numa cela de prisão tão cheia de presos que ele era forçado a ficar de pé o dia inteiro, e tinha de dormir agachado no chão, que estava coberto de papelão.


Ele ficou meses nessa situação. Em nenhum momento se apresentou algum relatório médico documentando qualquer marca física nas suas filhas nem houve nenhum exame físico confirmando ferimentos — provas que a lei exige. Em agosto de 2010, Rocha havia, conforme as reportagens, começado a chorar e desmaiar dentro de sua cela. Quando foi levado a um hospital próximo e diagnosticado com doença mental, o juiz Jânio Tutomu Takeda se recusou a acreditar no diagnóstico, afirmando que Rocha estava “fingindo”, e ordenou que ele fosse algemado à cama do hospital.


Takeda disse que condenou Rocha e o sentenciou a seis anos e meio de prisão.


O maior problema do Pr. Rocha não foi ter disciplinado suas filhas fisicamente. Muito antes de sua prisão, uma de suas filhas havia sofrido tentativa de estupro no posto de saúde. O agente de saúde assediador é parente da agente do Conselho Tutelar que denunciou mais tarde o pastor. Final infeliz: o agente assediador não foi preso por tentativa de estupro contra uma menina.


Final mais infeliz: mesmo sendo inocente, e nunca tendo praticado maus-tratos e estupro contra suas filhas, o pastor está preso em condições desumanas sem nunca ter tido o acompanhamento de defensores públicos — privilégio hoje exclusivo de homens que praticam atos homossexuais e estupram meninos de 5 anos.


O tarado sexual que trabalha no posto de saúde está livre para prosseguir seus assédios e taradices nas meninas dos outros. O governo, é claro, não tem tempo de ajudar pais inocentes e prender maníacos sexuais nos postos de saúde. O governo está ocupado demais cuidando de duplas gays que se ocupam com meninos de 5 anos.


Aqueles que estão dentro da agenda do governo — agentes de saúde tarados, duplas gays taradas, agentes de Conselho Tutelar abusivos, etc. — contam com a máquina estatal para dar acobertamento.


Pais, mães e crianças que não estão dentro da agenda do governo contam só com Deus.

Fonte: http://vini-silva.blogspot.com.br


MINHAS REFLEXÕES:


Preliminarmente, ressalta-se que não se pretende generalizar; no entanto, tal como os colegas, fico inconformada com a idéia de desigualar os iguais!

Todos merecem a "proteção" do Poder Público, independente de cor, raça, crença, opção sexual,... é tão simples chegar a este entendimento!

Quem poderá explicar tanto cuidado com o casal homossexual e o descaso com o pastor?

Não se busca polemizar! Precisamos de uma resposta!
Eu gostaria, muito, que o Governo de São Paulo explicasse esta postura da Defensoria Pública!

Gente, aproveitando a oportunidade, lembro que estamos em ano de pleito eleitoral:

De uma lado, temos o "forte" candidato Serra, do PSDB, em quem o Governador de SP Geraldo Alckmin votou nas prévias do PSDB, neste fim de semana.

Do outro lado, temos o Fernando Haddad - o candidato do Governo Federal (PT) - aquele do material que busca fazer apologia ao homossexualismo, o conhecido "kit gay".

Em meio termo, temos o "menos esperado" Professor Gabriel Chalita, Educador, o Vereador mais votado do Brasil, em 2008, eleito deputado federal com mais de meio milhão de votos, que levanta a bandeira contra o aborto; a favor da Liberdade Religiosa; humanista, que preza pelo amor ao próximo, pela verdade, independente das consequências. Diz ele: "Quem quiser experimentar a felicidade... comece amando", o mesmo que o mandamento Bíblico: "Amar a Deus, sobre todas as coisas; Amar ao próximo como a si mesmo,.."

Em momento oportuno, vale a análise das três propostas:

Que perfil queremos para comandar a Cidade de São Paulo?

Já é tempo de analisarmos os fatos e pensarmos sobre o pleito eleitoral!






IMPORTANTE REFLEXÃO SOBRE DROGAS: Krokodil - a manifestação física do mal e seus antecedentes

“Os que estiverem vivos invejarão tanto os mortos que desejarão a morte, mas a morte os enganará.” (Apocalipse 9:6)

De certa forma, os filmes de zumbis e mortos-vivos prepararam nosso imaginário para as imagens que acompanham este artigo. Tudo começa com um esverdeamento da pele, escamação, putrefação e apodrecimento dos tecidos. Surgem feridas que aumentam até o desaparecimento dos músculos e nervos que cobrem os ossos e o resultado são verdadeiros mortos-vivos agonizando até a morte certa. Em muitos casos, também os ossos são carcomidos por uma acidez mortificante que lembra as mais horripilantes produções cinematográficas. Estes são os efeitos da droga mais popular da Rússia, o krokodil, e suas imagens distribuídas pela internet nos evocam um profundo medo sobre o que pode vir da macabra combinação entre a indústria farmacêutica, o narcotráfico e as políticas de “redução de danos” apoiadas pela ONU em todo o mundo. O fato é que tanto a imprensa internacional quanto as organizações de saúde pelo mundo têm mostrado uma preocupação velada e feito um certo silêncio em torno do assunto.

krokodil2As drogas ilícitas já são uma epidemia na Rússia há bastante tempo – entre elas o ópio vindo da China, confirmando o temor milenar dos russos de uma invasão chinesa-mongol. Recentemente, um artigo do jurista e professor Walter Fanganiello Maierovitch publicado no Terra Magazine (talvez o único texto veiculado na mídia brasileira sobre o assunto), trouxe informações oficiais sobre o consumo de drogas no país do agente Putin. São 70% de jovens com menos de 30 anos, entre os 6 milhões de usuários de drogas do país. E a situação tem se agravado com a proliferação da nova droga chamada krokodil (crocodil ou coaxial), um substituto da heroína feito à base de desomorfina, uma substância cerca de 10 vezes mais forte que a morfina. A mistura é feita pelos próprios usuários em um processo simples e caseiro.

O artigo de Maierovitch dá ênfase no interesse da única rede de farmácias que produz os medicamentos com os quais são feitos o krokodil, que são o Terpincod, o Codelac e o Pentalgin. Acontece que a rede de farmácias Pharmastandard pertence aos filhos da ministra da Vigilância Sanitária, Tatiana Golikova com o ministro Viktor Khristenko, da pasta de Indústria e Comércio. Vladimir Kalanda, do serviço federal russo Antidrogas, diz que os efeitos imediatos do krokodil são semelhantes aos da heroína, mas o custo para o usuário é três vezes menor.

“Em 2005, poucas regiões do país usavam fármacos contendo codeína para preparar a desomorfina. Atualmente, o consumo da desomorfina se popularizou”, disse Kalanda em entrevista à mídia européia. Diferente da heroína, porém, os usuários do krokodil morrem num período médio de 2 anos.

A substância provoca necrose da pele, que fica enrugada e esverdeada. A acidez em face de certos insumos usados no preparo chega a dissolver o tecido ósseo. As mortes decorrem de (1) envenenamento do sangue, (2) pulmonite, (3) miningite ou (4) putrefação. (Kalanda)


krokodil1Não é difícil perceber uma tendência ao barateamento e maior acessibilidade de drogas que se tornam cada vez mais pesadas e mortais. No Brasil, desde a popularização da maconha o consumo de cocaína veio crescendo e hoje o crack tem substituído a cocaína, sendo que é notadamente mais forte e mortal. A divulgação de vídeos e fotos dos efeitos de drogas como o krokodil tem sido perigosa e indesejável para aqueles que defendem a liberação das drogas e pretendem lucrar com isso, já que infunde uma impressão negativa à proposta que hoje tem alcance global graças à influência de grupos ligados a centros de pesquisa psiquiátrica que as desenvolve e até de seitas que as utilizam em cerimônias místicas. Muitas agendas, portanto, seriam atendidas com a liberação total das drogas hoje ilícitas.

Além de movimentar mais de US$ 320 bilhões no mundo, a maioria das drogas possui comprovadamente efeitos esterilizantes no corpo humano, o que reduziria a população mundial e atenderia ao anseio de centenas de cientistas e engenheiros sociais que acreditam estarem acabando com a pobreza ao impedir o nascimento de pobres, atendendo também às expectativas motivadas pelas teorias eugenistas.

Os últimos relatórios da ONU têm demonstrado certa preocupação com o crescimento do uso de drogas sintéticas no mundo. Mas para combater o problema, os relatórios do órgão, estranhamente, sugerem maior repressão aos produtores das drogas simultaneamente à descriminalização do uso destas. Além é claro das políticas de redução de danos que são amplamente apoiadas em todo o mundo e já há casos claros de engajamento do próprio narcotráfico nestas campanhas.

No mundo inteiro crescem as campanhas pela legalização das drogas, concomitantemente às restrições ao uso de tabaco e álcool, usadas como artifício de credibilidade científica e demonstração de boa fé e preocupação com a saúde humana. Difícil é acreditar nesta boa fé depois de assistir aos vídeos disponíveis na internet sobre os efeitos do devastador krokodil.

Mas de onde vem o interesse na liberação do uso de drogas de modo geral? Quais os reais motivos da defesa do uso para variados fins? Essa é uma pergunta difícil de responder e seria necessária uma ampla pesquisa de fontes e uma sequência de depoimentos de acesso ainda mais complicado. Uma das respostas, talvez a mais simples a partir do que temos à disposição, com certeza está na grande vantagem a uma possível governança global sobre cidadãos apáticos e sedados por prazeres mundanos e sensitivos, rebanho fácil e rentável a qualquer empreendimento de poder. Nisso também os apelos sexuais têm o seu papel, que torna o ser humano mais aberto às sugestões externas justamente por lhe faltar controle aos estímulos internos. Mas essa vantagem que o poder tem com as drogas mais fortes nos fornece uma pista a uma resposta ainda mais provável que se encontra um tanto escondida do público, embora tenha influência determinante nos rumos globais. É na possibilidade psicológica da alienação total das multidões que entra um dos fatores hoje especialmente determinantes no curso das políticas sociais globais: o poder crescente das seitas.

Peter Kreeft, autor do livro Como Vencer a Guerra Cultural, afirma que a religião mais popular dos Estados Unidos hoje não é mais o cristianismo, mas a chamada “espiritualidade”, ou seja, o arranjo sincrético de variadas formas espirituais muitas vezes contraditórias, mas, por definição, anticristãs. As milhares de seitas espalhadas pelo mundo hoje têm uma origem comum, o gnostícismo pré-cristão, especificamente aquele que se aliou ao poder durante o período iluminista e que orientou a maioria dos rumos científicos, por meio da figura do alquimista, expressa na metáfora gnóstica das luzes.

Milhares de seitas ocultistas gnósticas hoje se utilizam de drogas em suas cerimônicas. O Santo Daime é o exemplo mais conhecido e se engana quem crê que a sua abrangência se restringe ao Brasil. Composto da folha de chacrona (psychotria viridis), cipó jagube (banisteriopsis caapi), água e, em alguns casos, anfetamina, a ayahuasca “eleva” o nível de consciência dos praticantes e os “aproxima de Deus”, segundo os seus líderes. A ayahuasca é usada por muito mais gente do que se imagina, assim como a participação de celebridades nacionais e internacionais no culto do Santo Daime. A morte do cartunista Glauco no ano passado levantou a questão da seita na mídia, mas sem grandes aprofundamentos.

O Santo Daime é proibido em quase todos os países do mundo, o que atrai grande número de adoradores a países como o Brasil, movidos pela curiosidade acerca do chá tropical que aqui é liberado. Em muitos casos, é utilizado acrescido de anfetamina o que torna o usuário fatalmente vítima de problemas psíquicos, como a paranóia e esquizofrenia.

O perigo das drogas aliadas às seitas místicas espalhadas pelo mundo tem motivado a criação de institutos de pesquisa e investigação sobre o assunto. Na França, a União Nacional das Associações de Defesa das Famílias e Indivíduos Vítimas de Seitas (http://www.unadfi.org) alertou recentemente que as drogas não só estão presentes em todas as seitas esotéricas como são parte essencial da “espiritualidade” trabalhada por elas. Em outras palavras, o uso de drogas é o que mantém crível a proposta de muitas seitas. Segundo muitos teóricos das próprias seitas, a droga possibilita uma abertura ao transcendente e uma maior compreensão das informações proveniente das “dimensões superiores”, o que o aproxima das aspirações gnósticas e esotéricas em geral. O uso de drogas estimula no usuário uma abertura, de fato, a teorias e explicações que o seu efeito confirme, daí o crescimento proporcional do uso de drogas e de seitas pelo mundo. Estas últimas em grande parte sustentadas com dinheiro vindo diretamente do tráfico de drogas.

Como sabemos, um dos elementos do gnosticismo é a busca do paraíso terrestre, um mundo extra-temporal com acesso interior, em que reina o prazer infinito e o conhecimento da ciência ou vontade divinas. Um exemplo da relação entre drogas e gnosticismo é o famoso poema de Samuel Taylor Coleridge, onde o poeta inglês narra um sonho que teve após dormir sob efeito de ópio e ter visões de um castelo paradisíaco e repleto de prazeres pertencente a Kubla Khan, antigo governante mongol. O fato deste sonho coincidir, mais tarde, com a descoberta das prováveis ruínas do suposto templo, sugeriram que Coleridge tivera uma visão extra-temporal ou tivera visitado outra dimensão a partir do uso da droga.

No livro The Diary of a Drug Fiend, Aleister Crowley cita a experiência de Coleridge. Crowley foi o bruxo criador do Satanismo moderno, se julgava a Grande Besta e é ainda popular entre celebridades da política, das artes e ciências em todo o Ocidente. Ele difundiu o uso de drogas como parte de um processo de libertação espiritual. Crowley foi um dos mais perversos personagens do século XX, era viciado em quase todo tipo de droga, principalmente heroína, e levou isso até seu leito de morte. Era aficcionado por oráculos chineses e dizia incorporar deidades orientais. A cultura popular o transformou em um ícone com grande poder de fascinação entre os jovens.

Yuri Bezmenov, ex-agente da KGB, conta que a agência manifestava grande interesse em exercer influência entre líderes de seitas indianas que recebiam constantes visitas de celebridades americanas. A KGB tinha objetivos claros quanto à influência destas doutrinas na sociedade ocidental justamente pelo caráter de alienação que elas levavam aos cidadãos. Em um contexto de Guerra Fria, não impressiona que o mundo ocidental tenha sido invadido por cultos orientais e esotéricos em suas formas mais toscas e deslocadas do seu sentido original. O objetivo era o enfraquecimento da moralidade cristã, grande empecilho ao avanço do comunismo.

A busca pela transcendência e pelo conhecimento das razões e dos sentidos dos mundos espirituais passou a ganhar certo prestígio no século XX, a partir da contracultura, com o resgate de nomes como Crowley, Spare e Blavatsky e sua inclusão na cultura pop, por conta da articulação das seitas gnósticas. As experiências extra-corpóreas, as visões de anjos e interações com entidades, sensações que remetem a um relacionamento direto com os mundos imateriais e outras dimensões de existência, finalmente deixaram de ser exclusividade dos mestres, dos sacerdotes e dos bruxos. Qualquer jovem, desiludido com o mundo que o cerca e com a imposição de padrões comportamentais dos quais ele discordarva, podia, afinal, conhecer o maravilhoso mundo das descobertas transcendentes e das experiências com criaturas verdes e espíritos de luz, mediante o simples e banal uso de uma droga entorpecente facilmente acessível, de consumo incentivado por meio da conduta de artistas comprovadamente orientados por mestres de seitas.

diary of a drug fiend aleister crowley coverAs políticas de “redução de danos”, cujo objetivo é orientar o usuário para o “uso responsável de drogas”, é amplamente defendida pelas Nações Unidas ao mesmo tempo em que o órgão luta para combater a intolerância religiosa forçando a legitimidade de seitas e cultos alternativos.


Mais tarde, Austin Osman Spare, discípulo de Crowley, ficou conhecido por seus escritos esotéricos nos quais prescrevia rituais da chamada magia sexual. O sexo, segundo Spare, concentra imensa força energética justamente por representar os instintos mais primitivos de busca pelo prazer. Tanto que Spare e seu mestre utilizavam as drogas como meios de alcançar estes supostos estágios superiores de consciência, e defendiam o uso de substâncias para vários tipos de tratamento psíquico e cura espiritual.

Segundo Spare,

para se poder apreciar adequadamente a idéia da Nova Sexualidade, é necessário que a mente se dissolva no Kia e que não haja stress na consciência (i.e., pensamento), pois os pensamentos modificam a consciência e criam a ilusão absurda de que o indivíduo ‘possui’ a consciência”. [1]

A partir da década de 1960, o psicólogo Timothy Leary ficou famoso por afirmar os benefícios espirituais e terapêuticos do LSD, considerando a droga psicotrópica como um elemento essencial para o progresso humano. Mesmo após sua expulsão de Harvard, depois de fazer experimentos de drogas com uma turma de jovens, Leary se tornou um dos mais influentes intelectuais do século, um verdadeiro ícone da contracultura. Leary era membro do Esalen Institute, o maior difusor dos movimentos Nova Era no mundo. Era também ligado à KGB e se dizia um continuador de Crowley.

psychedelic-experience-learyLeary criou oito categorias para as drogas, os chamados “Oito Circuitos de Consciência”, nos quais as drogas variavam conforme o nível de afinidade cognitiva ou social sobre o qual ela agia. Trata-se de “graus evolutivos” que se dirigem a uma superioridade conforme avança-se os circuitos. O ópio e seus derivados, por exemplo, pertencem ao primeiro circuito, o chamado “sopro de consciência”. A maconha fica no circuito cinco e o chá do Santo Daime (ayahuasca) está no nível mais alto (oito) de “transcendência”, depois do LSD (nível sete).

No livro A experiência psicodélica: manual baseado no livro tibetano dos mortos (1964), Leary destaca a importância de drogas como o LSD como chave de abertura da consciência, comparando seus efeitos com as proezas psíquicas das antigas religiões tibetanas. Junto a escritores como Fritjof Capra e outros contemporâneos, Leary defendia a adoção da psicologia oriental para a transformação e experimentação da consciência afim de ultrapassar novas fronteiras. O objetivo das experiências com LSD era a perda do ego, coisa necessária para alcançar a verdadeira transcendência.

“As reações físicas devem ser reconhecidas como sinais indicativos da transcendência. Evite tratá-las como sintomas de doença, aceite-as, una-se a elas, aproveite-as [...]. O flashback do ego-jogo é acompanhado por uma preocupação com a identidade. ‘Quem sou eu agora? Estou morto (a) ou não-morto (a)? O que está a acontecer?’ Você não consegue determinar. Vê o que o cerca e a seus como costumava fazer antes. Há uma sensitividade penetrante. Mas você está em outro nível. A compreensão do seu ego não é mais tão segura quanto antes”. [2]

Leary morreu em 1996. O livro A experiência psicodélica... foi escrito juntamente com os colegas de Harvard, Ralph Metzner e Richard Alpert. Metzer é hoje co-fundador e presidente da Green Earth Foundation, organização não governamental de fomento da educação e integração do homem com a natureza. É professor emérito da California Institute of Integral Studies e, junto de outros 10 pesquisadores, produziu um documentário Entheogen: o despertar do interior divino (2006) sobre o redescobrimento da magia e do xamanismo no mundo moderno unido-os a ideais ecológicos, outra agenda inspirada pelo esoterismo[1] neo-pagão.

Todos os grupos gnósticos trabalham com a idéia da busca pessoal pela transcendência, algo recorrente em todas as religiões. Ocorre que no espaço esotérico, especialmente nos que caracterizam a chamada Loja Negra ou Caminho da Mão Esquerda, esta busca se faz por meio de instrumentos exteriores ao homem, o que pode ser tanto a chamada magia sexual de Spare, como pelo uso de drogas psicotrópicas e alucinantes como mecanismos de elevação da consciência. Uma parte significativa destas pseudo-doutrinas esotéricas de loja negra ganhou o mundo da cultura ocidental em suas formas exotéricas e deu origem à cultura da Nova Era.

Dentre estes elementos exteriores que servem de instrumentos à elevação da alma, está, logicamente, o corpo. O papa Bento XVI sinalizou na encíclica Deus Caritas Est à questão do dito materialismo moderno e a sua adoração ao corpo, a evidente erotização no âmbito da cultura. Ao descrever o entendimento da palavra amor, delimitando entre as suas duas acepções, Eros e Ágape nas culturas gregas pagãs, aponta que a divinização do sexo ou o materialismo que atribuímos ao mundo de hoje, não se tratam tanto de uma idolatria do corpo ou à matéria, mas do rebaixamento do corpo ao papel de mero instrumento, do qual se fará uso na busca do prazer e até de uma transcendência. O erotismo atual “para o homem, não constitui propriamente uma grande afirmação do seu corpo. Pelo contrário, agora considera o corpo e a sexualidade como a parte meramente material de si mesmo a usar e explorar com proveito”. Neste caso, tudo vale para o prazer da transcendência, já que o corpo é uma parte inferior e rudimentar do homem, tal como todas as implicações do uso da matéria. Trata-se de uma sugestão muito cabível: a de que as drogas e o erotismo dos dias atuais não têm, como muitos pensam, relação com o materialismo e sim com especulações místicas anti-materialistas.

Ahmed Youssef, muçulmano brasileiro que vive hoje na China, diz que a partir da experiência mística faz-se a confusão, quando o indivíduo confunde Deus com ele mesmo. E as drogas reafirmam o mérito do indivíduo, já que a “experiência mística” passa a ser controlada por ele. Guenon reafirma a confusão quando trata do espiritismo, ao afirmar que muitas das manifestações de cunho místico são reais, mas representam um relacionamento com resíduos psíquicos inerentes à corporalidade e não à espiritualidade como é interpretada (metenpsicosis). Crowley dava grande importância a estes “resíduos” e os considerava “criaturas geradas artificialmente”, e então cita os estudos de Paracelso. A criação de organismos já existentes em planos sutís, como Crowley descreve, representava para ele o grande relacionamento com a Serpente.

fdcover500O controverso psicólogo da contracultura Timothy Leary, seguidor de Aleister Crowley (e aí temos uma amostra de cumplicidade mais do que evidente), exerce ainda uma influência notória sobre toda a cúpula do globalismo tecnocrata ocidental. Seria um exagero afirmarmos que parte dos intelectuais dirigentes das Nações Unidas está envolvida em planos que foram iniciados por Crowley, a “Grande Besta”? Crowley, Spare e Leary (só para citar estes poucos autores), tiveram conhecidos adeptos no meio artístico, sabe-se. Fica a pergunta: e onde mais? O fato é que muitos de seus seguidores estão hoje engajados na causa ambiental ou em seitas de grande poder político e continuam a defender o uso de drogas para encontrar um tipo de transcendência mística. As políticas de “redução de danos”, cujo objetivo é orientar o usuário para o “uso responsável de drogas”, é amplamente defendida pelas Nações Unidas ao mesmo tempo em que o órgão luta para combater a intolerância religiosa forçando a legitimidade de seitas e cultos alternativos, em detrimento das grandes religiões vistas como intolerantes e fundamentalistas (como denuncia o livro False Dawn, de Lee Penn, ainda sem tradução para o português).

Drogas de uso declaradamente místico como a Ayhauasca (Santo Daime) são liberados no Brasil enquanto proibidas na maioria dos países do mundo. Tendo em vista o crescimento do comércio de drogas no país, motivado por conluios com o governo brasileiro, vemos aí bons elementos para crer que os fundamentos satanistas de Crowley foram motivadores de um movimento que conta hoje com todos os instrumentos disponíveis para crescer.

Krokodil - mo de usurioNão há dúvidas de que desde o sonho de Coleridge, até as teorizações de Leary, há um elemento e uma sequência de sugestões que provém não só de pessoas altamente temíveis, mas necessariamente de manifestações malignas objetivas legadas por meios subjetivos e utilizando-se de fraquezas humanas como o hedonismo na busca do prazer, inflando-as e por meio de um suporte teórico bastante sofisticado. Nenhuma fraqueza humana (desejamos acreditar) teria o poder de teorizar-se em um sistema que multiplicasse o desejo tão agudo do próprio mal ao ponto do resultado que vemos nas imagens dos efeitos do krokodil e tantas outras. Se em Fátima foi dito que a Rússia espalharia seus erros pelo mundo, talvez não se estivesse referindo somente ao comunismo que matou 100 milhões de pessoas no século XX, mas também a este terrível aspecto da morte que vemos nas imagens e que traz em sua essência a própria manifestação física do mal.

Observem que Crowley, ao intitular-se a Grande Besta, iniciava um processo de destruição do homem mediante o hedonismo. Leary, por sua vez, ao prometer uma elevação da consciência, também pregava o fim do ego e a negação da própria consciência. Do mesmo modo, prometendo o prazer e o sentir-se vivo, as drogas terminam destruindo o corpo. Por fim, é fácil perceber que as vítimas dessa droga assemelham-se a cadáveres. Certamente eles já invejam os mortos, mas foram terrivelmente enganados pela morte.

(Continua).

Fonte: http://www.midiasemmascara.org

MINHAS REFLEXÕES:

Sei que as imagens são fortes, mas necessárias para que se compreenda o estrago feito pelas drogas!

Infelizmente, nem sempre são visíveis assim! Os usuários vão se desfazendo sem perceber!

O prazer momentâneo não compensa! O preço pago é muuuito alto e/ou pagável com a vida!

Quanto vale a nossa vida?

O ABORTO E O TRONO DE MOLOCH

moloqueO retorno do infanticídio, do aborto e da eutanásia, e a perseguição anticristã: o velho paganismo retorna à sociedade, com a sede de sangue inocente típica de seus velhos e falsos deuses.


O altar do deus cananita Moloch possuía a estátua de um bezerro de bronze com uma fornalha em seu ventre onde, em honra à divindade, as mães depositavam seus próprios filhos. Para amenizar o horror dessas mães, os sacerdotes cuidavam para que as trombetas fossem tocadas bem alto afim de que não se ouvisse o choro infernal das crianças sacrificadas.

Este tipo de prática religiosa era também comum entre fenícios, amonitas e até entre os primeiros romanos, mas o cristianismo os fez aparentemente desaparecer. Por séculos, a prática do infanticídio permaneceu vista como expressão do próprio mal. O paganismo dos cátaros, a despeito de uma fé cega no transcendente, trouxe de volta o pesadelo do aborto e do suicídio como solução para a salvação em Cristo, em uma tentativa de transfigurar a fé cristã em seu oposto.

Hoje vemos por todo lado a defesa do aborto e do infanticídio (o “aborto pós-natal”), como método contraceptivo ou como meio de seleção artificial do seres humanos mediante a constatação de deformidade ou enfermidade incurável. Com isso, buscam escolher quem deve nascer a partir de critérios de valoração baseados em um sofrimento indesejável, como se houvesse sofrimentos desejáveis.

O paganismo é algo que subjaz na ideia do aborto, tal como o sacrifício de bebês era inerente ao culto a Moloch. A diferença da fé dos primeiros pagãos para com a dos últimos está no objeto adorado. E no caso presente, temos a chamada comunidade médica ou científica, mas podemos ampliar o rol de sacerdotes até alcançarmos os intelectuais do controle populacional, do planejamento familiar, etc. O derramamento de sangue inocente continua sendo a solução para aplacar sofrimentos humanos, tal como no paganismo primitivo. O trono de Moloch, portanto, permanece vivo como a chama de uma fornalha que é alimentada com sangue, com carne viva.

O mesmo cristianismo que substituiu as práticas a Moloch, tal como a tantos deuses pagãos na Antiguidade, é aquele que agora é atacado globalmente, justamente pelos filhos daquele que necessita de alimento, adoração e sacrifícios, e que aguarda nos altares secretos, montados em clínicas de aborto por toda a parte. É a revanche do paganismo cuja crueldade não foi capaz de vencer a misericórdia do novo mundo cristão que se tornou real.

Vingadas as suas perdas, pretendem eles estabelecerem um reino pagão, assemelhado ao que as Nações Unidas chamam de comunidade internacional, para o qual luta ardentemente uma tal United Religions Initiative, visando a emancipação de velhas crenças hoje periféricas, e que elevará o culto a Moloch finalmente ao status de religiosidade legítima.

Cristian Derosa é jornalista.

Fonte: http://www.midiasemmascara.org

MINHAS REFLEXÕES

Não podemos regredir!

O sangue das crianças não podem, mais, continuar atendendo a qualquer deus, estado emocional, questões sociais,..!

Imaginem se todos que, a princípio, não têm condições financeiras para criar seus filhos optassem por matá-los, como se fazia antigamente...

Ainda que o feto seja especial, resultado de estupro, a vida sobrepõe!

Há vida desde a concepção, portanto, aborto é infanticídio!

Fóra Moloch, em Nome de Jesus!!!

NÃO AO ABORTO! SIM À VIDA!!!


CIDADANIA: um investimento para o futuro!

Eleitor precisa se dar conta que votar é coisa séria

Escrito por Walter Ciglioni é vice-presidente da Associação Paulista de Imprensa (API).
Qua, 09 de Novembro de 2011 03:13

Por Walter Ciglioni

Quando um cidadão ainda se vê capaz de se revoltar com os abusos da classe política, a democracia, pra ele, ainda tem algum sentido. A revolta mantém acesa a chama da mudança. Mas pra onde um povo pode seguir se não apenas o que vê no retrovisor o envergonha, como o que se apresenta como possível futuro é motivo de piada?

Infelizmente, é nessa encruzilhada que a propaganda política tem colocado o eleitor brasileiro, exibindo candidatos que poderiam estar em qualquer concurso de miss ou de humorista — mas por ora se mostram alheios ao compromisso público que a vida política exige. O eleitor que se cuide. Porque, dependendo da decisão tomada, não poderá confiar naqueles que foram escolhidos pra cuidar de todos nós.

Há de se notar que, como eleitores, estamos mais conectados à informação. A internet nos municia em tempo real e a mobilização política nas redes sociais se tornou mais atrativa que a militância de rua. Mas ainda existe um Brasil profundo cujo voto passa muito ao largo da informação — deixa-se levar pela risonha e maquiada propaganda política, sobretudo da TV e do rádio, e ainda se vende por uma camiseta ou cesta básica. E mesmo os sujeitos mais bem informados, por irresponsabilidade, preguiça ou sob o argumento fácil do voto de protesto, podem ceder à perversa lógica do “quanto pior melhor” e catapultar aos postos de comando personagens politicamente obscuros.

Eis que a tentação do voto feliz é cuidadosamente plantada. Marqueteiros de bolsos salivantes se esmeram em fazer jingles e criar personagens que abram o sorriso — e por que não, a gargalhada? — do eleitor. Mudar o resultado desse esforço muito bem pago depende de nós. De escolhermos para as assembléias e governos estaduais, o Congresso e o Palácio do Planalto os candidatos que estiverem mais bem preparados pra serem empregados do povo – e não os que saíram melhor na foto, criaram a música mais popular ou nos fizeram rir mais.

Escolher um líder exige um segundo passo: cobrar o acordo assumido, em troca da confiança que depositamos nele. Por isso o voto não pode ser munição pra roleta russa. Em nossa missão eleitoral, o disparo impensado pode premiar a incompetência e fazer explodir a tragédia coletiva.

Nas campanhas de entidades do Judiciário brasileiro das quais participei nos últimos 20 anos, aprendi que a grandeza de um líder tem como base o compromisso. Os que o honraram são, hoje, respeitados, inspiram orgulho e admiração. Foram cobrados pelo que prometeram e corresponderam ao desafio.

No Executivo e no Legislativo, não temos essa tradição de cobrança que há em entidades associativas e sindicais. Vale outra lógica perversa: a do coração que, para não sofrer, se recusa a ver, não se envolve, não exige. E assim vai escrevendo seu ensaio sobre a cegueira.

Não foi essa a escrita que meus pais me legaram, tampouco a que desejo para o Brasil dos eleitores de hoje e amanhã. Não posso ensinar à minha filha menos do que me foi ensinado. Mas receio que, quando ela for eleitora, os bons líderes já não tenham mais voz para um povo que se esqueceu de refletir. Que sejamos um barco à deriva, empurrado pela inércia de não sabermos votar.

Enquanto o eleitor não enxergar a fundo os dirigentes pra chamar de seus, enquanto não cobrar o acordo assumido e responder a ele, mais uma vez, com o voto, terá o povo o líder que sua própria falta de compromisso merecer. Rir diante da urna próxima não vai ter graça nenhuma quando o futuro vier cobrar de nós a fatura da irresponsabilidade.

Walter Ciglioni é vice-presidente da Associação Paulista de Imprensa (API).

MINHAS REFLEXÕES:

Nem precisa "minhas reflexões"! O autor do artigo nos colocou no "banquinho" para pensar!

Exercer a cidadania, de forma consciente - sob a ótica do dever, é investir no futuro!

Principalmente, em ano de pleito eleitoral, não podemos deixar de fazer esta reflexão!

Parabéns Walter Ciglioni!


DUAS VERSÕES??? SENADOR MAGNO MALTA VAI À EMBAIXADA DO IRÃ PEDIR INFORMAÇÕES SOBRE O CASO "PASTOR YOUCEF NADARKHANI"


Magno Malta pede Irã para não enforcar pastor cristão

Magno Malta marcou audiência com o embaixador do Irã no Brasil
Senador Magno Malta (PR/ES), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Família, em audiência nesta terça-feira, pediu clemência ao Embaixador da República Islâmica do Irã, Mohammad Alighanezadeh, para anistiar da condenação à morte o pastor iraniano acusado por convicções religiosas cristãs

Para o senador Magno Malta, que fez questão de marcar a audiência na própria embaixada do Irã, em Brasília, “a defesa à vida, independentemente de convicções doutrinárias e ou espirituais, é dever de todos nós, principalmente nós brasileiros, de princípios cristãos, não poderemos de forma alguma aceitar passivamente, a ameaça e como se alardeia, a concretização, de uma barbárie como essa, a um ser humano. Assim procuramos a autoridade competente para esclarecer os fatos graves”, frisou Malta.

Para o embaixador, Magno Malta, deixou claro que “ainda que não tenhamos nenhum poder de intromissão na política de outro país, que tem sua soberania, não poderemos nos furtar de apelar para um sentimento humanista e impedir tal execução. Por isso sugerimos ouvir e debater com o representante daquele País, para levarmos nosso apelo, de poupar a vida do Pastor Yousef Nakarkhani”, justificou Malta.

Magno Malta, ao lado de outros parlamentares vem cobrando também uma posição do Governo Brasileiro em favor da Vida. O embaixador do Irã, gentilmente, convidou a Frente da Família para visitar os costumes islâmicos. “Aceitamos o convite e queremos uma maior aproximação com o povo do Irã, afinal vivemos em universo globalizado e não podemos ficar omissos”, disse o senador.

Segundo Magno Malta, embora o Alcorão, a lei maior do islamismo, puna quem desvia da fé, mas existe a lei civil que evita a condenação. O embaixador do Irã explicou para os representantes da Frente Parlamentar da Família que o acusado ainda não foi julgado e também não é pastor de formação. “Mas não cometeremos injustiça”, prometeu Mohammad.

O Presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Paulo Paim (PT-RS) também já recebeu o requerimento e deve marcar a audiência pública para ouvir o embaixador na próxima semana. “Enforcamento em pleno 2012 por questões religiosas é um verdadeiro retrocesso da humanidade”, disse Paim.

O embaixador Mohammad Alighanezadeh pediu ao senador Magno Malta para também olhar cidadão do Irã que está preso no Brasil. Magno prometeu levantar informações e apurar a realidade dos fatos. “Estou muito satisfeito com a cordialidade do embaixador e também otimista para conquistar a clemência para o cristão acusado por não negar Jesus”, salientou Malta.

Magno Malta que marcou audiência com o embaixador do Irã no Brasil, foi acompanhado dos senadores Sergio Petecão (PMN/AC) e Lauro Maranhão (PR/SE), além de vários deputados federais. “Fomos até a embaixada mostrar nosso respeito pelo islamismo e queremos ser respeitado”, finalizou Magno Malta, que fez longo pronunciamento no plenário do Senado Federal.

O fato novo é que o acusado Yousef Nakarkhani ainda não foi julgado. “Alcorão e a Bíblia sagrada merecem respeito. Mas temos que respeitar a lei civil de cada país”, encerrou Malta, em pronunciamento marcado pelo senso de justiça.

Fonte: Assessoria de Imprensa

MINHAS REFLEXÕES:

A semana passada conversei com o Senador Magno Malta sobre o caso "Pastor Youcef Nadarkhani". Lhe pedi para averiguar, melhor, os fatos. Nas redes sociais já noticiavam sua condenação e, até, sua morte por forca!

De pronto, o Senador Magno Malta foi ao plenário e fez um discurso sobre o caso e se comprometeu em contatar a Embaixada do Irã para saber informações.

Ontem, um pouco antes da audiência com o Embaixador do Irã, o Senador me ligou e disse que estava a caminho daquela Embaixada, junto com ele, alguns senadores e deputados federais. Por volta das 19h00, o Senador me retornou informando que já havia saído da reunião e que faria um pronunciamento no plenário. Quem me segue no twitter e no face viram minhas publicações e, muitos, acompanharam o respectivo discurso . Parte do teor do pronunciamento está no artigo acima.

Neste mês, este caso voltou às redes sociais e imprensa, com mais intensidade, inclusive, a Rede Globo noticiou a sentença do Pastor Youcef.

As informações estão desencontradas, há muito tempo!

O Embaixador do Irã informou aos parlamentares que a pena de morte só existe na lei religiosa do islã, em caso de apostasia, mas não na lei civil, razão pela qual o Pastor Youcef não estaria sentenciado de pena de morte. Foi uma resposta "lógica", portanto, "convincente".

Fico, aqui, pensando:
1. Será que esta não é a razão de o Embaixador informar que o pastor está preso por outros crimes e não por apostasia?

2. Será que, verdadeiramente, o fato de não existir lei civil que ampare a pena de morte evitaria "sentença" de morte ao pastor iraniano cristão?

3. O Embaixador do Irã prometeu intermediar o contato dos parlamentares com o advogado de Nadarkhani, em troca de apoio para sua embaixada no caso do iraniano preso no Brasil.

O caso do iraniano preso no Brasil:

O iraniano Hamid Albodelli, de 35 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas ontem na orla de Copacabana, na zona sul do Rio, com 93 papelotes de cocaína e R$ 700. De acordo com a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), o estrangeiro tinha um serviço de "disque droga" para entrega do entorpecente a domicílio.

A prisão foi gravada em vídeo pelos policiais. A abordagem aconteceu em frente da Escola Municipal Doutor Cícero Penna, na Avenida Atlântica. O iraniano não reagiu, mas tentou convencer os agentes que a droga era para consumo próprio. No entanto, ao ser informado que era investigado desde 2010, Albodelli logo admitiu vender drogas na zona sul carioca.

Ele levou os agentes da DPCA até sua residência, no bairro da Lapa, região central da cidade. No interior do apartamento, foram encontrados mais 160 sacolés de cocaína, 317 gramas do entorpecente em pedra, além de R$ 2.300,00 em espécie, 70 dólares, 50 euros, 1 notebook e grande quantidade de material para endolação.

De acordo com a delegada titular da DPCA, Bárbara Loma, o iraniano disse que está há dez anos no país e que tem um filho brasileiro. "Ele foi reconhecido pelos nossos agentes que o investigaram na época que estávamos na 15ª DP da Gávea (zona sul), em 2010.

Vemos que "bonzinho" este iraniano, né? Este tipo de pedido, em troca de informações sobre o pastor Youcef, me deixa perplexa, ou seja, sem saber, ao certo, qual a intenção do Embaixador! Sabemos que está defendendo a sua Nação, mas... enfim...

3. O Embaixador informou aos parlamentares que Youcef não é pastor de formação, mas auxiliar de pedreiro - ué, mas não poderia estar "pastoreando" vidas? Quantos missionários e seus discípulos são pastores de formação? Eu sei que são informações adicionais, mas que não nos convence contra o pastor Nadarkhani!

Ressalto que, apesar das reflexões acima, fiquei feliz em saber que o Pastor Youcef está vivo! Só por esta notícia, se verdadeira, já valeu, muuiiito, a estada dos parlamentares na Embaixada do Irã.

Ainda, a fala do Senador Magno Malta, em plenário, que disse "vai monitorar este caso", nos deixou menos preocupada. Que bom poder contar com o Senador Magno Malta que, até hoje, tem atuado com intrepidez, ousadia, sem medo de buscar a verdade! Contamos contigo, Senador!!

Infelizmente, palavras não bastam! Será, mesmo, preciso que o Senador Magno Malta e demais parlamentares apurem a veracidade das informações dadas pelo Embaixador Mohammad, que prometeu: "não cometeremos injustiça".

Assim esperamos!!! Ficaremos atentos!!!



LIBERDADE RELIGIOSA: Caso Pastor Youcef Nadarkhani continua provocando mobilização no Congresso Nacional

Magno Malta quer embaixador do Irã explicando motivo da sentença de morte de pastor cristão

28 FEVEREIRO 2012.

Senador Magno Malta vai lutar contra o enforcamento do pastor.
Senador Magno Malta vai lutar contra o enforcamento do pastor.

Senador Magno Malta (PR/ES) pediu no plenário para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa convide o embaixador do Irã no Brasil para explicar o motivo da condenação do pastor Youcef Nadarkhani, 34, que será enforcado a qualquer momento por negar a Cristo.

Senador Magno Malta marcou para esta quarta-feira, às 17 horas, reunião com lideranças da Frente Parlamentar da Família para defender o pastor Youcef, que foi preso acusado de tentar evangelizar, o que pode levar à pena de morte no país. “Respeitamos os islamismo e também queremos ser respeitados. O mundo não pode aceitar tamanha violação dos Direitos Humanos em pleno 2012”, disse Magno Malta.

Magno Malta pediu que o Irã cancele a sentença. "Eu repudio o fato de que Youcef Nadarkhani, um líder cristão, possa ser executado por se recusar a cumprir a ordem da Suprema Corte para que ele se convertesse ao islamismo. Isso demonstra que o regime iraniano continua não respeitando o direito à liberdade religiosa”. Frisou o senador.

Malta emocionou os parlamentares, ao lembrar trechos do livro Torturado por Amor a Cristo, narrativa dos sofrimentos e do testemunho nos países atrás da Cortina de Ferro, do autor Richard Wurmbrand. Trata-se do relato de um cristão que foi torturado ao extremo, até perto do filho para negar o cristianismo, mas não resistiu e resolveu falar, quando o filho pediu: “não negue o evangelho pai, não negue nossa terra”.

Youcef Nadarkhani se recusou a cumprir uma ordem judicial que o obrigava a se converter novamente ao islamismo. A sentença foi proferida por uma corte na província de Gilan, na cidade de Rasht. “Peço ao senador Paulo Paim, presidente da Comissão de Direitos Humanos, que interceda em favor deste herói. Eu pessoalmente também faria o mesmo. Temos que ouvir o embaixador do Irã para esclarecer esta intolerância religiosa, este preconceito criminoso contra o cristianismo e tamanha discriminação religiosa re pudiada por todos os segmentos do mundo”, disse o senador, que marcou uma reunião com diversas lideranças para mais este enfrentamento.

Presente no plenário, senador Paulo Paim, imediatamente respondeu que vai acatar a solicitação do senador Magno Malta e convocar o embaixador do Irã no Brasil e também participará da campanha contra esta cruel sentença de enforcamento.

Veja o video da discurso do Senador Magno Malta, no plenário do Senado, no último dia 28:

http://www.youtube.com/watch?v=MWrJOjULXl4&feature=youtu.be

Fonte: Assessoria de Imprensa


Magno Malta entrega requerimento para Comissão de Direitos Humanos para ouvir embaixador do Irã






"Respeitamos o islamismo e queremos ser respeitado", justificou Malta

Senador Magno Malta (PR/ES) Requeriu a realização de audiência pública, nesta Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, tendo como convidado o Senhor Embaixador da República Islâmica do Irã, Mohammad Alighanezadeh, para que seja esclarecida a condenação à morte de um pastor iraniano, por suas convicções religiosas.

Para o senador Magno Malta “a defesa à vida, independentemente de convicções doutrinárias e ou espirituais, é dever de todos nós, principalmente nós brasileiros, de princípios cristãos, não poderemos de forma alguma aceitar passivamente, a ameaça e como se alardeia, a concretização, de uma barbárie como essa, a um ser humano”.

Continuou Magno Malta, “ainda que não tenhamos nenhum poder de intromissão na política de outro país, que tem sua soberania, não poderemos nos furtarmos de apelar para um sentimento humanista e impedir tal execução. Por isso sugerimos ouvir e debater com o representante daquele País, para levarmos nosso apelo, de poupar a vida do Pastor Yousef Nakarkhani”, justificou Malta.

A senadora Ana Amélia (PP/RS) também pediu audiência nesta manhã de quinta-feira, audiência com a Ministra da Casa Civil, Gleise Hoffman, para cobrar uma posição do Governo Brasileiro em favor da Vida. “O governo Federal não pode aceitar tamanha intolerância e preconceito mesmo sendo de outro país, afinal, vivemos em um universo globalizado e não podemos ficar omissos”, disse a senadora.

O Presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Paulo Paim (PT-RS) recebeu o requerimento e deve marcar a audiência pública para ouvir o embaixador na próxima semana. “Enforcamento em pleno 2012 por questões religiosas é um verdadeiro retrocesso da humanidade”, disse Paim.

Deputada Lauriete (PSC/ES) também participou da reunião e declarou ser contra a pena de morte em qualquer lugar do mundo. “Sou defensora da vida, do amor e da fraternidade. O pastor que não negou Jesus é um herói”, disse a parlamentar.

Magno Malta também marcou audiência com o embaixador do Irã no Brasil. “Vamos até a embaixada mostrar nossa indignação. Respeitamos o islamismo e queremos ser respeitado. Isso, em bom tom, vou falar,, cara a cara com Mohammad Alighanezadeh”, finalizou Magno Malta.

Fonte: Assessoria de Imprensa

MINHAS REFLEXÕES:

É isso ai!!! Talvez seja a oportunidade para a escolha "entre a lei e a graça", em prol da dignidade humana!

A vida, em primeiro lugar! Nosso Bem Maior!!!!!

SIM à LIBERDADE RELIGIOSA; SIM à VIDA!!!